A. Como combater a
influência espiritual
antes que se transforme
em possessão?
Para isso, é preciso
extirpar as nossas
paixões, os nossos
vícios e desejos
ilícitos. A influência
começa assim: o Espírito
das trevas faz que
nossos pensamentos e
desejos ilícitos
provoquem sensações e
excitações, quando se
apresenta uma ocasião
favorável. Temos então
de cerrar as portas do
pensamento a toda ideia
que represente uma
infração da lei divina.
Se o espírita, que
aspira por seguir uma
vida nova, não se
escudar na oração, no
amor, na caridade, com
um forte desejo de
libertar-se, as coisas
se tornam piores do que
antes, quando o
indivíduo se iniciou no
Espiritismo. Eis aí a
causa da falência de
muitos que começaram e
não puderam continuar.
(O Tesouro dos
Espíritas, 1ª Parte,
Guia Prático para a Vida
Espírita, pp. 128 e
129.)
B. Que fazer ante as
ambições e os desejos
insaciáveis?
O homem deve procurar
atender as suas
necessidades, de maneira
justa e honrosa, sem
exceder-se em ambições e
desejos insaciáveis. De
tudo quanto puder
adquirir, além do
necessário, deve fazê-lo
apenas por meios
estritamente lícitos e
do que ajuntar deve
distribuir grande parte
aos necessitados.
Devemos lembrar-nos de
que a felicidade não
está na Terra, mas no
Espaço, competindo-nos,
pois, fazer todo o
possível para enriquecer
o nosso Espírito com
virtudes e boas obras,
certos de que um dos
nossos maiores inimigos
é o amor ao dinheiro,
isto é, o egoísmo, que é
o pior e o mais fatal
inimigo do homem.
(Obra citada, pp. 130 e
131.)
C. Como deve agir a
pessoa que luta contra a
paixão pelo dinheiro?
Uma maneira de combater
essa paixão e a tentação
que a acompanha é fazer
os necessitados
participantes da nossa
poupança. Isso fará com
que as nossas
iniciativas e os nossos
trabalhos redundem em
benefício dos que
sofrem. Quem proceder
desta maneira terá a
satisfação de possuir
algo para o seu
bem-estar terreno e para
o seu progresso
espiritual, pois os seus
esforços resultarão na
prática do bem. Assim,
ao realizar um bom
negócio ou fazer um
trabalho bem pago,
deverá imediatamente
destinar uma quantia
proporcional ao ganho
para remediar os males e
as necessidades dos que
sofrem.
(Obra citada, pág. 132.)
Texto para leitura
114. Não devemos olvidar
nunca que na Terra
jamais teremos a paz
completa e que, se
alguma vez chegarmos a
senti-la, será de pouca
duração. Por isso,
quando formos
atormentados por estados
como esses, devemos ser
fortes, resistir e
opor-lhes serenidade,
paciência e calma sem
limites. (P. 127)
115. A
tentação por pensamento
não nos causa tanto
sofrimento como a
possessão. Para combater
esta, devemos extirpar
as nossas paixões, os
nossos vícios e desejos
ilícitos. Ela começa
assim: o Espírito das
trevas faz que nossos
pensamentos e desejos
ilícitos provoquem
sensações e excitações,
quando se apresenta uma
ocasião favorável. Temos
então de cerrar as
portas do pensamento a
toda ideia que
represente uma infração
da lei divina. (P. 128)
116. Se o espírita, que
aspira por seguir uma
vida nova, não se
escudar na oração, no
amor, na caridade, com
um forte desejo de
libertar-se, as coisas
se tornam piores do que
antes, quando o
indivíduo se iniciou no
Espiritismo. Eis aí a
causa da falência de
muitos que começaram e
não puderam continuar.
(P. 129)
117. É particularmente
às pessoas muito
aferradas ao dinheiro,
aos interesses
materiais, que isso
acontece. Essa paixão é
muito difícil de ser
arrancada, é a que mais
custa corrigir. Por
isso, é muito raro que
um egoísta apegado ao
dinheiro consiga entrar
e manter-se no
Espiritismo. (P. 130)
118. Aplica-se aqui a
transcendente frase de
Kardec: Fora da caridade
não há salvação. O
indivíduo aferrado aos
interesses materiais tem
grandes dificuldades de
compreender e aceitar o
Espiritismo: eis a
barreira que retém a
Humanidade. O apego ao
dinheiro é sinal
evidente de falta de
caridade e amor ao
próximo. Quem tem esse
apego não se encontra em
via de realizar grandes
progressos. (P. 130)
119. O homem deve
procurar atender as suas
necessidades, de maneira
justa e honrosa; quando
elas já estão
satisfeitas, não deve
exceder-se em ambições e
desejos insaciáveis. De
tudo quanto puder
adquirir, além do
necessário, deve fazê-lo
apenas por meios
estritamente lícitos e
do que ajuntar deve
distribuir grande parte
aos necessitados. (PP.
130 e 131)
120. Devemos lembrar-nos
de que a felicidade não
está na Terra, mas no
Espaço, competindo-nos,
pois, fazer todo o
possível para enriquecer
o nosso Espírito com
virtudes e boas obras,
certos de que um dos
nossos maiores inimigos
é o amor ao dinheiro,
isto é, o egoísmo, que é
o pior e o mais fatal
inimigo do homem. (P.
131)
121. Uma maneira de
combater essa paixão e a
tentação que a acompanha
é fazer os necessitados
participantes da nossa
poupança. Isso fará que
as nossas iniciativas e
os nossos trabalhos
redundem em benefício
dos que sofrem. Quem
proceder desta maneira
terá a satisfação de
possuir algo para o seu
bem-estar terreno e para
o seu progresso
espiritual, pois os seus
esforços resultarão na
prática do bem. (P. 132)
122. Assim, ao realizar
um bom negócio ou fazer
um trabalho bem pago,
deverá imediatamente
destinar uma quantia
proporcional ao ganho
para remediar os males e
as necessidades dos que
sofrem. (P. 132)
123. Quanto à tentação
possessiva, que é aquela
em que o Espírito das
trevas penetra na
própria consciência da
criatura, há uma maneira
de conhecê-la e
combatê-la: basta
opor-lhe um estado de
consciência baseado no
desejo da mais reta
justiça. Por exemplo:
sentimos repugnância por
uma pessoa? Oporemos um
espírito de caridade a
toda prova. Sentimos um
amor excessivo por
alguém? Devemos
equilibrá-lo pelo senso
da reta justiça. (PP.
132 e 133)
124. A
tentação, como já foi
dito, se manifesta por
muitas maneiras; mas, se
nos escudarmos num
verdadeiro senso de
justiça, perceberemos
logo a sua presença e
poderemos combatê-la. No
caso de não podermos
afastá-la apenas pela
nossa vontade, devemos
recorrer à oração,
evocando com ardor e fé
o nosso Guia espiritual
e as influências de
Espíritos elevados. (P.
133)