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Estudo Sistematizado do Novo Testamento  Inglês  Espanhol

Ano 4 - N° 159 - 23 de Maio de 2010

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

O Evangelho segundo Mateus

Primeiro livro do Novo Testamento

(Parte 12)

Damos continuidade nesta edição ao Estudo Sistematizado do Novo Testamento, que compreenderá o estudo dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João e do livro Atos dos Apóstolos. O estudo é baseado na versão em português do Novo Testamento que o leitor pode consultar a partir deste link: http://www.bibliaonline.com.br/tb.

As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate

1. Que Jesus quis ensinar ao contar a parábola das dez virgens?

2. Que contém e que significa a conhecida parábola dos talentos?

3. A parábola do julgamento final, conhecida também como a parábola dos bodes e das ovelhas, destaca uma virtude em especial. Que nos diz a parábola e que virtude é essa?

4. Como se chamava o sumo sacerdote em cuja sala se decidiu a morte de Jesus?

5. Momentos antes da prisão de Jesus, um curioso fato que aborreceu seus discípulos ocorreu em Betânia, em casa de Simão, o leproso. Que fato foi esse?

Texto para leitura

65. Surgirão falsos cristos e falsos profetas - Jesus, reportando-se a esses dias de grandes tribulações, adverte que surgirão falsos cristos e falsos profetas, que farão grandes sinais e prodígios que enganariam, se fosse possível, até os escolhidos.  “Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito”, recomenda ele, acrescentando: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias. E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”. (Mateus, 24:22 a 24:31.) 

66. Somente o Pai sabe quando virá esse dia, afirma Jesus - Concluindo sua descrição do final dos tempos, Jesus foi enfático: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem”. (Mateus, 24:35 a 24:39.) 

67. A parábola do administrador infiel - Jesus recomenda que todos devemos estar vigilantes, e explicou: “Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele mau servo disser consigo: O meu Senhor tarde virá; e começar a espancar os seus companheiros, e a comer e a beber com os bêbados, virá o Senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes”. (Mateus, 24:40 a 24:51.) 

68. A caridade é a condição única da salvação - O capítulo 25 do Evangelho segundo Mateus apresenta-nos três parábolas notáveis: a parábola das dez virgens, a parábola dos talentos e a parábola dos bodes e das ovelhas. A primeira, de acordo com Cairbar Schutel, ensina aos que aspiram ao Reino dos Céus a necessidade da instrução, do cultivo do espírito, do exercício da inteligência e da razão, para a obtenção do conhecimento supremo. As virgens prudentes simbolizam os que leem, estudam, experimentam, investigam, raciocinam e, procurando compreender a vida, trabalham pelo seu próprio aperfeiçoamento. A parábola dos talentos, segundo Schutel, mostra-nos que não há privilégios nem exclusões na obra do Senhor, que não existe um único indivíduo no mundo que não seja depositário de um ou mais talentos, e que todos seremos cobrados pela aplicação que dermos aos talentos recebidos. Na terceira parábola, provavelmente a mais importante de todas as contidas no Evangelho, o Senhor não considera a caridade como uma das condições para a salvação, mas como a condição única, como Kardec assinala no cap. XV, item 3, De O Evangelho segundo o Espiritismo. (Mateus, 25:1 a 25:46.) 

69. Caifás e seus asseclas decidem prender e matar Jesus - Quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse a seus discípulos: “Bem sabeis que daqui a dois dias é páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado”. Dito e feito. Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote Caifás, e consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem. Eles, porém, diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo. (Mateus, 26:1 a 26:5.) 

70. “Os pobres, sempre os tereis”, disse Jesus - O Senhor estava em Betânia, em casa de Simão, o leproso, quando uma mulher se aproximou dele com um vaso de alabastro, contendo um unguento de grande valor, que ela derramou sobre sua cabeça. Jesus, nesse momento, se encontrava assentado à mesa. Seus discípulos, vendo aquilo, se indignaram, dizendo: “Por que é este desperdício? Pois este unguento podia vender-se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres”. Jesus, porém, os censurou, dizendo: “Por que afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo. Porquanto sempre tereis convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre. Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu enterramento”. E concluiu: “Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua”. (N.R.: João narra o mesmo fato e diz que a mulher é Maria, irmã de Marta e Lázaro, e acrescenta que foi apenas Judas Iscariotes quem desaprovou o gesto generoso da mulher.) (Mateus, 26:6 a 26:13.) 

Respostas às questões propostas

1. Que Jesus quis ensinar ao contar a parábola das dez virgens?  

A parábola se refere a dez virgens que saíram ao encontro do esposo. Cinco delas eram prudentes; cinco, loucas. Estas últimas, ao levar suas lâmpadas, não levaram consigo o combustível necessário; as prudentes, sim. Ocorre que o esposo demorou a chegar e elas adormeceram e suas lâmpadas se apagaram. Como as imprudentes não possuíam azeite para acender suas lâmpadas, tiveram de sair para comprá-lo. Foi quando o esposo chegou e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, fechando-se a porta. Algum tempo depois chegaram as virgens imprudentes e, batendo à porta, rogaram: Senhor, Senhor, abre-nos. Mas ele disse que não as conhecia. Na conclusão do relato, Jesus recomendou: Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir, ensinando que devemos estar sempre preparados porque a qualquer momento pode soar a hora em que devamos dar o nosso testemunho, seja diante de uma prova difícil, seja diante de nosso próprio retorno à vida espiritual. (Mateus, 25:1 a 25:13.)

2. Que contém e que significa a conhecida parábola dos talentos?  

A parábola dos talentos diz que um homem, ao partir para fora de suas terras, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. Tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um talento foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Muito tempo depois veio o senhor daqueles servos e ajustou as contas com eles. Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. O seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Chegando depois o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos. Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, sei que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; por isso, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondendo, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. E determinou aos seus serviçais: Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e ele terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.

O sentido da parábola, bastante claro, é que seremos avaliados sempre pelo que fizermos dos talentos, dos recursos, das possibilidades que recebemos em cada existência. O servidor que se mostra diligente, dedicado, abnegado receberá futuramente maiores responsabilidades e, também, os recursos necessários para dar-lhes cumprimento. Com o servidor negligente, preguiçoso, irresponsável dar-se-á o contrário e tudo, no futuro, lhe parecerá sempre muito mais difícil e penoso. (Mateus, 25:14 a 25:30.)

3. A parábola do julgamento final, conhecida também como a parábola dos bodes e das ovelhas, destaca uma virtude em especial. Que nos diz a parábola e que virtude é essa? 

A parábola diz que, quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória, e todas as nações serão reunidas diante dele, e ele apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. Ele porá, então, as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então os justos lhe perguntarão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? e quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? e quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? O Senhor então lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Em seguida ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe perguntarão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? O Senhor então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

A virtude que a parábola destaca é a caridade em suas duas facetas bem conhecidas: a caridade material e a caridade moral. As ações destacadas na parábola constituem todo um programa de assistência social legítima que os cristãos verdadeiros não poderiam jamais ignorar. (Mateus, 25:31 a 25:46.)

4. Como se chamava o sumo sacerdote em cuja sala se decidiu a morte de Jesus?  

Caifás era seu nome. (Mateus, 26:3 a 26:5.)

5. Momentos antes da prisão de Jesus, um curioso fato que aborreceu seus discípulos ocorreu em Betânia, em casa de Simão, o leproso. Que fato foi esse?

Aproximou-se de Jesus uma mulher com um vaso de alabastro contendo um unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa. Seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que este desperdício? E se justificaram dizendo que o unguento podia ser vendido por grande preço e dar-se o dinheiro aos pobres. Jesus, porém, lhes disse: Por que afligis esta mulher? pois ela praticou uma boa ação para comigo. Porquanto os pobres sempre os tereis convosco, mas a mim não me haveis de ter sempre. Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento. Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua. (Mateus, 26:5 a 26:11.)
 


 


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