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Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 165 - 4 de Julho de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 4)

Damos continuidade ao estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Os princípios mentais podem ser mensurados?

Sim. Com o uso do psicoscópio, podem ser detectadas pelos Benfeitores Espirituais as emanações fluídi­cas de bondade e compreensão, fé e bom ânimo da criatura humana. "Os princípios mentais – diz Aulus -- são mensuráveis e merecerão no porvir excepcionais atenções, entre os homens, qual acontece na atualidade com os fotô­nios, estudados pelos cientistas que se empenham em decifrar a consti­tuição específica da luz." (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 3, págs. 31 e 32.) 

B. O que uma ficha psicoscópica pode revelar?

Segundo Aulus, uma ficha psicoscópica é capaz de determinar a natureza de nossos pensamentos e, por meio de se­melhante auscultação, permite aos Benfeitores ajui­zar dos nossos méritos ou das nossas necessidades. (Obra citada, cap. 3, págs. 32 e 33.) 

C. Que é que no cérebro humano brilhava como um pequenino sol?

A glândula pineal, ou epífise, é que brilhava como um diminuto sol azulado. Examinando o cérebro da médium, André Luiz pôde verificar os feixes de associação entre as células corticais vibrando com a passagem do fluxo magnético do pensamento. Aulus disse-lhe, então: "Recordemos que o deli­cado aparelho encefálico reúne milhões de células, que desempenham funções particulares, quais sejam as dos trabalhadores em fila hierár­quica, na harmoniosa estrutura de um Estado". E explicou que a alma encarnada possui no cérebro físico os centros espe­ciais que governam a cabeça, o rosto, os olhos, os ouvidos e os mem­bros, em conjunto com os centros da fala, da linguagem, da visão, da audição, da memória, da escrita, do paladar, da deglutição, do tato, do olfato, do registro de calor e frio, da dor, do equilíbrio muscu­lar, da comunhão com os valores internos da mente, da ligação com o mundo exterior, da imaginação, do gosto estético, dos variados estímu­los artísticos e tantos outros quantas sejam as aquisições da expe­riência entesouradas pelo ser em sua caminhada evolutiva. (Obra citada, cap. 3, págs. 33 e 34.) 

Texto para leitura 

10. A equipe mediúnica - Na sequência, Aulus apresentou a André e Hi­lário a equipe de trabalhadores encarnados. O dirigente Raul Silva, correto no desempenho dos seus deveres e ardoroso na fé, conseguia equilibrar o grupo na onda de compreensão e boa-vontade que lhe era característica. Pelo amor com que se desincumbia da tarefa, tornou-se instrumento fiel dos benfeitores desencarnados. Eugênia, médium de grande docilidade, prometia brilhante futuro na expansão do bem. In­tuição clara, aliada à distinção moral, tinha a vantagem de conservar-se consciente nos serviços de intercâmbio, o que beneficiava a ação dos protetores. Antônio Castro, moço bem-intencionado, sonâmbulo, era dotado de uma passividade que requeria dos Espíritos grande vigilân­cia, uma vez que, por vezes, comportava-se, em desdobramento, à maneira de uma criança, deixando o corpo à mercê dos comunicantes, quando lhe competia o dever de ajudar os protetores na contenção deles, para que a atividade não lhe trouxesse prejuízos à organização física. Celina, viúva há quase vinte anos, era devotada companheira do ministério es­piritual e já conquistara significativas vitórias em suas batalhas mo­rais. (Cap. 3, págs. 29 e 30) 

11. Uma médium exemplar - Celina suportara heroicamente o assédio de compactas legiões de ignorância e miséria que lhe rodeavam o esposo, com quem se consorciara em tarefa de sacrifício. Ela não era simples instrumento de fenômenos psíquicos, mas abnegada servidora na constru­ção de valores do espírito. Clarividência, clariaudiência, incorpora­ção sonambúlica e desdobramento da personalidade são estados em que ela ingressava na mesma espontaneidade com que respirava, guardando noção de suas responsabilidades e representando, por isso, valiosa co­laboradora. Diligente e humilde, encontrou na plantação do amor fra­terno a sua maior alegria e, repartindo o tempo entre as obrigações e os estudos edificantes, transformou-se num acumulador espiritual de energias benéficas, assimilando elevadas correntes mentais, com o que se fez menos acessível às forças da sombra. Realmente, ao lado de Ce­lina, André fruía deliciosa sensação de paz e reconforto. Se ela fosse examinada com o psicoscópio, ele assinalaria as suas emanações fluídi­cas de bondade e compreensão, fé e bom ânimo. "Os princípios mentais -- acentuou Aulus -- são mensuráveis e merecerão no porvir excepcionais atenções, entre os homens, qual acontece na atualidade com os fotô­nios, estudados pelos cientistas que se empenham em decifrar a consti­tuição específica da luz." (N.R.: Fóton é a porção ou quantum de ener­gia de uma radiação eletromagnética -- luz visível, ultravioleta, ra­diação X etc. -- que se propaga no vácuo a 300.000 km/seg.) Depois de ligeiro intervalo, o Assistente aduziu: "Uma ficha psicoscópica, so­bretudo, determina a natureza de nossos pensamentos e, através de se­melhante auscultação, é fácil ajui­zar dos nossos méritos ou das nossas necessidades". Ato contínuo, ele convocou André e Hilário a detido exame junto ao campo encefálico de Celina. Centralizando a atenção, através de pequenina lente que Aulus lhes estendeu, o cérebro da mé­dium pareceu-lhes poderosa estação ra­diofônica, reunindo milhares de antenas e condutos, resistências e li­gações de tamanho microscópico, à disposição das células especializa­das em serviços diversos, a funcio­narem como detetores e estimulan­tes, transformadores e ampliadores da sensação e da ideia, cujas vi­brações fulguravam aí dentro como raios incessantes, iluminando um firmamento minúsculo. (Cap. 3, págs. 31 a 33) 

12. O cérebro humano - Naquele precioso labirinto, a epífise brilhava como pequenino sol azul, e André reparou, admirado, os feixes de asso­ciação entre as células corticais, vibrando com a passagem do fluxo magnético do pensamento. "Recordemos -- lembrou Aulus -- que o deli­cado aparelho encefálico reúne milhões de células, que desempenham funções particulares, quais sejam as dos trabalhadores em fila hierár­quica, na harmoniosa estrutura de um Estado". O Assistente explicou então que a alma encarnada possui no cérebro físico os centros espe­ciais que governam a cabeça, o rosto, os olhos, os ouvidos e os mem­bros, em conjunto com os centros da fala, da linguagem, da visão, da audição, da memória, da escrita, do paladar, da deglutição, do tato, do olfato, do registro de calor e frio, da dor, do equilíbrio muscu­lar, da comunhão com os valores internos da mente, da ligação com o mundo exterior, da imaginação, do gosto estético, dos variados estímu­los artísticos e tantos outros quantas sejam as aquisições de expe­riência entesouradas pelo ser, que conquista a própria individuali­dade, passo a passo e esforço a esforço, enaltecendo-a pelo trabalho constante para a sublimação integral. "Considero, assim, de extrema importância a apreciação dos centros cerebrais, que representam bases de operação do pensamento e da vontade, que influem de modo compreen­sível em todos os fenômenos mediúnicos, desde a intuição pura à mate­rialização objetiva", asseverou Aulus. "Esses recursos, que merecem a defesa e o auxílio das entidades sábias e benevolentes, em suas tare­fas de amor e sacrifício junto dos homens, quando os medianeiros se sustentam no ideal superior da bondade e do serviço ao próximo, em muitas ocasiões podem ser ocupados por entidades inferiores ou anima­lizadas, em lastimáveis processos de obsessão", arrematou o instrutor. (Cap. 3, págs. 33 e 34) (Continua no próximo número.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita