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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 172 - 22 de Agosto de 2010
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Tesouro dos Espíritas

Miguel Vives y Vives

(Parte 14)

Continuamos a apresentar o estudo do clássico O Tesouro dos Espíritas, de Miguel Vives y Vives, que será aqui estudado em 16 partes, com base na tradução de J. Herculano Pires, conforme a 6a edição publicada pela Edicel.

Questões preliminares

A. Como devemos tratar as demais religiões?

Devemos respeitar todas as crenças sinceras, todas as religiões que levam a criatura ao Criador, não atacando nenhuma nem zombando de suas práticas; mas não temos o direito de, em nome da tolerância, tornar-nos cúmplices de práticas religiosas ou de ensinos teológicos que podem levar nossos irmãos de volta ao passado. (O Tesouro dos Espíritas, 2ª Parte, Marcha para o Futuro, pp. 180 e 181.)

B. As instituições espíritas devem funcionar como casas de instrução?

Sim. Devem tornar-se verdadeiras casas de instrução, não apenas evangélica e doutrinária, mas de cultura geral. (Obra citada, p. 187.)

C. Por que a instrução é importante para o espírita?

A fé raciocinada exige o desenvolvimento das potencialidades da razão, o que só pode ser feito através da instrução. Para amar e auxiliar o próximo, o espírita não pode estacionar na ignorância: precisa aprender, adquirir conhecimentos, instruir-se. (Obra citada, p. 189.)

Texto para leitura  

163. As religiões são escolas, em que os Espíritos aprendem a verdade espiritual. “Quem já passou pela escola primária e está na secundária pode frequentar ao mesmo tempo as duas?” Se o Espiritismo nos ensina que o que vale é a intenção, como havemos de continuar na prática dos ritos? Se já aprendemos que Deus está no coração de cada um, como continuarmos a incensá-Lo no altar? Se sabemos que os sacramentos são fórmulas exteriores, simples símbolos destinados a ensinar verdades mais profundas, havemos de regredir à prática das fórmulas? (P. 178)

164. O espírita não tem apenas liberdade, mas também responsabilidade. Ele está em condições de participar dos ídolos, isto é, dos sacramentos e rituais das igrejas, sem se afetar pessoalmente. Mas não pode esquecer que, agindo assim, afetará os outros. “Se, pelo seu exemplo, abrir as portas do movimento espírita à infiltração de elementos formalistas, será responsável pela deformação da prática doutrinária.” (P. 180)

165. Em conclusão: O espírita deve respeitar todas as crenças sinceras, todas as religiões que levam a criatura ao Criador, não atacando nenhuma nem zombando de suas práticas; mas não tem o direito de, em nome da tolerância, tornar-se cúmplice de práticas religiosas ou de ensinos teológicos que podem levar seus irmãos de volta ao passado. (P. 181)

166. O espírita tem o dever de instruir-se, de integrar-se na cultura do seu tempo. O Espírito da Verdade trouxe-nos um mandamento novo, ao declarar: Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo. (P. 182)

167. A antiga lei, a do Velho Testamento, era a lei da justiça, dura e fria, como a espada. É por isso que a Bíblia está cheia de matanças ordenadas até pelos profetas. A lei renovadora do Cristo, que modificou e continua a modificar  o mundo, era a lei do amor. Com a Nova Revelação, com o Espiritismo, nos veio a lei da instrução. (PP. 182 e 183)

168. A fé, como sabemos, é uma necessidade. Um homem sem fé é uma criatura inútil. Mas a fé espírita, como a definiu Kardec, é a fé raciocinada, ou seja, a fé iluminada pela razão. Ora, de que luzes disporá a razão, para com ela iluminar a fé, se não tivermos instrução? (P. 184)

169. Estamos na idade da razão, na fase racional da evolução humana. Temos de alicerçar a nossa fé no conhecimento, se quisermos que ela seja uma luz para todos e não apenas uma lamparina de uso particular. (P. 185)

170. Não há lugar para beatos no Espiritismo. Os que nele quiserem permanecer deverão instruir-se, libertando-se de suas falsas ideias, de seus conceitos antiquados, de seus erros. (P. 186)

171. As instituições espíritas, por sua vez, devem tornar-se verdadeiras casas de instrução, não apenas evangélica e doutrinária, mas de cultura geral. Os Centros podem manter escolas superiores e fundar Universidades, porque a Universidade Espírita é a nova luz que deve raiar no mundo da cultura. (P. 187)

172. Mas a escola espírita não será nem poderá ser sectária. Será a escola de todos, oferecendo a todos a nova cultura que o Espiritismo vem implantar na Terra. As escolas do mundo, sabe-se, ensinam o materialismo, ao lado do dogmatismo religioso. Difundem conhecimentos e superstições em mistura, semeando o ateísmo. É dever dos espíritas, como foi dever dos judeus no seu tempo e dever dos cristãos de seu tempo, criar uma nova modalidade de instrução e preparar o mundo para uma nova cultura. (P. 188)

173. Em conclusão: O dever do espírita é estudar e esclarecer-se quanto aos princípios de sua própria doutrina. A fé raciocinada exige o desenvolvimento das potencialidades da razão, o que só pode ser feito através da instrução. Para amar e auxiliar o próximo, o espírita não pode estacionar na ignorância: precisa aprender, adquirir conhecimentos, instruir-se. (P. 189)

174. O Espiritismo é a política do amor, mas os espíritas são, geralmente, estranhos à política do mundo. Detestam o ambiente de mesquinhez interesseira em que se processam as manobras políticas. E não admitem que o Espiritismo seja envolvido na política, no que procedem muito bem. (PP. 190 e 191) (Continua na próxima edição.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita