AYLTON GUIDO
COIMBRA PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo
(Brasil)
Momento de
responsabilidade
“A força para
progredir,
haure-a o homem
em si mesmo, ou
o progresso é
apenas fruto de
um ensinamento?
- O
homem se
desenvolve por
si mesmo,
naturalmente.
Mas, nem todos
progridem
simultaneamente
e do mesmo modo. Dá-se
então que os
mais adiantados
auxiliam o
progresso dos
outros, por meio
do contato
social.” (Questão
nº 779 de O
Livro dos
Espíritos.)
O ser humano
apresenta
naturalmente sua
potencialidade
ao
desenvolvimento
intelectual e
moral, mas é
necessário que
haja o contato
social para que
se processe com
mais rapidez o
seu progresso
individual e
coletivo.
Portanto, a
organização da
sociedade é
deveras
importante para
o progresso
intelectual,
moral e
espiritual do
ser humano.
Nossa sociedade
se organiza
dentro do
processo
democrático em
tríplice
suporte: o Poder
Legislativo, o
Poder Executivo
e o Poder
Judiciário.
Vivemos momento
de
responsabilidade
na constituição
dos Poderes
Legislativo e
Executivo.
Há poucos dias,
os cidadãos
foram chamados
às urnas para
escolher seus
representantes
nesses cargos.
Tivemos as
votações para
deputados
estaduais,
federais,
senadores, e
pelo Poder
Executivo:
governadores e
presidente da
república.
Para presidente
da república, de
conformidade com
a legislação
vigente, não se
atingiu o número
suficiente para
a eleição no
primeiro turno.
No exercício da
cidadania e de
seu poder
político os
eleitores serão
chamados
novamente às
urnas para, em
segundo turno,
entregar sua
procuração – o
voto – ao
candidato que
deverá, eleito,
presidir o país.
Consequentemente,
a
responsabilidade
é grande.
(1)
Temos
compromisso com
o progresso e a
melhoria da
nossa sociedade.
Esclarecem os
Mentores
Espirituais que
o progresso é da
própria condição
humana, por isso
o homem não
pode opor-se-lhe.
A ignorância e a
maldade e até
mesmo leis
injustas podem
retardar seu
desenvolvimento,
mas não
anulá-lo.
Quando
instituições e
leis se tornam
incompatíveis
com ele, a
própria evolução
geral se incumbe
de aniquilar
tais
organizações e
revogar
ordenamentos
anacrônicos.
Todavia, essa
evolução geral é
a expressão de
forças
conscientes e
ativas que não
se submetem à
maldade gerada
pela ignorância
e pelo egoísmo
de indivíduos e
grupos.
Esse é o
pensamento que
precisamos ter
quando marcarmos
o nosso voto no
candidato
escolhido.
Analisarmos a
vida desses
candidatos. O
que fizeram até
os dias atuais.
Quais as suas
contribuições
positivas para a
melhoria da
sociedade de
modo geral e das
pessoas de modo
particular.
Comprometem-se
com as causas
sociais de
melhoria das
classes sociais
marginalizadas?
Na oferta de
emprego digno?
Na melhoria da
educação, da
saúde e da
segurança? Que
compromissos
sãos esses?
Discursos vazios
e demagógicos às
vésperas das
eleições ou atos
de forma
concreta e
persistente
através da sua
vida
político-partidária?
Quais seus
compromissos com
poderosos grupos
econômicos que
desejam receber
as benesses do
erário e de
cargos públicos
em retorno ao
financiamento de
campanhas?
Quais suas
ligações com
poderosos grupos
da mídia que se
interessam em
ter do futuro
presidente
privilégios para
si e para outros
grupos
econômicos?
São reflexões a
se fazer, para
melhor decidir
com clareza, votando
para a melhoria
da sociedade,
refletindo o
mais puro
sentimento de
solidariedade e
fraternidade.
Destarte,
façamos do voto,
no próximo dia
31, nossa mais
elevada
manifestação de
Amor a nós
mesmos e à
sociedade,
desejando-a,
cada vez mais,
justa e amorosa.
(1)
Este artigo foi
escrito antes da
realização do
segundo turno da
eleição para
Presidente da
República.