Divaldo Franco
em Curitiba:
“Nós, os
espíritas, somos
os discípulos do
Senhor,
convocados para
criar a era
nova”
No final de
novembro,
Divaldo P.
Franco voltou ao
Paraná, onde
falou no dia
27 de novembro
na sede do
Paraná Clube, em
Curitiba,
perante mais de
2.400 pessoas
Divaldo Pereira
Franco,
conferencista de
renome
internacional,
esteve no
período de 26 a
28 de novembro
de 2010, em mais
uma atividade
doutrinária, na
cidade de
Curitiba,
atendendo ao
convite da
Federação
Espírita do
Paraná
(fotos).
Incansável, e
demonstrando
grande vigor e
entusiasmo, o
nobre
conferencista
baiano
compareceu ao
Recanto Lins de
Vasconcellos
para desenvolver
mais um encontro
com a Diretoria
da FEP e mais
alguns
convidados. O
Recanto Lins de
Vasconcellos
está localizado
na divisa de
Campo Largo com
Balsa Nova/PR,
região
metropolitana de
Curitiba. Esta
área de 225 mil
m² foi adquirida
em dezembro de
2008. Passados
poucos meses, a
FEP incorporou
ao Recanto mais
uma área de 85
mil m²,
valorizando o
patrimônio. A
área será
destinada a
abrigar um
Centro de
Treinamentos -
em construção -,
além de outras
funções que já
estão sendo
exploradas.
Nessa
oportunidade,
Divaldo Franco
narrou um
encontro
espiritual seu
com Jésus
Gonçalves, uma
exaltação à
caridade.
Naquela época
Divaldo Franco
passava por
momentos
difíceis.
Vivenciava
dificuldades,
experimentava
tristezas e
ansiava por
alcançar a paz,
buscando Deus.
Meditava. Eis
que se lhe
apresenta um
Espírito
portador de
deformidades.
Após um breve
diálogo, o
Espírito, que
havia sido
portador de
hanseníase,
pouco a pouco
vai se
transformando em
um ser com
luminosidade
interior,
desprovido das
chagas
purulentas e das
amputações das
extremidades.
Declinou seu
nome: Jésus
Gonçalves.
Orientou Divaldo
a visitar os
leprosários.
Surpreso com a
orientação,
Divaldo
permaneceu
reticente ante o
convite
inusitado. Jésus
Gonçalves
perguntou-lhe: -
Divaldo, eu
estou pedindo
que vás lá, a
fim de não ires
para lá!
Preferes ir lá
ou para lá?
Desta forma,
Divaldo deu
início, após
longas
tratativas para
agendar o
trabalho, as
suas visitas
sistemáticas aos
leprosários.
Artur Lins de
Vasconcellos
Lopes, Espírito,
pela mediunidade
de Divaldo
Franco, recordou
a Caravana da
Fraternidade,
encetada há 60
anos. Fez uma
análise dessa
atividade. Ao
retornar à
Pátria
Espiritual,
reencontrou seus
companheiros da
Caravana.
Ampliada por
outros nobres e
dedicados
Espíritos, deram
continuidade ao
trabalho.
Exortou para que
se promovam
Jesus e Kardec,
ao invés da
autopromoção.
Que é necessário
eliminar o
personalismo e o
egotismo visando
à implantação na
face da Terra do
cristianismo
puro, entre
outras
assertivas do
nobre Espírito.
Mohamed
- o
Justo e
a mulher
em
andrajos
condenada
ao
apedrejamento
Lins de
Vasconcellos,
segundo
nota de
Divaldo
Franco,
é o
atual
presidente
da
Caravana
da
|
|
Reunião do CFE |
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Momento de autógrafos |
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Banca do livro |
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Conferência |
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Conselho Federativo Estadual |
|
|
Conselho Federativo Estadual |
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Recanto Lins de Vasconcellos |
|
|
Recanto Lins de Vasconcellos |
|
Fraternidade
na
Espiritualidade.
Foi um
final de
tarde
agradabilíssimo.
O
calendário
registrava
o dia 26
de
novembro
de 2010. |
Na manhã do dia
27 de novembro,
na sede da
Federação
Espírita do
Paraná, e
estando
presentes
membros da
Diretoria e do
Conselho
Federativo
Estadual,
Divaldo Franco
discorreu sobre
a justiça, o
amor e a
caridade.
Estavam
presentes, como
convidados,
entre outros,
Suely Caldas
Schubert, de
Juiz de Fora-MG;
Esther Fregossi,
representando a
Federação
Espírita
Catarinense;
Sandra Della
Pola, de Porto
Alegre-RS; e
Milciades
Lescano, da
Federação
Espírita do
Paraguai.
Divaldo narrou
uma história de
sabor
oriental, cujo
título é
Mohamed – O
Justo. Era
muçulmano.
Examinava todos
os casos segundo
a ótica do livro
sagrado. Possuía
um sentido
apurado sobre
justiça, amor e
caridade. Em
determinada
ocasião, seguiu
contando
Divaldo, o
monarca
meditava, ao
tempo em que
passeava em seus
jardins, quando
teve sua atenção
despertada por
uma balbúrdia.
Acercou-se e viu
uma mulher em
andrajos. Estava
sentada sobre o
chão e chorava.
Com ela havia
algumas frutas.
Seu
Grão-Vizir
acusava-a. Ante
o quadro,
Mohamed – O
Justo
indagou seu
ministro sobre
os
acontecimentos,
sendo informado
de que aquela
mulher havia
furtado frutos
do pomar real, e
isto era um
crime.
Mohamed
dirige-se à
mulher e
pergunta-lhe
sobre a
acusação. Ela
disse que tinha
um filho muito
doente em casa
que estava
faminto, à beira
da morte.
Desesperada,
saiu a mendigar.
Nada conseguiu.
Havia ido à
feira para, pelo
menos, recolher
as sobras, os
descartes
naturais.
Inacreditavelmente,
nesse dia, nada
sobrou ou foi
descartado.
Retornando ao
lar, sem nada
levar, e ao
passar pelo
pomar real
observou
inúmeras frutas
no chão, que por
certo não seriam
aproveitadas.
Sabia ser
proibido colher
frutas naquele
pomar e que
poderia ser
punida, mas sua
angústia era
demasiada.
Pensava no filho
à beira da
morte. Recolheu
algumas frutas
na barra de sua
saia. Foi
apanhada
cometendo o
crime.
Inteirado de que
a sentença era a
lapidação,
propôs
Mohamed – o
Justo que
passassem à
execução ali
mesmo onde o
crime havia
acontecido. Seu
Grão-Vizir
disse-lhe que a
criminosa
deveria ser
apedrejada no
templo, local
sagrado onde
estavam
depositadas as
pedras para tal
mister e que ali
onde se
encontravam não
havia pedras.
Para a
transformação
moral a opção é
seguir
Kardec,
vivenciando
Jesus
Mohamed – o
Justo
retirou seus
anéis, apanhou
as pedras
preciosas que
adornavam suas
vestes,
sugerindo aos
demais que
fizessem o
mesmo. Começou a
lançar suas
joias contra a
criminosa. Fez o
mesmo com a gema
que adornava seu
turbante. Os
demais,
relutantes, o
acompanharam. A
mulher
estupefata não
compreendeu e,
aturdida, ouviu
seu Soberano
dizer-lhe que
recolhesse todas
as pedras e que
as vendesse para
dar de comer aos
seus filhos,
estando livre a
partir daquele
momento, pois a
sentença havia
sido cumprida. E
que Alá a
abençoasse.
O nobre
conferencista
informou que a
humanidade,
apesar de
apregoar o amor
e a caridade,
permite que
cerca de
oitocentos
milhões de
pessoas morram
de fome nos
próximos dez
anos, segundo
estimativas da
FAO (Food and
Agriculture
Organization of
the United
Nations).
Isso porque a
Humanidade,
apegada aos bens
materiais cujo
valor atribuído
é simbólico,
esquece-se de
repartir com
senso de
justiça, de
caridade e de
amor.
Entre outros
assuntos,
Divaldo trouxe
para reflexão as
questões
vivenciadas
atualmente pelo
Espiritismo,
notadamente a
repercussão
positiva na
mídia, as
dúvidas se os
espíritas estão
suficientemente
preparados para
atender a grande
massa que acorre
aos Centros
Espíritas, a
necessidade de
sermos a cada
dia melhores e o
grande
significado do
momento atual. A
fase de
transição
planetária,
experimentada
hodiernamente –
disse ele –,
exige dos
espíritas a
grande tarefa de
divulgar a
Doutrina
Espírita e,
sobretudo,
vivenciar Jesus
pautando as
atividades nesta
Doutrina que
espelha a
justiça, a
caridade e o
amor.
Elucidando
pontos
relevantes, o
nobre orador
continuou
expondo ideias
sumamente
importantes tais
como: os
Espíritos nobres
estão
reencarnando e a
nós cabe a
tarefa de
preparar as
bases para o
grandioso
trabalho de
aperfeiçoamento
da Humanidade;
olvidamos de
colocar em
prática os
ensinos contidos
nas Obras
Básicas da
Doutrina
Espírita que
devem ser
estudadas
seriamente; e
que a única
opção de
transformação
moral é seguir
Kardec,
vivenciando
Jesus.
Encerrada a
primeira parte
das atividades
programadas,
foram feitas
várias
perguntas,
adrede
preparadas, as
quais foram
judiciosamente
respondidas.
Elas versaram
sobre a
transição
planetária e
suas implicações
políticas,
econômicas e
sociais; a
responsabilidade
dos espíritas
nesta fase de
transição; a
unificação do
movimento
espírita; a
tolerância às
individualidades;
o movimento
espírita ante as
inúmeras
mensagens
assinadas por
espíritos
venerandos
através de
médiuns que têm
surgido
recentemente; o
destaque dado
pela mídia ao
Espiritismo; os
educandários
espíritas com
pedagogia
própria e sobre
a prece.
Ao
Paraná Clube
mais de 2.400
pessoas
compareceram
para ouvir
Divaldo Franco
Tecendo
considerações
finais, o
notável orador
narrou uma
história sobre a
perseverança. Os
participantes
habitavam em
Varsóvia,
Polônia. Eram
dois homens. Um,
rabino ortodoxo,
o outro, um
jovem alemão que
cultivava a
terra, de nome
Müller. A
insistência do
rabino em
cumprimentar o
jovem alemão fez
com que este,
após algum
tempo, também
respondesse aos
cumprimentos.
Tiveram
oportunidade de
se reencontrar
durante a II
Guerra Mundial.
O rabino, ao ser
enviado a um
campo de
concentração e o
jovem Müller,
um soldado da SS
nazista, que
selecionava quem
sobreviveria aos
fornos
crematórios. Na
fila de seleção
estava o rabino.
Quando chegou
sua vez, o
rabino
cumprimentou o
soldado alemão.
Este levantou os
olhos,
cumprimentou-o
também,
mandando-o, com
um gesto, para o
lado dos que
sobreviveriam.
Mais tarde,
terminada a
guerra, um novo
reencontro
aconteceu. Era o
ano de 1946. O
soldado estava
sendo julgado. O
rabino era a
testemunha.
Respondendo aos
juízes, o rabino
disse que aquele
soldado não
tinha cometido
os crimes que
lhe eram
imputados, mas
sim o modelo, a
cultura, a
filosofia que o
soldado passou a
adotar e a
representar. O
rabino, como
sempre fizera,
cumprimentou o
soldado alemão,
este
retribuiu-lhe o
cumprimento,
agradecendo-lhe.
O soldado foi
sentenciado à
morte.
Noite do dia 27
de novembro. Às
20h no Paraná
Clube estiveram
reunidas mais de
duas mil e
quatrocentas
pessoas para
ouvir Divaldo
Franco. Após
breve
introdução,
narrando os
fatos que
envolveram
George Ivanovich
Gurdjieff na
revolução
bolchevique e
seu discípulo
Peter Ouspensky,
Divaldo Franco,
com seu verbo
iluminado,
discorreu sobre
os quatros
níveis de
consciência do
ser humano,
segundo Peter
Ouspensky.
Ouspensky
classificou a
sociedade em
dois biótipos.
Denominou de
fisiológico
aquelas
criaturas que se
relacionam
através das
sensações. Ao
outro biótipo
chamou de
psicológico
– uma minoria da
sociedade. Em
seus estudos,
Peter Ouspensky
classificou o
ser humano em
quatro níveis de
consciência.
Consciência de
sono é o
primeiro nível.
Neste está a
grande maioria,
com raras
exceções. É o
estágio primário
na escala de
evolução.
Ouspensky
afirmou que
pelas
reencarnações o
indivíduo vai
adquirindo
conhecimento e
despertando a
consciência. O
segundo nível é
o de
consciência
desperta. A
criatura humana
alcança o
discernimento,
dá-se conta que
sua existência
tem um
significado
psicológico.
Elucidando estes
níveis de
consciência,
Divaldo expôs o
pensamento de
Joanna de
Ângelis que os
desdobra um
pouco mais. Para
tal, utilizou-se
do Mito da
Caverna, de
Platão. Na
questão 621 de
O Livro dos
Espíritos,
lembra Divaldo
Franco, Allan
Kardec indagava
sobre onde
estava escrita a
Lei de Deus. Na
consciência, foi
a resposta
obtida.
O Espiritismo
veio para nos
revelar Jesus
Cristo e para
que tenhamos
vida em
abundância
Consciência de
si mesmo
é o terceiro
nível
estabelecido por
Ouspensky.
Neste nível o
autor apresenta
as funções da
máquina – o ser
humano. A
primeira função
é a
intelectiva.
A segunda é a
emocional.
Na ordem estão
as funções
instintiva,
motora e
sexual. A
sexta função é a
emotiva
superior e a
intelectiva
superior é a
sétima. Estas
funções devem
ser
administradas
por essa
consciência de
si mesmo.
Peter Ouspensky
denominou o
quarto nível
como o de
consciência
objetiva,
que Allan Kardec
chamou de
consciência
cósmica.
Educação moral,
familiar,
cultural,
emocional e
social,
impõem-se como
fundamentais.
Estamos
caminhando para
os níveis de
consciência
cósmica. Divaldo
Franco advertiu
que estamos na
alvorada de uma
nova era. O
crepúsculo de
uma era é o
amanhecer de uma
nova era.
Vivemos em um
momento glorioso
da ciência e da
tecnologia. O
Espiritismo veio
para que
tenhamos vida em
abundância, veio
para nos revelar
Jesus Cristo.
Mudemos de
atitude mental,
deixando o
masoquismo, o
egoísmo, para
sermos felizes,
na fraternidade,
na caridade,
isto é, no
exercício do
amor, exortou o
nobre
conferencista,
que foi
aplaudido
calorosamente.
As atividades de
Divaldo Franco,
o Embaixador da
Paz, tiveram
seguimento em 28
de novembro de
2010 na bela e
acolhedora
capital
paranaense, sob
os auspícios da
Federação
Espírita do
Paraná. Jubiloso
e radioso, tal a
manhã que se
fazia formosa,
narrou uma
história
comovedora, ante
a Diretoria e
Conselho
Federativo
Estadual. Seu
autor, o poeta
indiano
Rabindranath
Tagore.
A história se
desenrola entre
o iluminado
Upagupta, um
ser abençoado
por Deus, e uma
bela jovem
vendedora de
ilusões, rica e
disputada entre
os que, podendo
pagar-lhe altas
somas, anelavam
desfrutar
momentos de
prazer.
Upagupta
rejeitou o
convite da
formosa jovem
que, desejando
comemorar seu
aniversário,
elegera aquela
beleza angelical
incomum,
afirmando
amá-lo. Insistiu
para que fosse à
sua casa para
iluminá-la.
Upagupta
disse-lhe que
não poderia,
assim mesmo,
aceitar o
convite, mas que
um dia voltaria.
Dois anos se
passaram.
Upagupta a
reencontra.
Dá-se um diálogo
comovedor.
Upagupta
acolheu aquela
criatura, agora
fétida, que
adormeceu em
seus braços para
despertar na
eternidade.
A maior
divulgação que
fazemos do
Espiritismo é a
nossa conduta,
são os nossos
exemplos
Rabindranath
Tagore,
em outras
palavras, disse
Divaldo Franco,
ensina-nos que a
vida na Terra
tem um sentido –
a busca da
iluminação
interior. A
iluminação
interior é a
presença de Deus
nas paisagens
íntimas do ser.
O Espiritismo,
por sua vez,
afirma que a
reencarnação tem
por meta
essencial a
busca da
iluminação
interior.
Em continuidade
à sua excelente
exposição,
Divaldo
enalteceu a
possibilidade de
a criatura
humana
deslumbrar-se
vivenciando a
virtude por
excelência, a
caridade, a mãe
das virtudes
teologais – a fé
e a esperança -,
sendo a caridade
a máxima das
manifestações do
psiquismo divino
para as
necessidades
humanas.
A criatura
humana reserva
muito pouco
tempo para a
conquista da
iluminação
interior,
ensinou o
expositor.
Dedica-se a
trabalhar todas
as facetas do
cotidiano,
esquecendo-se do
ser imortal que
precisa ser
iluminado,
insculpindo no
coração esse
passaporte para
a luz – a
autoiluminação.
Emmanuel,
por intermédio
apóstolo da
mediunidade,
Chico Xavier,
orientou que a
maior caridade
que fazemos ao
Espiritismo é a
sua divulgação.
E a maior
divulgação que
fazemos do
Espiritismo é a
nossa conduta.
Esse momento
histórico para
nós espíritas,
esclareceu
Divaldo, é o de
realizar todas
as metas
propostas pela
Doutrina
Espírita, mas
também
desenvolver a
divina chama que
dorme em nós.
Que a proposta
da
autoiluminação
permaneça em
nós. Mas se por
acaso, em nossas
tentativas de
colocarmos o
combustível do
amor, não
lograrmos êxito,
continuou o
nobre divulgador
da Doutrina
Espírita,
lembremo-nos de
Pitágoras
que mandou
escrever na
entrada do seu
templo a frase
monumental que
foi insculpida
na pedra: A
alma é uma chama
velada. Quando
lhe colocamos os
santos óleos do
amor ela
esplende
exuberante e
quando
descuidamos ela
empalidece,
deperece e
morre.
Pitágoras
deixou-nos esse
grande legado da
autoiluminação
e Jesus se faz o
maior exemplo de
que a humanidade
tem notícia.
Todos nós que
estamos
laborando por um
mundo melhor
devemos manter
atitudes que não
desmintam as
nossas
convicções. Que
essa luz
mirífica que vem
de Deus preencha
o nosso vazio
existencial, tão
responsável pela
solidão, pela
soledade, pela
angústia, pela
desesperação. E
a Doutrina do
Senhor, que
retorna à Terra
nas vozes dos
seres imortais
que a proclamam,
possa encontrar
guarida em todas
as almas, porque
nós, filhos da
luz, seremos
facilmente
identificados
pela luz que
esparziremos em
toda a parte.
Desta forma o
incansável
Divaldo Pereira
Franco,
professor por
excelência,
concluiu sua
magnífica aula,
a todos
envolvendo com
sua luz própria.
O Espiritismo
veio para
combater o
materialismo
onde quer que
ele se homizie
Ato contínuo, o
presidente da
Federação
Espírita do
Paraná,
Francisco Ferraz
Batista,
apresentou uma
série de
perguntas que
foram
respondidas
judiciosamente
por Divaldo
Franco, lançando
luzes sobre os
questionamentos.
Sinteticamente
as perguntas
tiveram o
seguinte teor:
1) Alguns
periódicos
afirmam que
Allan Kardec foi
o criador do
Espiritismo; 2)
O que os
espíritas
precisam fazer
pelo
Espiritismo; 3)
Como combater as
angústias da
alma; e 4) Ante
os deveres e as
tarefas dos
órgãos
federativos e
dos Centros
Espíritas, qual
deverá ser o
nosso
mandamento.
No intervalo que
se estabeleceu
no período das
perguntas e
respostas, a FEP
homenageou
Divaldo Franco
oferecendo-lhe o
DVD da palestra
proferida na
noite anterior
no Paraná Clube.
O presidente da
FEP enalteceu,
além de Divaldo
Franco, a equipe
de
profissionais,
que estava
presente,
destacando o
trabalho
abnegado e
voluntário que
os ocupou até às
4 horas da
madrugada do dia
28 de novembro.
Ato contínuo,
Divaldo Franco
autografou uma
cópia deste DVD
que ficará no
acervo da
Federação. Os
aplausos, em
reconhecimento e
gratidão,
irromperam
espontaneamente,
demorados.
Em suas palavras
finais o nobre
orador
sentenciou: Nós,
os espíritas,
somos os
discípulos do
Senhor,
convocados para
criar a era
nova. Unamo-nos.
Que as nossas
diferenças não
nos criem
embaraços,
porque os nossos
pontos de
identificação
são tantos e tão
fortes que nos
sustentam para
as vicissitudes,
ainda mais que
nós iremos
marchar na
direção da
sociedade,
porque o maior
inimigo do
homem,
sociologicamente
hoje, é o
materialismo. E
o Espiritismo
veio para
combater o
materialismo
onde quer que
ele se homizie.
Ajudemo-nos,
porque os dois
mundos se
interpenetram.
Terminada a fase
das perguntas e
respostas,
Divaldo Franco
elencou os
Espíritos que
atuaram
ativamente e
outros que
participaram
deste encontro
na manhã de 28
de novembro.
Destacamos,
entre outros,
sem demérito
para os demais,
a presença do
Dr. Bezerra de
Menezes,
convidado pelos
Benfeitores da
Federação
Espírita do
Paraná para
dirigir as
atividades, sob
a presidência de
Jesus; os
Benfeitores dos
Centros
Espíritas e das
Uniões Regionais
Espíritas; Hugo
Reis; Guaracy
Paraná Vieira;
João Ghignone e
mais um número
infindável de
entidades
amigas,
dando-nos
sustentação para
a grande hora
dos testemunhos
e das
transições. Que
não nos
espantemos
quando chamados
ao testemunho.
Confraternizavam
todos. Felizes
com a Caravana
da Fraternidade,
agora presidida
pelo Dr. Lins de
Vasconcellos.
As fotos que
ilustram esta
reportagem são
de autoria de
Jorge Moehlecke,
de Novo
Hamburgo-RS.
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