– A sua intervenção como
espírita é feita com
sentido de solidariedade
ou com propósitos
comerciais?
Raul Teixeira:
Nós, os espíritas, não
ganhamos dinheiro com o
que fazemos, pelo
contrário, pagamos para
fazer. O que acontece é
que, quando comecei a
desenvolver a minha
fala, as minhas
exposições na
instituição onde
comecei, alguns
visitantes de outros
lugares pediam para eu
ir a outras cidades.
Então, comecei a ser
convidado para realizar
essas atividades fora da
minha instituição, que
mantinha uma escola de
orientação espiritual,
num presídio na nossa
cidade. Aos domingos
passei a visitar os
presos e a fazer
exposições espíritas,
que fui desenvolvendo,
até ao ponto de começar
a ser convidado para ir
a algumas cidades do
nosso Estado, a cidades
de outros Estados,
depois já estava a
correr o Brasil inteiro,
e hoje já são 32 países
que visitamos para
pregar a Doutrina
Espírita.
Extraído de entrevista
concedida ao jornal O
Norte Desportivo, de
Portugal, no ano de
1996.