Uma amiga nos pergunta como
o Espiritismo vê a questão
do casamento e o divórcio,
bem como, a propósito dos
animais, se eles possuem
alma e qual a sua escala
evolutiva.
A instituição do casamento é
considerada pela Doutrina
Espírita como um progresso
na marcha da Humanidade. Sua
abolição equivaleria a um
retrocesso à infância da
Humanidade e colocaria o
homem abaixo mesmo de certos
animais que lhe dão o
exemplo de uniões
constantes. O
assunto é tratado em
O Livro dos Espíritos,
itens 695 e seguintes.
Com relação ao divórcio,
embora a Doutrina Espírita
não o incentive, a posição
espírita é bem clara. Se
adotado como medida extrema
que evite um dano maior à
família, o divórcio não é
contrário à lei divina,
porquanto apenas reforma o
que os indivíduos fizeram e
se aplica somente nos casos
em que, na união conjugal,
não se levou em conta a lei
de amor. Foi por isso que
nem mesmo Jesus consagrou a
indissolubilidade absoluta
do casamento, visto que em
caso de adultério, conforme
registra o Evangelho segundo
Mateus (cap. 19, versículos
3 a 9), o próprio Mestre
admitia que a pessoa lesada
desse à outra a carta de
separação.
Nesta revista o dois
assuntos foram tratados
inúmeras vezes, como a
leitora pode conferir
clicando nos links
seguintes:
http://www.oconsolador.com.br/ano2/63/especial.html
e
http://www.oconsolador.com.br/ano2/53/esde.html.
No tocante aos animais, os
estudiosos espíritas
entendem que
são eles seres em evolução,
tanto orgânica quanto
espiritual. Dotados de alma,
são nossos companheiros de
jornada, merecendo ser
respeitados e, sobretudo,
amados. Sobre o assunto vale
a pena ler o artigo de
Irvênia Prada disponível
nesta revista em
http://www.oconsolador.com.br/9/especial.html.
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