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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 165 - 4 de Julho de 2010

RODINEI MOURA
rodimoura@uol.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)
 

O grão de areia
 

Quando o sentimento de pequenez invadir-lhe a alma, querendo ali plantar o germe da destruição pela armadilha da falta de amor próprio, da falta de apreço por si mesmo, lembre-se de que o grãozinho de areia nos traz preciosa lição sobre a importância dos ditos pequeninos.

São necessários tantos grãos de areia para se formar uma montanha, mas todos são igualmente importantes para formar o todo.

Da mesma forma, a pequena contribuição que cada um de nós pode oferecer ao mundo é imprescindível para que este seja um lugar cada vez mais maravilhoso.

Todos têm sua importância, seu talento, que faz a diferença. E é na diversidade que está a beleza da coisa. Pois, sendo diferentes, todos são essenciais, exatamente por poderem oferecer algo que é só seu, sua marca. Que não existiria daquela forma se não fosse você para fazê-lo.

Isso, mesmo se não existisse, teria que ser inventado. E por esta razão, na sua grandiosa sabedoria, o Criador o fez.

E na montanha da sua família, da sua empresa, da sua sociedade, você é um importantíssimo grão, somando aos muitos outros, mas que faria uma falta tremenda para aqueles que o conhecem. Eles não poderiam imaginar a vida sem a sua graça.

Quantos grãos de areia passam por nossa vida e só depois que eles se vão embora é que percebemos seu valor. Muitas vezes, somente quando a montanha já não é mais tão grande. Quando ela se desfez.

Olhemos para o lado, valorizemo-nos e valorizemos nossos amigos, os que podemos ver e os que nos auxiliam ocultos, para que tenhamos sempre a grandeza de uma montanha.

Quem sabe valorizar-se, sabe valorizar os que o cercam. E o faz com naturalidade.

E saber valorizar os outros grãos é de fundamental importância, pois somente juntos é que somos montanhas. Separados somos apenas grãos.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita