ANGÉLICA
REIS
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Londrina, Paraná
(Brasil)
|
O Tesouro
dos Espíritas
Miguel Vives y Vives
(Parte
12)
Continuamos a apresentar
o
estudo do clássico O
Tesouro dos Espíritas,
de Miguel Vives y Vives, que
será aqui estudado
em 16 partes, com base
na tradução de J.
Herculano Pires,
conforme a 6a
edição publicada pela
Edicel.
Questões preliminares
A. Que conselho Miguel
Vives deu aos jovens
espíritas?
Afirmando que os jovens
de hoje serão os mestres
espíritas do futuro,
Miguel asseverou: “se
quereis ser bons mestres
no futuro, sede agora
bons discípulos, até que
a Providência vos chame
a desempenhar mais alta
missão”. Quando tivermos
diante de nós o chamado
do Espiritismo para o
seu serviço, devemos
aceitá-lo com gosto.
“Todo o tempo que se
passa na Terra, e que
não serviu para o
adiantamento do nosso
espírito, é tempo
perdido”.
(O Tesouro dos
Espíritas, 1ª Parte,
Guia Prático para a Vida
Espírita, pp. 147 a
152.)
B. Que disse Teresa de
Ávila (Espírito) a
Miguel Vives?
Teresa de Ávila, muito
formosa, apareceu-lhe
num momento de prece e
disse: “Segundo as
virtudes que praticardes
na vida terrena,
vivereis num estado mais
feliz ou mais desgraçado
no Espaço. Aquele que,
na Terra, foi virtuoso,
caridoso, compadecido,
resignado e amoroso,
quando deixa este mundo
é semelhante ao viajor
que empreende a sua
viagem num dia
primaveril. À medida que
avança no seu caminho, o
sol vai subindo
majestoso no espaço e a
sua viagem transborda de
luz e formosura. Porque
o espírito que se conduz
bem, ao deixar a Terra,
vai abrindo as suas
faculdades à luz. E
quando desperta,
encontra-se em plena
luz...”
(Obra citada, pp. 160 e
161.)
C. Que ocorre com quem
foi na Terra egoísta e
avaro, que tudo desejou
no mundo e não foi
misericordioso nem
virtuoso?
Teresa de Ávila diz que
tal pessoa entra no
mundo espiritual quando
o sol se encontra no
ocaso. “À medida que vai
despertando, as trevas
aumentam e, quando está
completamente acordado,
tudo ao seu redor é
tenebroso e terrível.
Quer saber onde está,
mas não é possível
averiguá-lo. Vai de um
lado para outro, e nada
mais encontra, senão
trevas, solidão e medo.
Tudo, no espaço, lhe
parece lúgubre, e então
começa a desesperação.”
(Obra citada, pág. 161.)
Texto para leitura
138. Muito poderemos
fazer se tivermos
vontade. “Não deveis
olvidar - diz Miguel
Vives - que os que foram
contados para este
apostolado do
Espiritismo são
distinguidos pelo Alto.”
(P. 147)
139. Destacando o papel
dos jovens espíritas, a
quem ele assevera:
“Sereis os mestres
espíritas do futuro”,
Miguel Vives adverte:
“se quereis ser bons
mestres no futuro, sede
agora bons discípulos,
até que a Providência
vos chame a desempenhar
mais alta missão”. (PP.
147 e 148)
140. Quando tivermos
diante de nós o chamado
do Espiritismo para o
seu serviço, devemos
aceitá-lo com gosto,
recomenda Miguel Vives.
“Não olheis para trás,
nem para o que vos
prejudica, porque às
vezes, ao começar o
desempenho de tão útil
missão, faz-se presente
a cruz, pois há de
carregá-la quem tenha a
missão de ensinar e
conduzir os seus
irmãos.” (P. 150)
141. Incentivando jovens
e velhos a aceitar os
encargos que lhes sejam
oferecidos, Vives é
categórico: “Todo o
tempo que se passa na
Terra, e que não serviu
para o adiantamento do
nosso espírito, é tempo
perdido”. (PP. 151 e
152)
142. A
reverência a Deus, nosso
Pai, é uma constante
também nas recomendações
do autor, que adverte:
“Tudo quanto tendes,
sois e possuís, deveis a
Deus, o Pai infalível e
universal, autor de toda
a Criação. Portai-vos,
pois, como bons filhos”.
(P. 152)
143. Jesus é tratado por
Miguel Vives com o
respeito que ele merece.
“Lembrai-vos, diz ele,
que o maior dos irmãos,
que é o Mestre Sublime,
o Senhor dos Senhores,
antes que vós o
conhecêsseis, antes que
lhe désseis atenção,
quando estávamos todos
perdidos em veleidades e
caprichos, deixou a
Morada da Luz,
afastou-se da felicidade
e desceu para sofrer a
brutalidade humana.” (P.
154)
144. Aos futuros
mestres, Miguel Vives
aconselha tomar por
Mestre o Senhor:
“Segui-o e amai-o muito,
porque sem abnegação e
sacrifício não podereis
entrar no Reino de Deus.
E, quando chegarem as
horas de grandes provas,
se o tomardes por
Mestre, não ficareis
órfãos da sua proteção”.
(P. 154)
145. Jesus veio bem
antes, para preparar os
que deviam passar pelo
sacrifício. E, depois do
sacrifício, ficou, para
guiar-nos no caminho.
“Não o duvideis, jovens
espíritas, o Senhor
paira acima do
apostolado espírita e se
serve de todos os que
amam e praticam a lei
com justiça.” (PP. 154 e
155)
146. No último capítulo
de seu livro, Miguel
Vives deixa claro que a
obra por ele assinada
foi, na verdade, um
trabalho dos Espíritos,
que o inspiraram para
elaborar os conselhos
dirigidos aos irmãos
espíritas. “Se eu -- diz
Vives -- não pude ser
fiel, se procedi como um
mau intérprete dos
irmãos que vivem na vida
livre do espaço, este
será um trabalho inútil.
Não obstante, suplico:
se neste trabalho houver
algo de bom, que seja
aproveitado, por ser
obra dos seres de
além-túmulo, aos quais
devemos ser agradecidos.
Eles não têm culpa se eu
fui um mau intérprete,
e, além do mais,
ignorante.” (PP. 157 e
158)
147. Estando o médium em
oração, apareceu-lhe
Teresa de Ávila, muito
formosa, que lhe disse:
“Segundo as virtudes que
praticardes na vida
terrena, vivereis num
estado mais feliz ou
mais desgraçado no
Espaço. Aquele que, na
Terra, foi virtuoso,
caridoso, compadecido,
resignado e amoroso,
quando deixa este mundo
é semelhante ao viajor
que empreende a sua
viagem num dia
primaveril. À medida que
avança no seu caminho, o
sol vai subindo
majestoso no espaço e a
sua viagem transborda de
luz e formosura. Porque
o espírito que se conduz
bem, ao deixar a Terra,
vai abrindo as suas
faculdades à luz. E
quando desperta,
encontra-se em plena
luz...” (PP. 160 e 161)
148. O oposto se dá com
quem foi, na Terra,
egoísta e avaro, que
tudo desejou no mundo,
que não foi
misericordioso, nem
virtuoso. Esse Espírito
entra no mundo
espiritual quando o sol
se encontra no ocaso. “À
medida que vai
despertando, as trevas
aumentam e, quando está
completamente acordado,
tudo ao seu redor é
tenebroso e terrível.
Quer saber onde está,
mas não é possível
averiguá-lo. Vai de um
lado para outro, e nada
mais encontra, senão
trevas, solidão e medo.
Tudo, no espaço, lhe
parece lúgubre, e então
começa a desesperação.”
(P. 161)
149. Concluindo a
mensagem, Teresa de
Ávila aconselha:
“Habitantes da Terra:
apressurai-vos a atrair
a luz para vós, através
das boas obras!
Modificai vossas vidas,
vós, que praticais o
mal! Porque, do
contrário, vossa
derradeira hora será
terrível e vosso
despertar horroroso”.
(P. 161)
(Continua na próxima
edição.)