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Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 190 - 2 de Janeiro de 2011

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 29)

Damos continuidade ao estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Como solucionar o problema da antipatia que existe no âmbito do próprio lar?

Reunidos em um mesmo lar, para fins de reajuste, raros conse­guem superar a aversão de que se veem possuídos, e ali­mentam com pai­xão, no íntimo de si mesmos, os raios tóxicos da antipa­tia que, con­centrados, se transformam em venenos magnéticos, suscetí­veis de provo­car a enfermidade e a morte. Como solucionar então esse problema? A essa pergunta, Aulus respondeu: "A melhor maneira de extin­guir o fogo é recusar-lhe combustível. A fraternidade operante será sempre o remédio eficaz, ante as perturbações dessa na­tureza. Por isso mesmo, o Cristo aconselhava-nos o amor aos adversá­rios, o auxílio aos que nos perseguem e a oração pelos que nos calu­niam, como atitudes in­dispensáveis à garantia de nossa paz e de nossa vitória". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 19, pp. 186 e 187.)

B. No culto do Evangelho e da prece, são muitos os desencarnados beneficiados?

Sim. Foi o que se viu na residência de Anésia, que abriu precioso livro de meditações evangélicas, acreditando agir ao acaso, mas o tema, em verdade, foi escolhido pelo Espírito de Teonília, que lhe vigiava, bondosa, os movimentos. Sua voz, fluente e suave, transmi­tia, sem que ela o soubesse, o pensamento de Teonília, que buscava, obviamente, socorrer-lhe o coração atormentado. Em dado momento, ante uma pausa natural nos estudos, sua filha Már­cia percebeu a presença de muitos Espíritos no recinto e disse: "Continue, mãezinha! Continue... Tenho a ideia de que nos achamos à frente de enorme multidão..." Anésia, certa de que isso era verdade, prosseguiu nos comentários, que, efetiva­mente, acendiam novo ânimo nas almas presentes, ávidas de luz, tanto quanto sequiosas de paz e refazimento. (Obra citada, cap. 20, pp. 191 e 192.)

C. Como os instrutores espirituais veem o casamento?

Diante de Anésia, em lágrimas, que fora traída pelo próprio esposo, Aulus a advertiu acerca do casamento, lembrando-lhe que o matrimô­nio terrestre não é uma simples excursão. "Minha amiga, o lar é uma escola em que as almas se reaproximam para o serviço da sua própria regeneração, com vistas ao aprimoramento que nos cabe apresentar de futuro", aduziu o Assistente. "Você ignora que no educandá­rio há professores e alunos? desconhece que os melhores devem ajudar aos menos bons?" (Obra citada, cap. 20, pp. 192 a 194.) 

Texto para leitura 

85. O pensamento projeta-se formando imagens - Não é raro que dentro do mesmo lar, da mesma família ou da mesma instituição, adversários do passado se reen­contrem. Chamados pela Esfera Superior ao reajuste, ra­ramente conse­guem superar a aversão de que se veem possuídos, e ali­mentam com pai­xão, no íntimo de si mesmos, os raios tóxicos da antipa­tia que, con­centrados, se transformam em venenos magnéticos, suscetí­veis de provo­car a enfermidade e a morte. "Para isso – ajuntou Aulus –, não será necessário que a perseguição recíproca se expresse em contendas visí­veis. Bastam as vibrações silenciosas de crueldade e despeito, ódio e ciúme, violência e desespero, as quais, alimentadas de parte a parte, constituem corrosivos destruidores." Após ligeira pausa, o Assistente continuou: "O pensamento exterioriza-se e projeta-se, formando imagens e sugestões que arremessa sobre os objetivos que se propõe atingir. Quando benigno e edificante, ajusta-se às Leis que nos regem, criando harmonia e felicidade, todavia, quando desequili­brado e deprimente, estabelece aflição e ruína. A química mental vive na base de todas as transformações, porque realmente evoluímos em pro­funda comunhão tele­pática com todos aqueles encarnados ou desencarna­dos que se afinam co­nosco". Como solucionar então o problema da anti­patia contra nós? A essa pergunta, Aulus sorriu e respondeu: "A melhor maneira de extin­guir o fogo é recusar-lhe combustível. A fraternidade operante será sempre o remédio eficaz, ante as perturbações dessa na­tureza. Por isso mesmo, o Cristo aconselhava-nos o amor aos adversá­rios, o auxílio aos que nos perseguem e a oração pelos que nos calu­niam, como atitudes in­dispensáveis à garantia de nossa paz e de nossa vitória". (Cap. 19, págs. 186 e 187) 

86. O caso Elisa - Em estreito aposento, uma senhora de presumíveis se­tenta anos de idade acusava aflitiva dispneia: era Elisa, a mãezinha de Anésia, em avançado processo liberatório. (N.R.: Dispneia significa dificuldade na respiração.) A seu lado, uma entidade de aspecto desa­gradável exibia estranha máscara de perturbação e sofrimento, iman­tando-se a ela e agravando-lhe os tormentos físicos. Tratava-se de in­fortunado filho de Elisa, desencarnado muito tempo antes, cujo olhar mostrava a alienação mental evidente. Tendo tido a infelicidade de chafurdar no vício da embriaguez, foi ele assassinado numa noite de extravagâncias. A genitora, contudo, recordava-se do rapaz como a um herói, e, por evocá-lo incessantemente, retinha o infeliz ao pé do próprio leito. Anésia acariciava a mãe enferma com palavras de amor, mas Dona Elisa parecia aloucada, distante... Como Anésia começou a chorar, a caçula da casa, Márcia, enlaçou a genitora convidando-a à oração. A dona da casa sentou-se rente à enferma e, acompanhada pela atenção da filha, pronunciou sentida prece. Com a oração, funda modi­ficação se lhe imprimiu no mundo interior, desaparecendo os dardos da tristeza, que lhe dilaceravam a alma, ante os raios de branda luz que se exte­riorizavam do seu coração. Um fato inusitado então aconteceu. Desde aquele momento, qual se houvera acendido uma lâmpada em plena obscuri­dade, vários desencarnados sofredores penetraram o quarto, à maneira de doentes, solicitando medicação. (Cap. 20, págs. 189 a 191) 

87. Benefícios da oração - As entidades sofredoras não assinalaram a presença de André e seus amigos, motivando a seguinte observação de Aulus: "São companheiros que trazem ainda a mente em teor vibratório idêntico ao da existência na carne. Na fase em que estagiam, mais de­pressa se ajustam com o auxílio dos encarnados, em cuja faixa de im­pressões ainda respiram. Quantos se encontram em semelhante estado, dentro do raio de ação das preces de nossa amiga, recebem o toque de espiritualidade que emana do serviço dessa natureza e, quando sensí­veis ao bem ou sedentos de renovação interior, dão-se pressa em res­ponder ao apelo de elevação que os visita, aderindo à oração, de cujo sublime poder recolhem esclarecimento e consolo, amparo e benefício". "Quanto valor num insignificante ato de fé!...", exclamou Hilário. Aulus concordou: "Sim, o homem terrestre criou enormes complicações ao seu caminho, contudo, a morte constrange-o a regressar aos alicerces da simplicidade para a regeneração da própria vida". Na sequência, Anésia abriu precioso livro de meditações evangélicas, acreditando agir ao acaso, mas o tema, em verdade, foi escolhido por Teonília, que lhe vigiava, bondosa, os movimentos. O texto se reportava à necessi­dade do trabalho e do perdão, que ela explanou sabiamente, influen­ciada por sua mentora espiritual. Sua voz, fluente e suave, transmi­tia, sem que ela o soubesse, o pensamento de Teonília, que buscava, obviamente, socorrer-lhe o coração atormentado. Em dado momento, ante uma pausa natural nos estudos, Már­cia percebeu a presença de muitos Espíritos no recinto e disse: "Continue, mãezinha! Continue... Tenho a ideia de que nos achamos à frente de enorme multidão..." Anésia, certa de que isso era verdade, prosseguiu nos comentários, que, efetiva­mente, acendiam novo ânimo nas almas presentes, ávidas de luz, tanto quanto sequiosas de paz e refazimento. (Cap. 20, págs. 191 e 192) 

88. O lar é uma escola - Findo o pequeno culto evangélico, Anésia esti­rou-se ao lado da mãe, que estava semi-inconsciente. Fazendo signifi­cativo gesto a Teonília, Aulus disse que aquele era o momento exato. Cuidadosamente, começaram ambos a aplicar passes sobre a cabeça da es­posa de Jovino, concentrando energia magnética ao longo das células corticais. Vendo-se presa de branda hipnose, que ela própria atribuía ao cansaço, Anésia não relutou e em breves instantes, deixando o corpo denso na prostração do sono, foi ao encontro dos amigos espirituais, em desdo­bramento quase natural. Não parecia, contudo, tão consciente quanto se­ria desejável, porque Jovino, seu marido, constituía-lhe ob­cecante preocupa­ção. Tendo reconhecido Teonília e Aulus, mostrava-se, no entanto, atordoada, aflita, pois queria ver o esposo e ouvi-lo. Aulus, para satisfazê-la, rumou com ela na direção de Jovino. Explicou então que as almas, quando associadas entre si, vivem ligadas umas às outras pela imanação magnética, superando obstáculos e distâncias. Foi assim que Jovino foi localizado. Em vasto salão de um clube noturno, ele e sua amante (a mesma mulher cuja imagem fora vista nos fenômenos telepáti­cos) participavam de um grupo alegre, em atitudes de profunda intimi­dade afetiva. Rodeando o conjunto, entidades estranhas forma­vam vicioso círculo de vampiros que não registraram a presença de Aulus e dos demais benfeitores. Ao ver o esposo, Anésia desferiu dolo­roso grito e caiu em pranto, recuando para a via pública, ferida de aflição e assombro. Aulus abraçou-a, paternal, e notando-a mais senhora de si, apesar de seu sofrimento, falou-lhe com extremado ca­rinho: "Minha irmã, recomponha-se. Você orou, pedindo assistência es­piritual, e aqui estamos, trazendo-lhe solidariedade. Reanime-se! Não perca a espe­rança!..." Anésia, em lágrimas, disse-lhe ter sido traída pelo seu próprio esposo, que falhara aos compromissos do casamento, mas Aulus a advertiu acerca do casamento, lembrando-lhe que o matrimô­nio terrestre não é uma simples excursão. "Minha amiga, o lar é uma escola em que as almas se reaproximam para o serviço da sua própria regeneração, com vistas ao aprimoramento que nos cabe apresentar de futuro", aduziu o Assistente. "Você ignora que no educandá­rio há professores e alunos? desconhece que os melhores devem ajudar aos menos bons?" (Cap. 20, págs. 192 a 194) (Continua no próximo número.)

 



 


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