ANGÉLICA
REIS
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Londrina, Paraná
(Brasil)
|
O Tesouro
dos Espíritas
Miguel Vives y Vives
(Parte
16 e final)
Concluímos
o
estudo do clássico O
Tesouro dos Espíritas,
de Miguel Vives y Vives, que
foi aqui apresentado em 16 partes, com base
na tradução de J.
Herculano Pires e de
acordo com a 6a
edição publicada pela
Edicel.
Questões preliminares
A. Por que somos
espíritas?
Não somos espíritas por
acaso. Somos espíritas –
diz Herculano Pires –
porque assumimos na vida
espiritual graves
responsabilidades para
esta hora do mundo, que
passa por um momento
crítico de crescimento.
É preciso, assim,
compreender a nossa
responsabilidade de
espíritas em todos os
setores da vida
contemporânea.
(O Tesouro dos
Espíritas, 2ª Parte,
Marcha para o Futuro,
pp. 210 e 211.)
B. Como definir a
importância da prece?
A prece é a mais
poderosa arma de que o
espírita dispõe, como
ensinou Kardec, como
proclamou Léon Denis e
como o acentuou Miguel
Vives. A prece
verdadeira, brotada do
íntimo, como a fonte
límpida brota das
montanhas da terra, é
dotada de um poder não
calculado pelo homem. O
espírita deve
utilizar-se
constantemente da prece.
Ela lhe acalmará o
coração inquieto e
aclarará os caminhos do
mundo.
(Obra citada, p. 214.)
C. Que dever incumbe aos
espíritas da atualidade?
O espírita é o
consciente construtor de
uma nova forma de vida
humana na Terra e de
vida espiritual no
Espaço. Sua
responsabilidade é
proporcional ao seu
conhecimento da
realidade, que a Nova
Revelação lhe deu. Seu
dever de enfrentar as
dificuldades atuais e
transformá-las não pode
ser esquecido um momento
sequer.
(Obra citada, pp. 217 e
218.)
Texto para leitura
187. Em conclusão: O
problema sexual deve ser
encarado pelo espírita
com naturalidade, em
face da naturalidade da
função criadora. O sexo
deve ser considerado
como fonte de força,
vida e equilíbrio,
devendo por isso mesmo
ser respeitado e não
aviltado. Entre o
desregramento do pagão e
o preconceito do cristão
dogmático, o espírita
deve manter-se no
equilíbrio da
compreensão exata do
valor do sexo. As fontes
da vida não podem ser
desrespeitadas e
afrontadas pela malícia
e a impureza dos homens.
(PP. 208 e 209)
188. A
Terra está passando por
um período crítico de
crescimento. Suas
fronteiras se abrem em
todas as direções.
Estamos às vésperas de
uma Nova Terra e um Novo
Céu, segundo as
expressões do
Apocalipse. O
Espiritismo veio para
ajudar a Terra nessa
transição. (P. 210)
189. É preciso, assim,
compreender a nossa
responsabilidade de
espíritas em todos os
setores da vida
contemporânea. Ora, não
somos espíritas por
acaso, nem porque
precisamos do auxílio
dos Espíritos para a
solução dos nossos
problemas terrenos.
Somos espíritas porque
assumimos na vida
espiritual graves
responsabilidades para
esta hora do mundo. (PP.
210 e 211)
190. O Espiritismo não é
uma velha religião nem
uma concepção superada.
É uma doutrina nova, que
apareceu precisamente
para alicerçar o futuro.
Suas bases não são
dogmáticas, mas
científicas,
experimentais. Sua
estrutura não é
teológica, mas
filosófica, apoiada na
lógica mais rigorosa.
Sua finalidade religiosa
não se define pelas
promessas e as ameaças
da Teologia, mas pela
consciência da liberdade
humana e da
responsabilidade
espiritual de cada
indivíduo, sujeita ao
controle natural da lei
de causa e efeito. (P.
212)
191. O espírita não tem,
por isso, o direito de
tremer e apavorar-se,
nem de fugir aos seus
deveres e entregar-se
aos instintos. Seu dever
é um só: lutar pela
implantação do Reino de
Deus na Terra. (P. 212)
192. A
luta do espírita é
incessante. As suas
frentes de batalha
começam no seu próprio
íntimo e vão até aos
extremos limites do
mundo exterior. Mas o
espírita não está só,
pois conta com o auxílio
constante dos Espíritos
do Senhor, que presidem
à propagação e ao
desenvolvimento do
Espiritismo na Terra.
(P. 213)
193. A
prece é a mais poderosa
arma de que o espírita
dispõe, como ensinou
Kardec, como proclamou
Léon Denis e como o
acentuou Miguel Vives. A
prece verdadeira,
brotada do íntimo, como
a fonte límpida brota
das montanhas da terra,
é dotada de um poder não
calculado pelo homem. O
espírita deve
utilizar-se
constantemente da prece.
Ela lhe acalmará o
coração inquieto e
aclarará os caminhos do
mundo. (P. 214)
194. Quando alguns
“mestres” ocultistas ou
espíritas desavisados
chamarem a prece de
muleta, o espírita
convicto deve lembrar
que o Cristo também a
usava e também a
ensinou. (P. 214)
195. Os problemas
angustiantes do mundo
atual não podem
perturbar o verdadeiro
espírita, que sabe que a
morte não existe, que a
dor não é uma vingança
dos deuses ou um castigo
de Deus e que a vida
terrena é apenas um
período de provas e
expiações, em que o
Espírito imortal se
aprimora, com vistas à
verdadeira vida. (P.
215)
196. O espírita sabe que
não tem apenas crenças,
pois possui
conhecimentos. E quem
conhece não teme, pois
só o desconhecido nos
apavora. O mundo atual é
o campo de batalha do
espírita. Mas é também a
sua oficina, em que ele
forja um mundo novo,
constrói o seu futuro.
(P. 217)
197. Se o espírita
recuar, se temer, se
vacilar, pode
comprometer a grande
obra. (P. 217)
198. Em resumo: O
espírita é o consciente
construtor de uma nova
forma de vida humana na
Terra e de vida
espiritual no Espaço.
Sua responsabilidade é
proporcional ao seu
conhecimento da
realidade, que a Nova
Revelação lhe deu. Seu
dever de enfrentar as
dificuldades atuais e
transformá-las não pode
ser esquecido um momento
sequer. (P. 218)