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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 177 - 26 de Setembro de 2010

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com

Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)
 

Doutrina Espírita, um
modo de viver


Embora a maioria dos espíritas saiba que os pontos fundamentais da Doutrina Espírita foram ditados pelos Espíritos, muitos se esquecem de que para avançar na escala evolutiva é necessária, além do conhecimento doutrinário, a melhora moral. Por isso é que se diz que para sermos “anjos” (Espíritos puros) são necessárias duas asas: a intelectual e a moral.

O conhecimento intelectual da Doutrina Espírita é importante, visto que, conhecendo melhor as leis naturais, bem como as próprias imperfeições, será mais fácil ao espírita compreender sua atual situação evolutiva e superar suas mazelas.

Desse modo, através do conhecimento de sua natureza, o egoísta, sabendo quais as atitudes e pensamentos que o tornam imperfeito, tem as ferramentas para mudar de conduta. Também através do entendimento dos postulados da reencarnação e da lei de causa e efeito, o espírita tem a base para servir com alegria, fazendo da passagem terrena uma escola, com valiosos aprendizados.

A natureza do ser humano, enquanto imperfeito, é composta de virtudes e vícios.

Servir ao Cristo, trabalhando com abnegação e alegria, é parte da evolução do verdadeiro cristão. Assim, o espírita deve entender o conhecimento doutrinário como oportunidade de esclarecimento intelectual, pois deve estudar Espiritismo para viver seus postulados, compreendendo que o salto evolutivo ocorre quando se muda as atitudes, valorizando a integridade, a ética e o bem.

Assim, a sabedoria intelectual encontra sua finalidade na evolução moral do ser, afinal, é preciso compreender os motivos que embasam a mudança de comportamento, os motivos que levam alguém a entender por que ser bom é uma atitude inteligente.

As obras básicas da Codificação são roteiro certo para a compreensão da mensagem do Mestre, mas a decisão de vivenciar os ensinamentos do Cristo é decisão pessoal, como o professor que leva o aluno até a margem do rio e lhe mostra a água, mas a decisão de quando e como beber é do aluno.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita