Uma amiga nos pergunta sobre
a prece, sua importância em
nossa vida e em que
situações devemos
utilizá-la.
A prece faz parte dos
chamados recursos
espirituais que nós
espíritas jamais poderíamos
relegar a um plano
secundário.
Em O Evangelho
segundo o Espiritismo,
um Espírito que fora na
Terra pastor protestante -
Monod - sugere que façamos
nossas preces à noite, antes
de dormir, e de manhã, antes
de nos levantarmos.
Comentando essa
recomendação, Kardec
explicou na Revista Espírita
que a prece diária deveria
ter como modelo a Oração
Dominical, que todos os
cristãos conhecem, pela sua
profundidade, singeleza e
objetividade.
Num dos livros de Yvonne A.
Pereira, o Dr. Bezerra de
Menezes sugere-nos também a
prece na hora das principais
refeições e explica o porquê
da importância dessas
orações. Entre outras
coisas, a prece ajuda na
harmonização do ambiente e
torna mais substancial o
efeito dos alimentos
ingeridos.
Joanna de Ângelis, que é,
segundo pensamos, quem
melhor tratou do tema até
hoje, afirma que o ato de
orar com fervor, com
confiança e fé é importante
por si mesmo,
independentemente da
resposta que a oração terá.
Ao orar, explica Joanna, a
pessoa se põe em contato com
as forças superiores que
regem a vida e com isso se
vitaliza.
Pesquisas recentes na área
médica vêm comprovando o
valor indiscutível da prece
e da religião nos processos
terapêuticos e
imunológicos.
Concluindo, podemos então
dizer que orar faz bem
sempre, não importa o lugar,
mas lembremos que a prece
deve ser simples, clara,
objetiva e, sobretudo, um
ato de humildade da criatura
perante o Criador, algo que
a eleve espiritualmente e
propicie, assim, os efeitos
apontados por Joanna de
Ângelis.
|