WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 153 - 11 de Abril de 2010

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 
 

Fatalidade, determinismo
e livre-arbítrio


Um dos atributos de Deus, enumerados por Allan Kardec no capítulo III de O Livro dos Espíritos, é que Ele é soberanamente justo e bom; que a sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas; e que esta sabedoria não nos permite duvidar nem da justiça nem da bondade de Deus. 

Logo, “aquilo que é  infinitamente sábio, justo e bom não pode produzir nada que seja desrazoável, mau e injusto”, explica o Codificador, no capítulo III – O bem e o mal – do livro A Gênese. 

Se o homem agisse rigorosamente de conformidade com as leis divinas, evitaria os males mais amargos e viveria feliz sobre a Terra. Se ele assim não age, é em virtude de seu livre-arbítrio. 

É comum ouvirmos as pessoas dizerem: “foi uma fatalidade”. Será? 

Em resposta a Kardec, na questão 853, de O Livro dos Espíritos, anotamos que “fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podeis furtar-vos”. 

A fatalidade, informam os Espíritos na resposta à questão 851, “não existe senão para a escolha feita pelo Espírito, ao encarnar-se, de sofrer esta ou aquela prova; ao escolhê-la, ele traça para si mesmo uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição em que se encontra. Falo das provas de natureza física, porque, no tocante às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o seu livre-arbítrio sobre o bem e o mal, é sempre senhor de ceder ou resistir. Um bom Espírito, ao vê-lo fraquejar, pode correr em seu auxílio, mas não pode influir sobre ele a ponto de subjugar-lhe a vontade. Um Espírito mau, ou seja, inferior, ao lhe mostrar ou exagerar um perigo físico pode abalá-lo e assustá-lo, mas a vontade do Espírito encarnado não fica por isso menos livre de qualquer entrave”. 

Neste ponto, Allan Kardec, arguto como era, pergunta (questão 853-a): “Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, não morreremos se a nossa hora não chegou?” 

A resposta: “– Não, não morrerás, e tens disso milhares de exemplos. Mas quando chegar a hora de partir, nada te livrará. Deus sabe com antecedência o gênero de morte por que partirás daqui, e frequentemente teu Espírito também o sabe, pois isso lhe foi revelado quando fez a escolha desta ou daquela existência”. 

Há fatos que devem ocorrer forçosamente e que a vontade do Espírito não pode evitar? É a pergunta de Allan Kardec (questão 859-a).

Resposta: “– Sim, mas que tu, quando no estado de Espírito, viste e pressentiste, ao fazer a tua escolha. Não acredites, porém, que tudo o que acontece esteja escrito, como se diz. Um acontecimento é quase sempre a consequência de uma coisa que fizeste por um ato de tua livre vontade, de tal maneira que, se não tivesses praticado aquele ato, o acontecimento não se verificaria. Se queimas o dedo, isso é apenas a consequência de tua imprudência e da condição da matéria. Somente as grandes dores, os acontecimentos importantes e capazes de influir na tua evolução moral são previstos por Deus, porque são úteis à tua purificação e à tua instrução”.

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita