WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Espiritualmente,
com quem
convivemos?
- Os Espíritos
se afeiçoam de
preferência a
certas pessoas?
"Os bons
Espíritos
simpatizam com
os homens de bem
ou suscetíveis
de progredir; os
Espíritos
inferiores, com
os homens
viciosos ou que
podem viciar-se;
daí o seu apego,
resultante da
semelhança de
sensações.”
(Questão 484, de
“O Livro dos
Espíritos”-
Allan Kardec.)
O apóstolo
Paulo, em suas
notáveis
epístolas,
afirmou
categoricamente
que: “estamos
cercados por uma
multidão de
testemunhas”,
deixando bem
claro que todos
nós caminhamos,
tendo
espiritualmente,
ao lado, aqueles
que se afinizam
conosco.
Ante o nosso
comportamento e
postura de vida
atraímos para o
convívio as
amizades
espirituais que
vivem no mesmo
patamar.
Os Espíritos,
que são nós
mesmos quando
desencarnados,
se vinculam aos
encarnados pela
força do
pensamento. Os
homens bons
chamam a atenção
dos Espíritos
bons, enquanto
as criaturas más
despertam os
interesses dos
desencarnados da
mesma natureza.
Obviamente, a
escolha é sempre
nossa. E,
naturalmente, os
reflexos dessas
amizades
produzem bons ou
maus resultados,
de acordo,
certamente, com
as vibrações
íntimas de cada
relacionamento.
Por isso é
indispensável
refletir no tipo
de vida que
estamos levando.
Quem semeia um
canteiro de
flores, por
certo,
experimentará a
feliz sensação
da primavera, já
quem planta um
espinheiro não
poderá esperar
outra coisa
senão os
ferimentos
decorrentes das
perfurações.
Tendo a certeza
disso, buscando
pelo nosso
bem-estar,
prudente será
pautar as nossas
ações com base
no bem, sempre
no bem, até
mesmo por
questão de
inteligência,
pois que somente
assim lograremos
desfrutar a vida
de paz e
serenidade que
sempre
almejamos.
E, para fazer o
bem, basta que
olhemos ao nosso
redor e de
imediato
vislumbraremos
uma gama enorme
de
possibilidades
de ser útil.
Crianças
desnutridas e
carentes de
afeto passam
frequentemente
ao nosso lado,
cujos olhares
sofridos lançam
silenciosos
pedidos de
socorro. Ao
ampará-las,
dentro das
nossas
possibilidades,
chamamos para
junto de nós a
presença de
Espíritos
superiores que,
desejando
ajudá-las, nos
ajudam também.
Mães
desesperadas por
não poderem
atender as
necessidades
básicas da
família, ante a
fome dos
filhinhos, sem
palavras,
estendem mãos
suplicantes
esperando a
nossa
sensibilidade e
altruísmo.
Socorrendo-as
conforme
pudermos,
abrimos um canal
de comunicação
com os
emissários
divinos, que
utilizando a
nossa boa
vontade, aliviam
os padecimentos
dessas genitoras
sofridas e, por
consequência,
acabam por nos
proteger também.
Idosos sem lar,
vivendo ao
abandono,
refletem triste
realidade
social,
requerendo
providências
urgentes, em
nome da
fraternidade e
do respeito à
dignidade
humana.
Aliviando os
padecimentos
deles, enviamos
ao mundo
espiritual uma
mensagem de
solidariedade
que atrairá os
Espíritos
sensíveis e
generosos que
prestarão
socorro à
velhice
abandonada,
refletindo em
nós também.
E pela mesma
lei, a da
afinidade e da
sintonia,
obviamente que
os gestos
infelizes,
desequilibrados
e maus enviam,
também, recados
ao mundo
espiritual,
despertando o
interesse e a
atenção dos
Espíritos
inferiores, que
virão em
atendimento aos
nossos apelos
mentais,
intensificando
os nossos gestos
desalinhados e
nos causando,
também, sérios
prejuízos.
A mão que
distribui flores
fica
perfumada..., a
mão que atira
detritos retém a
sujeira e o mau
cheiro... A
escolha,
obviamente,
pertence a cada
criatura.
Não se tem
notícia de que o
mal, em lugar
algum, tenha
rendido qualquer
benefício ao
praticante. Já o
bem, em todos os
lugares, em
todos os tempos,
sempre foi e é a
incomensurável
fonte da paz, da
alegria e da
felicidade entre
os homens.
Meditemos...