GERSON SIMÕES
MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
A
grande dor dos
nossos irmãos do
Haiti
Diante do
terremoto
devastador
ocorrido no
Haiti,
destruindo
edifícios,
casas,
instalações
públicas,
igrejas,
escolas,
hospitais, lojas
comerciais,
arrasando
praticamente
Porto Príncipe,
capital do país,
no qual morreram
milhares de
pessoas, como
entender a
Justiça de Deus
nessa tragédia,
se Deus é justo
e ama todos os
Seus filhos?
Como entender as
mortes coletivas
ocorridas na
mesma catástrofe
segundo o
ensinamento de
Jesus: “a cada
um será dado
segundo as suas
obras”, baseado
na Lei de Ação e
Reação?
Acontece que,
por força dessa
lei, cada um de
nós sofre
individualmente
as consequências
dos erros
praticados nesta
encarnação ou em
vidas passadas.
É a chamada lei
de retorno, que
faz voltar o mal
praticado também
simultaneamente,
tanto sobre o
indivíduo,
quanto sobre uma
“individualidade
coletiva”: é o
caso, por
exemplo, de um
grupo de pessoas
que erraram
juntas na mesma
família, ou em
um país, através
dos resgates
coletivos.
Explicando
melhor:
imaginemos
guerreiros, como
os nazistas, que
massacraram os
nossos irmãos
judeus e outros
povos,
destruindo
casas, matando
mulheres e
crianças sob os
seus escombros,
fazendo milhares
de vítimas. É
lógico que os
Espíritos desses
guerreiros, ao
encarnarem na
Terra em novos
corpos, atraídos
por uma força
magnética pelos
crimes
praticados
coletivamente,
se reúnem numa
localidade, e
sofrem “na
pele”, por meio
de uma
catástrofe
natural, como a
que aconteceu no
Haiti, o mesmo
mal que fizeram
às suas vítimas
de encarnações
passadas.
Como se sabe, “a
semeadura é
livre, mas a
colheita é
obrigatória!”.
Mas, diante de
tanta dor,
lembrando o
convite
endereçado por
Jesus a todos os
sofredores:
“Vinde a mim
todos vós que
estais aflitos e
sobrecarregados,
que Eu vos
aliviarei”, é
claro que todos
os Espíritos
desencarnados na
tragédia foram
por Ele
amparados.
Jesus também
continua
amparando os
sobreviventes do
Haiti, sobretudo
inspirando a
solidariedade
aos que podem
ajudá-los,
material e
espiritualmente,
por meio de
orações.
Afinal de
contas, a dor
deles é a do
Cristo, e nossa
também, pois
todos somos
irmãos!