A. O que as faltas
graves acarretam?
Elas acarretam
consequências que não se
apagam apenas com bons
propósitos, pois exigem
também a expiação. Por
isso, o espírita que
tenha incorrido numa
falta grave deve
praticar uma grande
penitência, como único
meio de apagá-la.
Penitência é o
esquecimento absoluto de
tudo o que possa
desviá-lo da correção
necessária; uma vida de
recato, de abnegação,
sofrendo tudo por amor a
Deus e como meio de
reparação; dedicar-se à
caridade para com os
pobres, os doentes, os
aflitos, sem pensar
senão em agradar a Deus
e ser útil ao próximo na
medida de suas forças.
(O Tesouro dos
Espíritas, 1ª Parte,
Guia Prático para a Vida
Espírita, pp. 97 e 98.)
B. Como encarar a dor e
o sofrimento em nossa
vida?
É preciso, ensina o
Espiritismo, encarar o
sofrimento e a dor com
calma, resignação e
alegria, porque sabemos
que a Terra é um lugar
de expiação e que a dor
purifica e eleva, sendo,
por isso, um dos meios
pelos quais progredimos
mais rapidamente.
(Obra citada, pp. 102 e
103.)
C. Que significa a
existência material em
um planeta como o nosso?
A existência material
deve ser considerada
como um curso de provas
de toda espécie –
provas físicas e morais
– cujo objetivo é levar
as pessoas ao verdadeiro
progresso. Não devemos
confundir essa
existência com a
verdadeira vida, mas
compreendê-la como um
período de estudos e
provas, em que as
pessoas se preparam com
vistas à vida
espiritual. No Reino de
Deus não se entra de
surpresa, nem se atinge
a felicidade senão
depois da purificação.
Assim, as comodidades,
as alegrias mundanas, os
gozos da Terra não são
os caminhos indicados
para alcançarmos a
felicidade verdadeira.
(Obra citada, pp. 104 e
105.)
Texto para leitura
78. Se incorreu na falta
por palavras, tendo sido
indiscreto, intolerante
ou brutal, o espírita
não deve tomar-se de
amor-próprio, mas,
reconhecendo o seu erro,
há de, sem mais tardar,
procurar o ofendido e
dar-lhe plena satisfação
do seu erro. (P. 96)
79. Depois, ao fazer o
seu exame de conduta, o
espírita tem mais o que
pedir ao Pai e rogar ao
Senhor, que tão amável
foi para com todos. Deve
chamar com veemência o
seu guia espiritual,
procurando tomar as boas
resoluções que sejam
necessárias para
corrigir-se desse
defeito, fazendo tudo
para cumprir os bons
propósitos que tomar.
(P. 96)
80. A
falta por ação apresenta
maior gravidade e o
espírita deve procurar,
por todos os meios
possíveis, evitar de
nela incorrer de novo.
As ações podem
constituir faltas leves
ou graves. As faltas
mais leves podem ser
corrigidas com a ajuda
de Deus, dos Bons
Espíritos e dos irmãos
encarnados. Estes
últimos podem, aliás,
ajudar muito com seus
conselhos. (P. 97)
81. Se a falta é grave,
acarreta consequências
que não se apagam apenas
com bons propósitos,
pois exigem também a
expiação. Por isso, o
espírita que tenha
incorrido numa falta
grave, deve praticar uma
grande penitência, como
único meio de apagá-la.
Penitência é o
esquecimento absoluto de
tudo o que possa
desviá-lo da correção
necessária; uma vida de
recato, de abnegação,
sofrendo tudo por amor a
Deus e como meio de
reparação; dedicar-se à
caridade para com os
pobres, os doentes, os
aflitos, sem pensar
senão em agradar a Deus
e ser útil ao próximo na
medida de suas forças.
Só assim conseguimos
apagar as faltas graves.
(P. 98)
82. Muito podem o
arrependimento, a oração
e a prática da caridade.
Há, contudo, espíritas
que vivem seguindo os
impulsos do seu coração,
sem preocupar-se com as
faltas de pensamento e
de palavras. O
procedimento de hoje
pode, no entanto,
custar-lhes no futuro
muitas lágrimas e muitos
sofrimentos. Por isso,
muitos espíritas
desencarnados têm caído
em má situação. (PP. 98
e 99)
83. É a falta de estudo
de si mesmos, de cuidado
na maneira de pensar, de
falar e de agir, que
acarreta essas
consequências. É
preciso, pois, viver
apercebidos, não
distrair-se na vida
terrena, aproveitar-se
dela para o progresso,
para a conquista do
verdadeiro bem-estar.
(P. 100)
84. Todos os espíritas
devem ter presente que é
preciso não esquecer que
o tempo de nossa vida na
Terra é sumamente curto
e que o tempo que
teremos de passar, no
Espaço, será sumamente
longo, sendo felizes ou
infelizes, segundo
tenhamos cumprido ou
deixado de cumprir os
nossos deveres
espirituais. (P. 100)
85. A
Terra é um lugar de
expiação e dor. A dor
purifica e eleva e é,
por isso, um dos meios
pelos quais progredimos
mais rapidamente. Para
isso, é preciso encarar
as dores e os
sofrimentos com calma,
resignação e alegria.
(P. 102)
86. Temos visto - diz
Vives - espíritas que
souberam sofrer com
resignação e alegria,
mas vimos também outros
que, embora aparentassem
resignação, choravam e
lamentavam seus
sofrimentos. Esses
espíritas,
evidentemente, não
andavam bem, porque a
tristeza engendra o mau
humor, que pode dar
lugar à murmuração
contra o destino. E
quando chegamos à
murmuração, estamos a um
passo da revolta. (PP.
102 e 103)
87. O espírita deve
encarar a existência
material como um curso
de provas de toda
espécie: físicas e
morais, que servem para
levá-lo a um verdadeiro
progresso. Nunca deve
confundir essa
existência com a
verdadeira vida, mas
como um período de
estudos e provas, em que
se prepara com vistas a
esta última, que se
encontra na
erraticidade. Cada dia
que passamos na carne
corresponde a milhares
de anos que iremos viver
no Espaço. Que
significa, pois, este
pequeno período diante
da vida espiritual
imensa? (P. 104)
88. No Reino de Deus
não se entra de
surpresa, nem se atinge
a felicidade senão
depois da purificação.
Assim, as comodidades,
as alegrias mundanas, os
gozos da Terra não são
os caminhos indicados
para alcançarmos a
felicidade no espaço.
(P. 105)