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Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 163 - 20 de Junho de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 2)

Damos continuidade à apresentação do estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. O psiquismo que nos é peculiar independe dos centros nervosos?

Sim. O psiquismo independe dos centros nervo­sos, uma vez que, fluindo da mente, é ele que condiciona todos os fenô­menos da vida orgânica em si mesma. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 1, págs. 16 e 17.) 

B. Que podemos entender por vibrações compensadas?

Para responder a esta questão, imaginemos um suposto diálogo entre um hotentote desencarnado e um sábio terrestre. Claro que, nesse contato, o desencarnado nada poderá oferecer ao sábio além dos assuntos triviais em que se lhe desdobraram no mundo as expe­riências primitivistas. Se o desencarnado fosse o sábio a comunicar-se com o hotentote encarnado, não conseguiria também facultar-lhe cooperação imediata, salvo no trabalho embrionário em que se lhe situam os inte­resses mentais, como por exemplo o auxílio a um rebanho. Obviamente, o hotentote não se sentiria feliz na companhia do sábio e vice-versa, por falta desse alimento quase imponderável que o Instrutor Albério denominou "vibrações compensadas". É da Lei, explicou ele, que nossas maio­res alegrias sejam recolhidas ao contato daqueles que, em nos compre­endendo, permutam conosco valores mentais de qualidades idênticas aos nossos, assim como as árvores oferecem maior produtividade se coloca­das entre árvores da mesma espécie, com as quais trocam seus princí­pios germinativos. (Obra citada, cap. 1, págs. 17 e 18.) 

C. Por que há estudiosos que comparam nosso mundo mental a um espelho?

Essa comparação advém – segundo o Instrutor Albério – do fato de que refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros as imagens que cria­mos. Como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrata­remos a claridade e a beleza, se instalarmos a beleza e a claridade no espelho de nossa vida íntima. Por causa disso, é preciso compreender que os reflexos mentais, conforme a sua na­tureza, favorecem-nos a estagnação ou nos impulsionam a jornada para a frente, porque cada criatura humana vive no céu ou no inferno que edi­ficou para si mesma. O espelho sepultado na lama não reflete o es­plendor do Sol; o lago agitado não retrata a imagem da estrela. É imprescindível, pois, saber que tipo de onda mental assimilamos, para conhecer a qualidade de nosso trabalho. (Obra citada, cap. 1, págs. 18 a 20.)

Texto para leitura 

4. Vibrações compensadas - Em sua palestra, o Instrutor Albério afir­mou que, dependendo dos nossos semelhantes, em nossa trajetória para a vanguarda evolutiva, à maneira dos mundos que se deslocam no Espaço, "agimos e reagimos uns sobre os outros, através da energia mental em que nos renovamos constantemente, criando, alimentando e destruindo formas e situações, paisagens e coisas, na estruturação dos nossos destinos". "Nossa mente é, dessarte, um núcleo de forças inteligentes, gerando plasma sutil que, a exteriorizar-se incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa imaginação, sob o comando de nossos próprios desígnios", complementou o instrutor. Todos os seres vivos respiram na onda de psiquismo dinâmico que lhes é pecu­liar, dentro das dimensões que lhes são características ou na frequên­cia que lhes é própria. "Esse psiquismo independe dos centros nervo­sos, de vez que, fluindo da mente, é ele que condiciona todos os fenô­menos da vida orgânica em si mesma." Examinando, assim, os valores anímicos como faculdades de comunicação entre os Espíritos, não pode­mos perder de vista o mundo mental do agente e do recipiente, porque, em qualquer posição mediúnica, a inteligência receptiva está sujeita às possibilidades e à coloração dos pensamentos em que vive, e a inte­ligência emissora jaz submetida aos limites e às interpretações dos pensamentos que é capaz de produzir. Albério exemplificou essa asser­tiva com um suposto diálogo entre um hotentote desencarnado e um sábio terrestre. Neste caso, o desencarnado nada poderá oferecer ao sábio além dos assuntos triviais em que se lhe desdobraram no mundo as expe­riências primitivistas. Se o desencarnado for o sábio a comunicar-se com o hotentote encarnado, não conseguirá ele facultar-lhe cooperação imediata, salvo no trabalho embrionário em que se lhe situam os inte­resses mentais, como por exemplo o auxílio a um rebanho ou a cura dos males do corpo denso. Claro que, por isso, o hotentote não se sentiria feliz na companhia do sábio e o sábio não se demoraria com o hoten­tote, por falta desse alimento quase imponderável a que podemos chamar "vibrações compensadas". É da Lei, elucidou Albério, que nossas maio­res alegrias sejam recolhidas ao contato daqueles que, em nos compre­endendo, permutam conosco valores mentais de qualidades idênticas aos nossos, assim como as árvores oferecem maior produtividade se coloca­das entre árvores da mesma espécie, com as quais trocam seus princí­pios germinativos. (Cap. 1, págs. 16 a 18) 

5. O problema da sintonia - O Instrutor asseverou, então, que não po­demos em mediunidade olvidar o problema da sintonia, ajuntando: "Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos; e se é verdade que cada um de nós somente pode dar con­forme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá". Achando-se a mente na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam seus característicos, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os tesouros morais e cultu­rais, os únicos que nos possibilitam fixar a luz que jorra para nós, das Esferas mais altas, através dos gênios da sabedoria e do amor que supervisionam nossas experiências. Estão, pois, certos aqueles que compararam nosso mundo mental a um espelho. Refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros as imagens que cria­mos. Como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrata­remos a claridade e a beleza, se instalarmos a beleza e a claridade no espelho de nossa vida íntima. Os reflexos mentais, conforme a sua na­tureza, favorecem-nos a estagnação ou nos impulsionam a jornada para a frente, porque cada criatura humana vive no céu ou no inferno que edi­ficou para si mesma, nas reentrâncias do coração e da consciência, in­dependentemente do corpo físico. Vemos a mediunidade em todos os tem­pos e em todos os lugares. Missões santificantes e guerras destruido­ras, tarefas nobres e obsessões pérfidas guardam ori­gem nos reflexos da mente individual ou coletiva, combinados com as forças sublimadas ou degradantes dos pensamentos de que se nutrem. Cabe-nos, pois, saber cultivar a educação, aprimorando-nos cada dia. Médiuns somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos; a força psíquica é peculiar a todos os seres, mas não existe aperfei­çoamento mediúnico sem acrisolamento da individualidade. É perigoso possuir sem saber usar; o espelho sepultado na lama não reflete o es­plendor do Sol; o lago agitado não retrata a imagem da estrela. É im­prescindível saber que tipo de onda mental assimilamos, para conhecer da qualidade de nosso trabalho. Após desfilar tantos conceitos de pro­fundidade, Albé­rio propôs: "Elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem conduzido e apuremos a qualidade de nossa emoção pelo exer­cício cons­tante das virtudes superiores, se nos propomos recolher a mensagem das Grandes Almas". "Mediunidade não basta só por si." (Cap. 1, págs. 18 a 20)  

6. O psicoscópio - Na noite seguinte, Aulus informou a André o pro­grama por ele traçado. Suas observações seriam centralizadas em um pe­queno grupo formado por dez companheiros encarnados, com quatro mé­diuns detentores de faculdades já desenvolvidas e lastro moral res­peitável. Feitos os entendimentos iniciais, o Assistente muniu-se de pequena pasta e informou, paciente: "Temos aqui o nosso psicoscópio, de modo a facilitar-nos exames e estudos, sem o impositivo de acurada concentração mental". André tomou em suas mãos o enigmático volume, notando que na Terra o minúsculo objeto não pesaria senão alguns gra­mas. Hilário, curioso como André, indagou que engenho era aquele. O Assistente explicou: "É um aparelho a que intuitivamente se referiu ilustre estudioso da fenomenologia espirítica, em fins do século pas­sado. Destina-se à auscultação da alma, com o poder de definir-lhe as vibrações e com capacidade para efetuar diversas observações em torno da matéria". E acrescentou: "Funciona à base de eletricidade e magne­tismo, utilizando-se de elementos radiantes, análogos na essência aos raios gama. É constituído por óculos de estudo, com recursos disponí­veis para a microfotografia". (N.R.: Raios gama, em Física, diz-se da radiação eletromagnética, de pequeno comprimento de onda, emitida num processo de transição nuclear ou de aniquilação de partículas.) (Cap. 2, págs. 21 a 23) (Continua no próximo número.)


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita