A leitora Camila Melo Dutra
deseja saber mais acerca do
tema almas gêmeas, assunto
já tratado nesta revista em
diversas ocasiões.
Já escrevemos aqui que,
segundo Emmanuel, almas
gêmeas existem, sim, e
diversos autores
desencarnados respeitados, a
exemplo de Jésus Gonçalves,
André Luiz, Manoel P. de
Miranda e Victor Hugo, o
apoiam, porque todos eles se
valeram dessa expressão em
um e outro momento de suas
obras.
A questão consiste em
definir o que sejam almas
gêmeas, cabendo-nos lembrar
que, segundo a doutrina
exposta em "O Livro dos
Espíritos", não existem
almas feitas aos pares, não
existem almas idênticas a
outras, e não se aplica aos
Espíritos o conceito usual
pertinente ao vocábulo
gêmeos tal como o utilizamos
quando nos referimos a
irmãos que nascem
decorrentes de uma mesma
gestação.
As almas gêmeas seriam
Espíritos que se buscam, que
nutrem um pelo outro um
carinho especial, e tal
relação prossegue até que
ambos atinjam o estágio da
perfeição. Essa afeição
nasce certamente de uma
espécie de afinidade
especial decorrente, talvez,
do fato de haverem iniciado
juntos o processo evolutivo.
Esse é, aliás, o pensamento
do confrade Hugo Gonçalves,
fundador e diretor do jornal
espírita O Imortal,
que circula desde dezembro
de 1953.
Há quem entenda, no meio
espírita, que a tese das
almas gêmeas foi rejeitada
integralmente pelas questões
298 a 303 de "O Livro dos
Espíritos", de Kardec. Mas
esse é um equívoco que é bom
esclarecer, visto que
Emmanuel tem inteira razão
quando diz que a tese das
almas gêmeas nada tem que
ver com as questões citadas,
ou seja, almas gêmeas não
são o mesmo que metades
eternas, e foi disso que
Kardec tratou na referida
obra.
Para saber mais sobre o
assunto sugerimos três
textos publicados em nossa
revista, cuja leitura é
possível clicando-se nos
links abaixo:
http://www.oconsolador.com.br/ano2/72/esde.html
http://www.oconsolador.com.br/44/christina_nunes.html
http://www.oconsolador.com.br/11/oespiritismoresponde.html/.
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