Os melhores livros
espíritas
do século 20
“Nosso Lar”, de André
Luiz, que serviu de
roteiro ao filme
homônimo que será
lançado em setembro, foi
considerado
o melhor livro espírita
publicado no século 20
A pesquisa, realizada
dez anos atrás pelas
Organizações Candeia,
focalizou apenas os
livros espíritas
publicados no século 20,
seja no Brasil, seja no
exterior. Com esse
objetivo, foram
convidados diversos
estudiosos do
Espiritismo, dentre eles
escritores, dirigentes e
os presidentes das
Federações e Órgãos
Estaduais que integram o
Conselho Federativo
Nacional.
A todos eles
solicitou-se uma lista
contendo os dez melhores
livros, seus autores e,
se necessário,
comentários e impressões
pessoais acerca das
obras. Com vistas a
comprovar a lisura da
pesquisa e do seu
resultado, a direção das
Organizações Candeia
enviou cópias das
participações de cada
convidado à Federação
Espírita Brasileira e à
Associação de Editoras,
Distribuidoras e
Divulgadoras do Livro
Espírita (ADELER).
Tabuladas as respostas,
a obra espírita que
recebeu o maior número
de indicações foi “Nosso
Lar”, primeira obra da
chamada Série André
Luiz, psicografia de
Francisco Cândido
Xavier, médium que
aparece com sete livros
dos dez considerados os
melhores do século
(fotos abaixo).
Esse livro teve o
mérito, segundo opinião
expressada pelo escritor
Alysson Mascaro, de ter
sido a primeira grande
descrição do plano
espiritual que
influenciou, de maneira
decisiva, os estudos e
as pesquisas espíritas
brasileiras e mundiais.
Dos dez livros mais
votados na relação
final, apenas dois são
de autores encarnados
Além das obras
psicografadas por
Francisco Cândido
Xavier, os outros
títulos indicados foram:
O Problema do Ser, do
Destino e da Dor, de
Léon Denis; Memórias de
um Suicida, de Yvonne A.
Pereira; e O Espírito e
o Tempo, de J. Herculano
Pires. Mas outros
autores consagrados
também se destacaram na
pesquisa com várias
citações. É o caso de
Arthur Conan Doyle,
Carlos Imbassahy, Carlos
Toledo Rizzini, César
Lombroso, Deolindo
Amorim, Divaldo Franco,
Ernesto Bozzano,
Francisco Thiesen,
Gabriel Delanne, Jorge
Andréa, Hermínio C.
Miranda, Hernani G.
Andrade, Ney Lobo, Pedro
Granja e Waldo Vieira.
Além dos dirigentes e
presidentes das
Federativas,
participaram da pesquisa
os seguintes autores:
Adalgiza Campos Balieiro,
Adelino da Silveira,
Alexandre Sech, Alysson
Leandro Mascaro, Amílcar
Del Chiaro Filho,
Ariston S. Telles,
Armando Fernandes de
Oliveira, Ary Lex,
Carlos de Brito
Imbassahy, Celso de
Almeida Afonso, César
Soares dos Reis, Clayton
B. Levy, Domério de
Oliveira, Durval
Ciamponi, Éder Fávaro,
Eliseu F. Mota Jr.,
Felipe Antônio G. Macedo
Salomão, Francisco
Cajazeiras, Hércio M.C.
Arantes, Humberto Carlos
Pazian, Ivan Renê
Franzolim, Juvanir
Borges de Souza,
Lamartine Palhano
Júnior, Maria Gertrudes
Coelho, Marilusa M.
Vasconcellos, Nancy
Puhlmann Di Girolamo,
Nélson Moraes, Ney Lobo,
Oneida Terra, Orson
Peter Carrara, Ricardo
Di Bernardi, Ricardo
Magalhães, Rita Foelker,
Rogério Coelho, Saara
Nousiainem, Suely Caldas
Schubert, Telmo J. Souto
Maior, Vítor Ronaldo
Costa, Waldo Lima do
Valle, Walter Oliveira
Alves e Washington Luiz
Nogueira Fernandes.
“Paulo e Estêvão”, de
Emmanuel, foi o segundo
colocado na
votação final
Todos disseram da
dificuldade que
encontraram em compor
uma lista tão exígua,
contendo apenas 10
títulos, uma vez que
obras importantes
publicadas no período
tiveram de ficar de fora
e mais justa seria uma
relação composta de um
número maior de livros.
A relação final, com
“Nosso Lar” em primeiro
lugar, foi esta:
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