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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 165 - 4 de Julho de 2010

ÉDO MARIANI
edo@edomariani.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)
 

Ambiente espiritual 


Quando se pergunta para onde vão os Espíritos depois da morte do corpo físico, a resposta para a grande maioria é: para o céu, purgatório ou inferno. Respondem dessa forma não porque têm certeza de ser assim, pois não há como provar que assim seja, mas por terem aprendido dessa forma através da religião dominante.

Com o advento do Espiritismo, a Terceira Revelação, descobriu-se por informações dos próprios Espíritos que, após a morte do corpo físico, continuam a viver no mundo espiritual, que é o mundo real. Então perguntarão: onde fica esse mundo? O Espiritismo nos ensina que o mundo espiritual fica ao nosso lado, junto de nós. É por isso que Paulo afirmou que  somos cercados por uma nuvem de testemunhas. Essas testemunhas são os Espíritos que se acotovelam conosco.

É por essa razão que, quando questionados por Kardec, na questão 459 de O Livro dos Espíritos: “Os Espíritos influem em nossos pensamentos e atos?”, eles responderam com precisão absoluta: “Muito mais do que imaginais, pois frequentemente são eles que vos dirigem”.

Sabendo que os Espíritos nos influenciam por estarem ao nosso lado, é importante atentarmos para saber de quais instrumentos eles se servem para acessar o nosso psiquismo.

O que somos nós quando encarnados? Somos um Espírito que pensa e o pensamento é a força energética com cargas vigorosas, o sentimento é que lhe dá qualidade e vida, tornando o psiquismo humano o piso de formação dos ambientes, em todo lugar, como ensina Ermance Dufaux.

Sendo assim, para mantermos em torno de nós, onde nos encontrarmos, um ambiente espiritual saudável, é indispensável e necessário que os nossos desejos, pensamentos e atitudes sejam sempre voltados para o bem. Foi Jesus quem asseverou acertadamente “Orai e vigiai para não cairdes em tentação”.

No livro O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 1, há importante mensagem ditada pelo Espírito Protetor José, que nos recomenda: “Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita”. Ele se refere à atração que nossas vibrações exercem sobre os Espíritos bons ou maus.

No Universo tudo vibra. As leis imutáveis e justas emanadas de Deus são perfeitas. Há ordem em tudo e ela é regida pelos princípios de atração e repulsão, onde semelhantes se atraem e opostos se retraem.

O pensamento positivo atrai aquilo que pensamos. Se acrescentarmos a ele o poder da palavra com sentimento elevado, estaremos dando o pontapé inicial para a formação do ambiente espiritual desejado.

Pensar é uma atribuição da natureza humana e a mente é um poder valioso que possuímos. Não temos como evitar o pensamento. Ele funciona sempre para o bem ou para o mal. Por isso, para mudarmos o ambiente espiritual em que vivemos, é preciso mudar os nossos pensamentos e nossas cogitações. O Espírito André Luiz afirma: “Diga-me o que pensas e te direi quem são os teus companheiros espirituais”.

Considerando tais princípios de atração e repulsão, se desejarmos viver num ambiente espiritual salutar, carece disciplinarmos os nossos pensamentos e sentimentos estabelecendo como roteiro para nossa vida a tolerância e a indulgência. É necessário entendermos que as palavras pronunciadas refletem a qualidade do que pensamos e por isso elas, muitas vezes, quando emitidas com desequilíbrio, causam-nos grandes transtornos emocionais, por se impregnarem nos locais onde nos movimentamos.  

É certo, portanto, que o ambiente espiritual que “respiramos” é o produto da semeadura que nele infundimos, colhendo daí os frutos dessa plantação.

Kardec ensina-nos em O Livro dos Médiuns, cap. XXI, que “Os Espíritos superiores não comparecem às reuniões em que a sua presença é inútil”. Ensina mais “... que mesmo nos meios de pouca instrução, mas onde há sinceridade de propósitos, eles comparecem de boa vontade. Mas, nos meios instruídos, em que impera a ironia, eles não comparecem, aí comparecem os Espíritos zombeteiros que só nos causam prejuízos”.

É evidente que os ambientes espirituais onde vivemos sejam o resultado do que criamos e, dessa forma, sem criticar os outros, zelemos por eles, tornando-os saudáveis e agradáveis para nele melhor convivermos, de forma amena, com todos os que nos fazem companhia, encarnados ou desencarnados.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita