WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
 
Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 153 - 11 de Abril de 2010

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

Memórias do Padre Germano

Amália Domingo Sóler

(Parte 15)

Damos continuidade nesta edição ao estudo do clássico Memórias do Padre Germano, que será aqui estudado em 20 partes. A fonte do estudo é a 21ª edição do livro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Quem foi Elói?

Elói, proprietário de um castelo próximo da aldeia, era um ser miserável e corrupto, atolado na mais completa abjeção, que matava pelo único prazer de matar. E tais foram seus feitos, que um dia se viu despojado de todos os bens, além de ver colocada a cabeça a prêmio. Todas as excomunhões pesavam sobre ele e seus filhos; a Igreja lhes cerrara as portas, e o Papa dera as ordens mais severas para que nenhum vigário do Cristo lhes permitisse entrar no templo bendito. Padre Germano não respeitou tal ordem e tanto lutou pela conversão moral de Elói, que acabou vencendo. (Memórias do Padre Germano, pp. 253 a 261.)

B. Padre Germano falava abertamente sobre reencarnação?

Sim. Germano dizia aos seus paroquianos ser um erro pensar, os que vivem em santa calma, que sempre viveram desse modo. “Não; vosso Espírito já animou outros corpos, vossa virtude de hoje terá sua base na dor de ontem”, asseverou o pároco. “Não sois os viajores de um dia; sois os viajores dos séculos. Eis a razão por que não podeis repelir os que hoje caem.” (Obra citada, pág. 261 e 262.)

C. Que é que Padre Germano dizia sobre sentimento e religiosidade?

Ele dizia ser essencial que os Espíritos, ao falarem aos homens, despertem a sentimentalidade destes. A Humanidade precisa mais sentir que investigar. Grandes sábios da antiguidade estão encarnados na Terra, mas são pessoas desalentadas, sentem o frio nalma, o que prova que a sabedoria, sem o sentimento, é fonte sem água e que o homem sem crença religiosa, ainda que seja um profundo matemático, não passa de um selvagem semicivilizado. (Obra citada, pp. 265 a 267.)

Texto para leitura  

122. Aqueles momentos lhe recompensaram, de sobejo, toda uma vida de sofrimentos. Na Terra, as crianças o chamavam; no Espaço, chamavam-no os anjos. Rodolfo o estreitava de encontro ao coração; Maria lhe amparava a cabeça. Padre Germano desprendeu-se então do corpo denso e, mais tarde, para seu consolo, soube que, ao repelir a pecadora, fora intérprete de outros Espíritos, que dele se apoderaram, aproveitando-se não só dos seus aborrecimentos, como de seu estado de fraqueza. (P. 250)

123. “Um Dia de Primavera” é o título do cap. 24, em que Padre Germano conta como ajudou a reerguer moralmente Elói, um ser miserável e corrupto, atolado na mais completa abjeção, que matava pelo único prazer de matar, e sua família. (P. 253)

124. Eles possuíram um castelo próximo da aldeia, mas, tais foram seus feitos, que um dia se viram despojados de todos os bens e, além disso, colocadas suas cabeças a prêmio. Assim é que, nascidos quase nos degraus de um trono, acabaram por não ter um lugar no qual descansassem a cabeça. Todas as excomunhões pesavam sobre eles; a Igreja lhes cerrara as portas, e o Papa dera as ordens mais severas para que nenhum vigário do Cristo lhes permitisse entrar no templo bendito. (P. 254)

125. Dos quatro filhos, Teodorina parecia um anjo de bondade, mas seus irmãos eram perversos a ponto de, num único dia, talarem os campos e estrangularem as ovelhas dos sitiantes da aldeia. (P. 254)

126. Padre Germano tanto lutou pela conversão moral de Elói, que acabou vencendo. Falando-lhe de Deus e dando-lhe esperanças; chamando-o a brios e mostrando que os filhos ainda poderiam ser homens dignos, o pároco conseguiu comover o ex-castelão, agora na miséria, e Elói chorou. (PP. 260 e 261)

127. Relembra Padre Germano: “Aquele homem de ferro tremeu como a árvore agitada pelo furacão. E eu, possuído de força sobrenatural, disse-lhe então: -- Arrepende-te, já que tens alma e corpo gelados: à alma, Deus insuflará calor; eu abrigarei o corpo”. Pedindo aos seus paroquianos que tivessem paciência com o novo amigo, Germano lembrou-lhes ser um erro pensar, os que vivem em santa calma, que sempre viveram desse modo. “Não; vosso Espírito já animou outros corpos, vossa virtude de hoje terá sua base na dor de ontem”, asseverou o pároco. “Não sois os viajores de um dia; sois os viajores dos séculos. Eis a razão por que não podeis repelir os que hoje caem...” (PP. 261 e 262)

128. Após um esforço muito árduo, Germano acabou realizando o que pretendia no caso de Elói: os três filhos foram educados num convento e tornaram-se mais tarde úteis à pátria, constituindo numerosa família, cujos descendentes trabalhavam pela causa do progresso.  Elói e a esposa tornaram-se místicos e começaram a obra de sua própria regeneração. Teodorina foi um anjo de paz e o amparo dos desgraçados. (PP. 263 e 264)

129. Concluindo a história de Elói, Padre Germano nos adverte: “Quanto bem poderia fazer o homem, se só pensasse em fazê-lo! Não há espírito humilde, inteligência obtusa, posição inferior, que possam obstar de sermos úteis aos nossos semelhantes”. “Procurai, meus filhos, desfrutar essas horas felizes que soam para todos. Para ser feliz, não se precisa mais que a vontade de o ser, porque todos podemos ser virtuosos.” (P. 264)

130. No cap. 25, intitulado “Uma procissão”, Padre Germano diz que é essencial que os Espíritos, ao falarem aos homens, despertem a sentimentalidade destes. A Humanidade precisa mais sentir que investigar. Grandes sábios da antiguidade estão encarnados na Terra, mas são pessoas desalentadas, sentem o frio nalma. Isto prova que a sabedoria, sem o sentimento, é fonte sem água e que o homem sem crença religiosa, ainda que seja um profundo matemático, não passa de um selvagem semicivilizado. (PP. 265 a 267) (Continua na próxima edição.)


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita