Sem dúvida a cidade da
visita nº 848, Cambé
(PR), foi e continua
sendo para nós
excepcionalmente
maravilhosa em
experiências
sentimentais (fotos).
Tivemos o
agradabilíssimo prazer
de conhecer “seu” Hugo
Gonçalves, chamado
carinhosamente de "Paizinho",
sua bela e harmoniosa
família carnal e, junto
deles, mais 105
crianças “filhas do
coração”, atualmente
entre 6 meses e 6 anos,
assistidas no Lar
Infantil Marília Barbosa,
onde Hugo, junto com sua
amada esposa Dulce,
orientou e educou
centenas de filhas desde
o longínquo ano de 1953.
Recebeu-nos ele em seu
lar onde tudo lembra a
“Mãezinha” de Cambé, sua
esposa Dulce,
desencarnada em meados
de 2003.
Hugo Gonçalves é um
gentleman aos 96
anos de vida; é um
anfitrião de refinada
gentileza e sutileza, e
pudemos ver isso de
perto, ao acompanhá-lo
no almoço e saborear o
delicioso cafezinho em
seu lar.
O ônibus-livraria ficou
estacionado na praça
Getúlio Vargas, um local
muito bonito, com fonte
luminosa, na qual,
quando ligada, as águas
movem-se ao compasso da
música. Estávamos a 100
metros do Centro
Espírita “Allan Kardec”;
ao lado do Centro fica a
Gráfica, e nos fundos
desta a residência do “Paizinho”,
colada ao edifício do
Lar Infantil Marília
Barbosa, que continua
até a outra quadra.
Cairbar Schutel foi o
parteiro que o trouxe a
esta abençoada
existência
Nessa semana de
enriquecido convívio,
“Paizinho” nos
surpreendeu a todo
instante, em todo lugar
e em cada gesto. Ele
participa de todas as
atividades; trabalha no
escritório, usa camisa
da mesma cor e sigla do
centro C.E.A.K., atende
o público, auxilia
espiritualmente,
materialmente,
praticando,
exemplificando a
caridade e a humildade
própria de um servo do
Senhor. Ele está atento
a tudo, com informações
atualizadíssimas, ouve
músicas, conta casos, lê
muito, recita poemas,
escreve, canta; está
sempre alegre,
brincalhão, de uma
memória incrível,
fazendo jus à sua
inteligência. E, além de
tudo, tem um sorriso
cativante.
Por duas vezes deu-nos a
felicidade de visitar
nosso ônibus, vencendo
os degraus da entrada
com determinação.
Sentado na cadeira da
recepção, recebeu a
todos com simplicidade e
alegria. Sem dúvida
alguma, é testemunho
vivo do amor e do
respeito. As pessoas
beijam-lhe as mãos e ele
retribui com a mesma
intensidade. No ônibus,
contemplou as obras da
livraria e escolheu
mensagens, da mesma
forma como o fazem todos
os visitantes.
Quanto ao seu papel no
tocante à Doutrina, é
difícil descrevê-lo.
Cairbar Schutel foi o
parteiro que o trouxe a
esta abençoada
existência. Hugo é, por
esse e outros motivos,
seu fã nº 1, seu
discípulo e seu
afilhado. “Paizinho”
transmite a Doutrina
Espírita no olhar meigo,
sereno, nos passos
lentos, pacienciosos mas
com o comando no andador.
Algumas vezes
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