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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 168 - 25 de Julho de 2010

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
 

O modelo divino

Sua vida são os Seus feitos, Seu pensamento
os Seus conceitos de luz

"O tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de modelo e guia é Jesus." (O Livro dos Espíritos – q. 625.)


Sem o mais leve sentimento depreciativo para com as demais denominações religiosas cristãs do presente, assistimos com certa perplexidade aos seus declínios, no momento que estão a perder pontos para o materialismo e o imediatismo que grassam infrenes, lançando a incredulidade no seio da sociedade.

Qual a causa da perda de potência agregadora dessas instituições?  Onde está a raiz do fenômeno que vem causando o esboroamento de suas vitalidades?  A resposta só pode ser uma: o afastamento delas do verdadeiro roteiro que deveria norteá-las, isto é: dos ensinamentos de Jesus.

Confrontadas pelas conquistas tecnológicas da ciência, ficam mumificadas pela ancilose provocada por dogmas inflexíveis e ultrapassados; sem falar nas ambições do poder temporal de muitos líderes que se comprazem em submeter seus pupilos a soez escravidão mental para gáudio de seus interesses subalternos quão inconfessáveis.

LUZ NAS TREVAS

A Doutrina Espírita vem restabelecer a ordem perdida colocando fim ao caos. Com as luzes que oferece, podemos analisar (conquanto não ainda em sua totalidade) a personalidade ímpar do Meigo Rabi Galileu que exaltou o berço de palha humilde e se coroou com a glória estelar da crucificação.

Através da mediunidade de Divaldo Franco, a nobre benfeitora espiritual Joanna de Ângelis descerra-nos horizontes espirituais até então velados por nossa mesquinha e sufocante herança religiosa, ampliando-nos o campo mental com informações sobre Jesus e Sua Doutrina cujo conhecimento não se pode desconsiderar, sob pena de grande prejuízo para nossa economia espiritual e intelectual.

No livro intitulado "Oferenda", a Mentora esclarece:    

"O Natal é sempre uma perene promessa, mas a Glória é uma grave advertência... Na manjedoura inicia-se o messianato sublime, mas no acume do "morro da caveira" desdobra-se a tragédia que Ele soube transformar em estrada venturosa para os que desejam segui-lO.

Na mansarda singela aparece aos homens; da cruz extenuante marcha para Deus. A estrebaria é o nadir e a cruz é o zênite do sacrifício... Transitando entre um e outro extremo de amor, toda uma via de abnegação.

Sua vida são os Seus feitos, Seu pensamento os Seus conceitos de luz...

Com um grão de mostarda, Ele compôs uma balada sobre a fé; com o feixe de varas, lecionou um tratado sobre filosofia, a força da solidariedade e da união; utilizando-Se de redes, propôs um poema à abundância junto ao mar; com os grãos de trigo e com ramos de joio, entreteceu uma coroa de sabedoria com que nos adverte sobre a perseverança e os cuidados em torno da gleba a joeirar. Uma dracma perdida na Sua voz é uma canção de esperança, quando encontrada por quem a busca; conclama à decisão entre Deus e Mamon; na severidade contra a hipocrisia, modulou uma patética sobre os túmulos caiados por fora, guardando podridão na intimidade.

E soube ativar através da rearticulação de membros hirtos, de ouvidos moucos, de olhos apagados, de língua sem movimentação, através de uma sonata por meio da qual a Sua palavra se transformava em vida entre os que jaziam na limitação e na dor.

Senhor dos Espíritos, jamais Se utilizou da potência de que era investido para os azorragar. Entrementes, abriu-lhes a alma misericordiosa, encaminhando-os ao Pai em nome de quem falava na jornada messiânica na Terra. Seus amigos eram discípulos, dúbios uns, débeis outros, fiéis alguns. Todos, porém, fascinados pela Sua pujante presença, pela Sua transparente bondade... Jesus é um poema de vida, uma canção de amor... É a maior História dentro da História da Humanidade, que a ultrapassa...

Uma gruta e um Céu descampado são os dois pontos culminantes de uma vida que não começou no berço nem se esvaiu numa cruz. Por isso, diante d`Ele, todos nos sentimos fremir, tocados pela Sua magnânima presença que venceu os séculos de desolação, de dor, de crime, de hediondez, em que se tentou ocultá-lO entre mentiras, fantasias e corrupções...

Ressurgindo desses escombros morais, Ele sempre saiu ileso qual o Sol Divino que é, clarificando cada madrugada, após a mentirosa vitória da noite em triunfo efêmero”.            

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita