Pequeninos,
mas
úteis
Educa-te,
e
assimilarás
a
influência
das
forças
espirituais
que
iluminam.
Serve, e
atrairás
as
forças
espirituais
que
abençoam.
Diante da grandeza do Universo e perante a extensão
de
nossos
próprios
erros no
passado
culposo,
todos
somos
pequeninos,
mas
podemos
ser
úteis.
Com vistas, assim, ao trabalho do bem, recorramos a
imagens
simples
da vida
para
compreendermos,
sem
qualquer
dúvida,
a
obrigação
de
servir.
*
A
restauração
do
enfermo
está
dependendo
de exame
decisivo.
O
diagnóstico
está
feito.
Os
sintomas
são
evidentes.
Mas é
necessário
que esse
ou
aquele
aparelho
de
análise,
muitas
vezes
aparentemente
de pouca
monta,
estabeleça
a prova
conclusiva
para a
assistência
segura.
Para isso, no entanto, é indispensável que o recurso
instrumental
esteja
em
perfeitas
condições.
*
O salão, à noite, está lotado por assembleia
numerosa,
reunida
com o
objetivo
de
estudar
importantes
problemas
de
enorme
comunidade.
O
temário
está
pronto.
Os
planos
são
precisos.
Mas
antes
foi
necessário
se
valesse
alguém
de
humilde
tomada
elétrica,
a fim de
que a
luz se
fizesse.
Para isso, no entanto, foi indispensável que a
instalação
satisfizesse
às
exigências
de
sintonia.
*
O comboio está repleto de personalidades respeitáveis
para
Importante
excursão.
O programa é correto. O horário está previsto. Mas é
necessário
que a
pequena
alavanca
de
controle
seja
acionada
para que
a
locomotiva
se ponha
em
movimento.
Para isso, no entanto, é indispensável que a
engrenagem
permaneça
na
harmonia
ideal.
*
Ninguém perderá tempo perguntando se a pipeta do
laboratório
pertenceu
a algum
malfeitor,
se os
fios da
eletricidade,
alguma
vez,
passaram
inadvertidamente
pelo
cano de
esgoto,
ou se o
ferro da
máquina
terá
servido,
algum
dia, em
conflitos
de
sangue e
ódio.
Vale saber que, devidamente transformados, se
mostram
em
disciplina
para
ajudar.
*
Desse modo, sabendo que todos somos instrumentos
chamados
à
execução
do
melhor,
e
cientes
de que a
mediunidade,
nesse ou
naquele
grau, é
patrimônio
comum a
todos,
ponhamo-nos
a
cooperar
na obra
do
Cristo,
Nosso
Divino
Mestre e
Senhor.
Ninguém despreze a bênção das horas, cultivando
tristezas
inconsequentes
ou
sombras
imaginárias,
porque,
muito
acima
dessa ou
daquela
deficiência
que
tenha
perdurado
conosco
até
ontem,
importa
hoje a
nossa
renovação
para
atender
ao bem
no lugar
exato e
no
instante
certo,
porquanto
somente
nas
atividades
do bem
para o
bem dos
outros é
que nós
garantiremos
a vida e
a
continuidade
de nosso
próprio
bem.
Do cap.
21 do
livro
Seara
dos
Médiuns,
obra de
Emmanuel,
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier.
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