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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 183 - 7 de Novembro de 2010
 

 

 

Infância  

Antônio Furtado 

 

Esse vaso de fina porcelana

Que cintila,

Antes de erguer-se, em forma soberana,

Era simples argila.

 

O rio que o sol beija em ondas de ouro,

Nas planícies amenas,

Era no nascedouro

Um fio de água apenas.

 

A laranjeira, em pomos tentadores,

Que se eleva e domina,

Antes de ser perfume, seiva e cores,

Era pobre semente pequenina.

 

O homem que exprime as glórias da consciência

Com o verbo claro e terso,

Antes de ser o herói da inteligência,

Era uma flor no berço.

 

Se almejas profligar o mal sem medo,

Na suprema reentrância,

Educa, meu amigo, enquanto é cedo,

O coração da infância.

 
 

Antônio Furtado nasceu em Quixeramobim, Ceará, em 14 de junho de 1893, e faleceu em Fortaleza, no mesmo Estado, em 26 de agosto de 1937. Poeta, crítico, contista e jurista, concluiu o bacharelado na Faculdade de Direito do Ceará em 1916, da qual veio a ser professor catedrático. No antigo território do Acre exerceu vários cargos de magistratura e foi membro da Academia Cearense de Letras. O poema acima integra o livro Antologia dos Imortais, psicografado pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita