PEDRO
DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato
Grosso do Sul
(Brasil)
Valor da educação e
da instrução
Deus, quando cria um
Espírito, dota-o de
todos os meios
possíveis e até
inimagináveis, ao
sabor dos nossos
parcos
conhecimentos, para
que a obra-prima de
Sua criatura vença o
mundo com dignidade,
apesar das iniquidades que a
Humanidade ainda
pervertida insiste
em oferecer-lhe.
Dota-o do atributo
chamado inteligência
para que possa fazer
a distinção entre o
bem e o mal, o bom e
o mau, o certo e o
errado, o justo e o
injusto, em fim,
entre os
antagonismos que a
vivência sem
convivência fraterna
induz.
É pela inteligência
que ele administra o
livre-arbítrio para
condução dos dons
mais importantes
legados pelo
Criador: o da vida e
o da liberdade.
Ambos são
importantes, porém,
o da vida é
preponderante. É tão
precioso e
inalienável que
torna o Espírito
imortal.
Somente o Pai,
todo-poderoso, tem o
direito de
interferir sobre
ele. Quando o ser
humano se arvora a
tirar a vida de uma
pessoa, sob
quaisquer pretextos
ou justificativas,
por mais plausíveis
que se possam
parecer, é uma
atitude criminosa,
pecaminosa, nefanda
e injustificável
perante o Código
Divino.
Institucionalizar a
pena de morte para
livrar-se das ações
dos contraventores
das leis é uma
demonstração de
incapacidade para se
administrar as
adversidades
sociais,
retrocedendo a
sociedade ao
primitivismo, quando
se vivia no estágio
da barbárie e da
selvageria. É
renascer a Lei de
Talião: “olho por
lho e dente por
dente”.
O bom senso, nesse
particular,
jornadeia na
contramão dessa
insensatez humana e
adverte: ao invés de
matar, educar.
Nesse contexto, a
educação familial
nos lares, através
dos exemplos
dignificantes
demonstrados pelos
pais; e as
instruções aplicadas
nas escolas pelos
professores
qualificados detêm a
capacidade para
livrar o grupo
social a médio e
longo prazo das
ações atormentadoras
ilegais, fatais e
letais dos
criminosos.