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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 163 - 20 de Junho de 2010
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 


O Tesouro dos Espíritas

Miguel Vives y Vives

(Parte 5)


Continuamos a apresentar o estudo do clássico O Tesouro dos Espíritas, de Miguel Vives y Vives, que será aqui estudado em 16 partes, com base na tradução de J. Herculano Pires, conforme a 6a edição publicada pela Edicel.

Questões preliminares

A. Por que motivo Miguel Vives recomenda-nos que tenhamos prudência?

A razão disso é que o espírita, por onde passa e aonde vai, está sendo observado e estudado; por conseguinte, diz ele, devemos ter bem presente este conselho: Prudência no pensar, prudência no falar, prudência no agir. Nossas maneiras e nossos costumes são o primeiro instrumento que todo espírita deve usar na propaganda doutrinária. Vale mais que nos conheçam primeiro por nossas obras, do que por nossas palavras. (O Tesouro dos Espíritas, 1ª Parte, Guia Prático para a Vida Espírita, pp. 71 a 73.)

B. Como deve agir o espírita para ser, de fato, um bom cristão?

Primeiramente, não esquecer que um dos primeiros mandamentos da lei é: Amarás ao próximo como a ti mesmo. Há muitos que se empenham em questões, altercações, rixas e não raro se maltratam. Devemos fugir inteiramente de tudo isso e perdoar, sem reservas, pagando o mal com o bem, sempre que possível, sem esquecer jamais a figura do Mestre e Senhor. Ele é o modelo, a verdade e a vida. Infeliz o espírita que tem a oportunidade de devolver o bem como pagamento do mal, e não o faz! Infeliz o espírita que pode perdoar e não perdoa! Pois dias virão em que exclamará: “De que me serviu saber o que sabia, e de me haver chamado espírita? Mais me valera nada saber, para não arcar com tamanha responsabilidade!” (Obra citada, pp. 74 a 76.)

C. Como devemos lidar com os deveres no seio da família?

Se são sagrados os deveres que temos de cumprir entre nossos irmãos de Humanidade, muito mais o são os que temos de cumprir na família, porque, além dos vínculos que nesta existência nos unem, temos sempre histórias passadas com os nossos familiares e que se enlaçam com a história presente. Devemos ver na família um grupo que nos foi dado em custódia e para o qual temos muitos deveres a cumprir e muitos sacrifícios a fazer. (Obra citada, pp. 80 a 82.)

Texto para leitura  

53. Nos Centros onde reinam o amor e a adoração ao Pai, em espírito e verdade; a admiração, o respeito e o amor ao Senhor; a indulgência, a caridade e a humildade, não faltarão paz e harmonia entre os irmãos, porque muitas vezes receberão a influência dos Bons Espíritos. Esses farão grande progresso e terão uma recompensa no mundo espiritual mais do que podem calcular. (P. 69)

54. Todo espírita não deve nunca esquecer que, por onde passa, aonde vai, e ali onde frequenta, está sendo observado e estudado; por isso, devemos ter bem presente este conselho: Prudência no pensar, prudência no falar, prudência no agir. (PP. 71 e 72)

55. Essa moral, quando bem praticada, é o melhor meio de propagar e exaltar os nossos princípios. Nossas maneiras e costumes são o primeiro instrumento que todo espírita deve usar na propaganda doutrinária. Vale mais que nos conheçam primeiro por nossas obras, do que por nossas palavras. (PP. 72 e 73)

56. Chegado o momento oportuno de falar, comecemos por demonstrar o que é a moral do Espiritismo, quais as suas tendências e os seus fins, que são tornar melhores os homens, conquistar a paz para a Humanidade e revelar um porvir mais feliz do que aquele que nos espera na Terra. Só quando hajam aceitado a moral, devemos falar nos fenômenos espíritas. (P. 73)

57. A propaganda moral é quase sempre bem recebida, e mais ainda se o espírita que a propaga sabe portar-se de maneira correta, o que é muito fácil para todo espírita estudioso, que esteja bem compenetrado do que o Espiritismo lhe prescreve. (P. 74)

58. Não devemos olvidar que um dos primeiros mandamentos da lei é: Amarás ao próximo como a ti mesmo. Há muitos que se empenham em questões, altercações, rixas e não raro se maltratam. Devemos fugir inteiramente de tudo isso e perdoar, sem reservas, pagando o mal com o bem, sempre que possível, sem esquecer jamais a figura do Mestre e Senhor. Ele é o modelo, a verdade e a vida. Que disse Ele quando o insultavam e maltratavam? Nada. Baixou os olhos e perdoou do fundo do seu coração. (PP. 74 e 75)

59. Infeliz o espírita que tem a oportunidade de devolver o bem como pagamento do mal, e não o faz! Infeliz o espírita que pode perdoar e não perdoa! Pois dias virão em que exclamará: “De que me serviu saber o que sabia, e de me haver chamado espírita? Mais me valera nada saber, para não arcar com tamanha responsabilidade!” (PP. 75 e 76)

60. O espírita deve usar de prudência em todos os casos, sobretudo quando pretende dar saúde aos enfermos por meios magnéticos, seja com água, seja com passes. Para isso, deve ele levar uma vida muito pura, isenta de faltas e defeitos que possam retirar-lhe a boa proteção, porque, do contrário, em lugar de fazer bem aos enfermos, lhes fará mal, prejudicando-os. (P. 76)

61. Os que nisso trabalham devem despojar-se de tudo o que possa empanar o brilho de seus espíritos, para que o seu perispírito e o seu corpo possam transmitir bons fluidos aos enfermos, aplicando sempre esta máxima: “Se queres curar aos demais, cura primeiro o teu corpo e a tua alma, pois, do contrário, como curarás aos outros, se estás enfermo?” (P. 77)

62. Sem fazer aos enfermos promessas que não podem ser cumpridas, procurando ter fé em Jesus, que curou cegos, paralíticos e ressuscitou mortos, sua missão será uma consolação para  os que choram e os que sofrem. Mas não se olvide nunca que é preciso dar de graça o que de graça se recebe, porque é muito prejudicial e antiespírita fazer da proteção do Alto uma profissão lucrativa. “É bom fazer a caridade - assevera Miguel Vives -, mas é muito mau explorá-la.”  (PP. 77 e 78)

63. Em resumo: Os espíritas estão encarregados de trazer a luz à Humanidade que sofre e chora, porque sabem a razão de seus sofrimentos. Sacrifiquemo-nos, pois, para poder explicar-lhe a causa de suas lágrimas e de seu desespero, procedendo de maneira a mostrar que a dor depura, eleva, santifica, exalta. O espírita que muito quer fazer ao semelhante, não deve perder de vista o exemplo do Senhor, para imitá-lo em seus atos de amor, de abnegação e de sacrifício em prol da Humanidade. (PP. 78 e 79)

64. Se são sagrados os deveres que temos de cumprir entre nossos irmãos de Humanidade, muito mais o são os que temos de cumprir na família, porque, além dos vínculos que nesta existência nos unem, temos sempre histórias passadas com os nossos familiares e que se enlaçam com a história presente. (P. 80)

65. O espírita, ciente de que não há efeito sem causa, deve ver na sua família um grupo que lhe foi dado em custódia e para o qual tem muitos deveres a cumprir e muitos sacrifícios a fazer. Sua conduta na família deve, assim, ser  um belo modelo de todas as formas da virtude, para que o exemplo  possa um dia levar à compreensão ou pelo menos à tolerância de parte dos seus. (PP. 81 e 82) (Continua na próxima edição.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita