WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Os sãos não
precisam
de
médico
“Os são não
precisam de
médico, mas sim
os enfermos.”
(Jesus –
Mateus, IX: 12).
Obviamente, as
criaturas
saudáveis não
necessitam de
cuidados
médicos. Os que
precisam dos
serviços da
medicina são
aquelas que, de
alguma forma,
estão doentes.
Jesus usou essa
imagem para
mostrar que a
Sua vinda a
Terra trazia a
proposta de
socorrer
especialmente
aqueles que
ainda não
estavam
devidamente
enquadrados no
contexto do
equilíbrio, o
que em realidade
era e ainda é a
grande maioria
das pessoas
neste mundo.
E a enfermidade
a que se referia
vai muito além
das
anormalidades
físicas,
abrangendo,
detalhadamente,
todas as
deformidades do
Espírito. Jesus
sempre se
prontificou a
nos orientar de
forma holística,
para que
tenhamos saúde
plena, ou seja,
o necessário
equilíbrio entre
as duas
naturezas de que
somos
portadores; a
física e a
espiritual.
Diante da nossa
condição
evolutiva, ainda
muito distantes
da perfeição,
podemos até
contar com uma
boa saúde
física, mas quem
terá ampla e
total saúde
espiritual?
No momento, por
mais que nos
esforcemos
podemos contar,
em nossa
intimidade, com
muito mais
defeitos a serem
vencidos do que
virtudes já
adquiridas. E,
naturalmente,
tais defeitos e
inferioridades
se caracterizam
como as doenças
que precisam de
cura,
urgentemente, se
é que
pretendemos
desfrutar de um
pouco de paz e
felicidade.
A medicina
terrena nos
oferece as
poções que
restabelecem e
mantém o ajuste
do corpo e os
ensinamentos de
Jesus Cristo dão
a base para
verdadeira saúde
espiritual. O
auxilio médico e
medicamentoso
aliados ao
Evangelho do
Cristo, uma vez,
colocados em
prática são
capazes de fazer
o homem
verdadeiramente
saudável.
Combatendo
firmemente o
egoísmo, essa
terrível doença
que confunde a
nossa mente a
ponto de
acreditarmos que
tudo deva ser
nosso, só nos
interessando
por aquilo que
nos diz respeito
e que tantos
males e
prejuízos tem
nos causado ao
longo do tempo,
estaremos
erradicando
nefasta chaga do
nosso âmago.
Combatendo
decididamente o
orgulho, esse
infeliz
comportamento
que nos remete a
pensar que somos
sempre os
melhores e que o
mundo deva se
curvar aos
nossos pés,
diante da nossa
importância, que
impede
vislumbrarmos a
presença dos
nossos irmãos
que seguem ao
nosso lado,
estaremos
eliminando
doença pertinaz
que há muito
aboleta a nossa
visão
humanitária.
Combatendo a
violência que
tem insistido
para que
creiamos ser
mais fortes e
destemidos que
os outros,
verdadeiro
nascedouro de
inimizades e
antipatias,
estaremos
extirpando uma
anomalia que tem
contribuído para
o clima
beligerante da
sociedade em que
vivemos.
Combatendo o
ódio, essa
represa de águas
putrefatas que
reside em nosso
coração e que
incontáveis
tragédias tem
proporcionado em
nossa vida,
estaremos não só
asserenando os
nossos dias como
apaziguando os
dias daqueles
que conosco se
relacionam.
Combatendo a
preguiça, mãe do
nosso atraso
intelectual e
moral, que nos
mantém
manietados à
inércia e ao
comodismo,
estaremos dando
um novo impulso
à caminhada que
nos levará,
futuramente, à
perfeição a que
todos estamos
destinados e que
surgirá mediante
os nossos
esforços.
Combatendo o
pessimismo, que
turva o nosso
ânimo e nos
propõe uma vida
de cabeça baixa
e amedrontada,
renasceremos
para as lutas e
metas que nos
conduzirão a
patamares de
superação e
progresso
espiritual.
Assim, as sábias
e oportunas
lições de Jesus
Cristo nos foram
entregues para
que tenhamos
saúde plena,
abrangente,
holística e
contemos com os
recursos
imprescindíveis
visando colher,
na presente
existência
física, todos os
frutos
possíveis.