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Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 174 - 5 de Setembro de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 13)

Damos continuidade ao estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. A cura de Pedro (o ex-médico vítima da possessão) poderia vir logo?

A esta pergunta feita por André Luiz, Aulus respondeu: "Isso dependerá muito dele e da vítima com quem se encontra endividado. A assimilação de princípios mentais renovadores determina mais altas visões da vida. Todos os dramas obscuros da obsessão decorrem da mente enfermiça. Aplicando-se com devotamento às novas obrigações de que será inves­tido, caso persevere no campo de nossa Consoladora Doutrina, sem dú­vida abreviará o tempo de expiação a que se acha sujeito, de vez que, em se convertendo ao bem, modificará o tônus mental do adversário, que se verá arrastado à própria renovação pelos seus exemplos de compreen­são e renúncia, humildade e fé". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 9, pp. 84 e 85.) 

B. Após a cura, ver-se-iam ainda alguns resquícios da possessão?

Sim. De acordo com as explicações de Aulus, depois de se extinguirem os acessos da possessão, Pedro sofreria os reflexos do desequilíbrio em que se envolveu, a se exprimirem nos fenômenos mais leves da epilepsia secundária, que emergiriam, por algum tempo, ante as simples recordações mais fortes da luta que vem atravessando, até o integral reajuste do corpo perispirítico. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 9, pp. 84 e 85.) 

C. Por que, na mediunidade torturada, o médium retrata os desequilíbrios do Espírito que o persegue?

Reportando-se a um novo caso referido neste livro, Aulus disse que nos transes em que se efetua a junção mais direta, entre o médium e o perseguidor dementado, o primeiro cai em profunda hip­nose, qual acontece à pessoa magnetizada, nas demonstrações comuns de hipnotismo, e passa, de imediato, a retratar os desequilíbrios da entidade desencarnada. (Obra citada, cap. 10, pp. 89 e 90.) 

Texto para leitura 

37. A cura da obsessão - Comentando o caso do ex-médico, vítima agora da obsessão,  Hilário perguntou a Aulus o que Pedro, um médium ainda torturado, poderia fazer num agrupamento espírita como aquele. O ins­trutor sorriu e ponderou: "O acaso não consta dos desígnios superio­res. Não nos aproximamos uns dos outros sem razão. Decerto, nosso amigo possui aqui ligações afetivas do pretérito com o dever de auxi­liá-lo. Se não pode, desse modo, ser um elemento valioso ao conjunto, de imediato, pode e precisa receber o concurso fraterno, imprescindí­vel ao seu justo soerguimento". A cura poderia vir logo? A esta per­gunta feita por André, o Assistente respondeu: "Isso dependerá muito dele e da vítima com quem se encontra endividado. A assimilação de princípios mentais renovadores determina mais altas visões da vida. Todos os dramas obscuros da obsessão decorrem da mente enfermiça. Aplicando-se com devotamento às novas obrigações de que será inves­tido, caso persevere no campo de nossa Consoladora Doutrina, sem dú­vida abreviará o tempo de expiação a que se acha sujeito, de vez que, em se convertendo ao bem, modificará o tônus mental do adversário, que se verá arrastado à própria renovação pelos seus exemplos de compreen­são e renúncia, humildade e fé". E Aulus ajuntou: "Ainda assim, depois de se extinguirem os acessos de possessão, Pedro sofrerá os re­flexos do desequilíbrio em que se envolveu, a se exprimirem nos fenô­menos mais leves da epilepsia secundária, que emergirão, por algum tempo, ante as simples recordações mais fortes da luta que vem atra­vessando, até o integral reajuste do corpo perispirítico". As sementes de luz jamais se perdem. Com o esforço da vontade é possível apressar a solu­ção de muitos enigmas e reduzir muitas dores. "Os médiuns que hoje se enlaçam a tremendas provas, se persistirem na plantação de melhores destinos, transformar-se-ão em valiosos trabalhadores no fu­turo que a todos aguarda em abençoadas reencarnações de engrandeci­mento e pro­gresso...", ajuntou o instrutor. "O problema é de aprender sem desani­mar e de servir ao bem sem esmorecer." (Cap. 9, págs. 84 e 85) 

38. A jovem possessa - De volta ao recinto da sessão, André ob­servou uma jovem senhora, ao lado de um cavalheiro irrepreensivelmente tra­jado, que a acompanhara à Casa Espírita, para receberem assistên­cia. Eram marido e mulher num enlace de provação redentora. Nesse ponto, os guardas espirituais permitiram o acesso de infortunado amigo, que pa­recia mais um louco desencarnado. Perispírito denso, tra­zia ele todos os estigmas da alienação mental indiscutível. Olhar turvo, fisionomia congesta, indisfarçável inquietação, a presença dele inspiraria repug­nância e terror aos menos afeitos à enfermagem, por­quanto, além da ca­beça ferida, mostrava extensa úlcera na garganta. O Espírito precipi­tou-se para a jovem doente, como um grande felino so­bre a presa. A mulher começou a gritar, transfigurada. Sem se afastar espiritualmente do corpo, ela se contorceu, em pranto convulsivo, en­volta no amplexo fluídico da entidade que lhe empolgava o campo fisio­lógico, integral­mente. Lágrimas quentes lhe corriam dos olhos semicer­rados, o orga­nismo relaxara-se e a respiração se tornara sibilante e opressa. A jo­vem tentou falar, mas sua voz era um assobio desagradá­vel. As cordas vocais revelavam-se incapazes de articular uma frase inteligível. Raul Silva, comandado por Clementino, abeirou-se da dupla – médium tortu­rada e obsessor – e aplicou energias magnéticas sobre o tórax da mu­lher. O obsessor conseguiu então expressar-se em clamores roufenhos: "Filha des­naturada!... Criminosa! criminosa!... nada te salva! Desce­rás comigo às trevas para que me partilhes a dor... Não quero socor­ro... quero estar contigo para que estejas comigo! Não te perdoarei, não te perdo­arei!..." (Cap. 10, págs. 87 a 89) 

39. Simbiose - A médium, dominada pelo obsessor, passou, depois do pranto convulso, a gargalhadas de vingador. Não era possí­vel saber se estavam à frente de uma vítima que se lastimava ou de um palhaço que escarnecia. "A justiça está em mim! – prosseguiu a enti­dade. – Sou o advogado de minha própria causa! e a desforra é o meu único re­curso..." Raul Silva, inspirado por Clementino, passou a fa­lar-lhe dos valores e vantagens da humildade e do perdão, do enten­dimento e do amor, procurando renovar-lhe a atitude. Enquanto a dou­trinação se de­senvolvia, Aulus informou que aquele doloroso caso era igual ao de milhares de criaturas. Hilário notou que, naquela manifestação, era visível que era a própria irmã quem falava e gesticu­lava. "Sim – con­cordou o Assistente –, entretanto, encontra-se iman­tada ao compa­nheiro espiritual, cérebro a cérebro." E ele ex­plicou que a médium não poderia recordar-se do que lhe ocorria, porque tinha "as células do córtex cerebral totalmente destrambelhadas pelo desventu­rado amigo em sofrimento". "Nos transes, em que se efetua a junção mais direta entre ela e o perseguidor dementado, cai em pro­funda hip­nose, qual acontece à pessoa magnetizada, nas demonstrações comuns de hipnotismo, e passa, de imediato, a retratar-lhe os desequi­líbrios". Designando a garganta da médium, avermelhada e intumescida, o Assis­tente mostrou que a glote fora dominada por perturbação momen­tânea. Só se exprimia em voz rou­quenha, quebrando as palavras, porque o Espírito torturado lhe trans­mitia as próprias sensações, compelindo-a a copiar-lhe o modo de ser. O Assistente informou também que aquela jovem cons­tituía um enigma para os familiares. Moça de notável proce­dência e do­tada de boa cul­tura, comportava-se, entretanto, de modo chocante, evi­denciando dese­quilíbrios ocultos. No início, eram a insa­tisfação e a melancolia, ge­rando crises de nervos e distúrbios circu­latórios. Do­ente desde a pu­berdade, todos os recursos médicos aplica­dos foram in­frutíferos. Ao casar-se, pensou-se que o matrimônio seria um momento de renovação sa­lutar, mas, ao invés disso, a situação se agravou. (Cap. 10, págs. 89 e 90) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita