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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 177 - 26 de Setembro de 2010
 

 

Sonetos

(1)

 
Raimundo Correia

 

Tudo passa no mundo. O homem passa

Atrás dos anos sem compreendê-los;

O tempo e a dor alvejam-lhe os cabelos,

À frouxa luz de uma ventura escassa.

 

Sob o infortúnio, sob os atropelos

Da dor que lhe envenena o sonho e a graça,

Rasga-se a fantasia que o enlaça,

E vê morrer seus ideais mais belos!...

 

Longe, porém, das ilusões desfeitas,

Mostra-lhe a morte vidas mais perfeitas,

Depois do pesadelo das mãos frias...

 

E como o anjinho débil que renasce,

Chora, chora e sorri, qual se encontrasse

A luz primeira dos primeiros dias.

 

 

Raimundo Correia nasceu em 13 de maio de 1859, a bordo do vapor São Luiz, na baía de Mangunça, litoral do Mara­nhão, e desencarnou em Paris no dia 13 de setem­bro de 1911. Magistrado e membro da Academia Bra­sileira de Letras, foi um homem justo e bom e um dos maiores poetas de sua geração. O soneto acima integra o livro Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita