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O Espiritismo responde
Ano 3 - N° 148 - 7 de Março de 2010
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


 
Uma amiga nos pergunta como o Espiritismo vê a questão do casamento e o divórcio, bem como, a propósito dos animais, se eles possuem alma e qual a sua escala evolutiva. 

A instituição do casamento é considerada pela Doutrina Espírita como um progresso na marcha da Humanidade. Sua abolição equivaleria a um retrocesso à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes. O assunto é tratado em O Livro dos Espíritos, itens 695 e seguintes.

Com relação ao divórcio, embora a Doutrina Espírita não o incentive, a posição espírita é bem clara. Se adotado como medida extrema que evite um dano maior à família, o divórcio não é contrário à lei divina, porquanto apenas reforma o que os indivíduos fizeram e se aplica somente nos casos em que, na união conjugal, não se levou em conta a lei de amor. Foi por isso que nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento, visto que em caso de adultério, conforme registra o Evangelho segundo Mateus (cap. 19, versículos 3 a 9), o próprio Mestre admitia que a pessoa lesada desse à outra a carta de separação. 

Nesta revista o dois assuntos foram tratados inúmeras vezes, como a leitora pode conferir clicando nos links seguintes:
http://www.oconsolador.com.br/ano2/63/especial.html e
http://www.oconsolador.com.br/ano2/53/esde.html

No tocante aos animais, os estudiosos espíritas entendem que são eles seres em evolução, tanto orgânica quanto espiritual. Dotados de alma, são nossos companheiros de jornada, merecendo ser respeitados e, sobretudo, amados. Sobre o assunto vale a pena ler o artigo de Irvênia Prada disponível nesta revista em http://www.oconsolador.com.br/9/especial.html

 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita