No estojo de Chico, viviam felizes e trabalhando muito o lápis preto e os lápis coloridos, as canetas, o apontador e a borracha. Mas a vida no estojo se modifica quando Chico ganha de Gustavo uma lapiseira, que se acha melhor do que todos e quer servir apenas em grandes tarefas. Durante uma brincadeira no recreio, Chico fica nervoso e acaba derrubando Gustavo, que fratura o braço. Sentindo-se culpado, ele volta para casa e conta o ocorrido para a mãe, dona Maria. Adormecendo em seus braços, o menino sonha com a borracha, que vem lhe trazer lições sobre as boas atitudes e como reparar os nossos erros. E a lapiseira, vendo a alegria do menino em aprender novas lições, finalmente compreende que o mais importante é o trabalho, por mais simples que ele pareça.

Apresentar alguns conceitos e apontamentos doutrinários que orientam no sentido do bem viver, instituindo-se num roteiro de sabedoria. Analisa a crise ética que se vive e seu plano de fundo, o egoísmo. Traz também a ciência espírita como um saber em plena sintonia com as exigências de um tempo histórico em que a ciência de paradigma materialista não dá conta de atender efetivamente o seu compromisso com a promoção da felicidade humana. A partir disso, pode-se ver a possibilidade do pensar, do falar, do escutar e do agir serem norteados por uma lucidez que conduz à compaixão com tudo e todos e à libertação das atitudes nada sadias, em consonância com a finalidade do saber espírita: tornar sábio aquele que dele se apropria.

A história acompanha o processo obsessivo que se instaura na mansão Fontanelli, com a morte do patriarca Giorgio e a tomada dos negócios pelo seu genro Miguel, que descobre que os Fontanelli não são donos da fortuna que ele pensava. Para ficar com os lucros da fazenda, Miguel rompe o contrato de arrendamento e leva Antônio, o arrendatário, a ser preso. Morto na prisão por maus-tratos, e sem saber que está desencarnado, Antônio passa a envolver Miguel por meio do álcool e do fumo, com o objetivo de vingar-se. Mariana, uma das filhas gêmeas de Antônio, que possui mediunidade ostensiva e conversa com os espíritos na casa da fazenda, solicita ajuda para o pai no centro espírita onde trabalha. A solução dos amigos espirituais é envolvente e modifica para sempre o caminho dos personagens, mostrando a sabedoria das leis de Deus.

A saga dos Dimanti - moradores de Ficaro, pequena vila da Itália, em tempos finais do império Carolíngeo no século 9 - centra-se em Hermengarda Dimanti, cuja vida foi marcada por vicissitudes e percalços, desde a sua concepção: era vulnerável a febres que a predispunham a turbulências de todos os sentidos, desarmonizando seu equilíbrio natural. Em transe, ela agregava as forças elementares de sua natureza psíquica que, exaltadas, levavam-na a vivenciar inusitados fenômenos. Era comum que de suas mãos saíssem raios luminosos azulados que curavam. Em ocasiões especiais, ela flutuava acima do solo, em levitação. Tais fenômenos desnorteavam de tal modo o clero da época que, para livrar-se da sua incômoda presença, deliberou tomá-la como prisioneira, sob o jugo da igreja. A obra escancara, ainda, a hipocrisia da vida nos mosteiros, onde a prática da pederastia quebrava as regras de castidade e a falta de amor fraterno corrompia os valores do cristianismo primitivo. A atmosfera da sociedade medieval surge em rápidas pinceladas, num relato simplesmente emocionante.

Um dos grandes e perigosos inimigos da mediunidade é a vaidade: ela costuma levar a fascinação, um avançado grau de obsessão que prejudica muito o desenvolvimento espiritual de quem a ela sucumbe. Neste belo romance, encontramos um médium envolvido com pintura mediúnica, que se deixa levar pela ilusão de uma proteção especial dos espíritos e pela pretensão de uma suposta tarefa missionária infalível. Na ação obsessora sofrida pelo médium e nas decisões equivocadas norteiam seu caminho, o espírito V. - que ditou o livro - oferece muitos ensinos numa historia que se revela verdadeira ação preventiva conta tais perigos, levando o leitor a refletir sobre importantes questões: como impedir que a fascinação aconteça? Como liberta-se da influência nefasta de espíritos aproveitadores e inescrupulosos? Qual o caminho recomendado pelo espiritismo e pelo evangelho para a prevenção ou superação desses casos? Acompanhe a empolgante história e beba dos profundos ensinamentos contidos em fascinação.

A história de um homem extraordinário que viveu na Palestina há mais de dois mil anos e que transformou o mundo com sua mensagem. Therezinha Oliveira conta, nessas páginas, histórias da vida de Jesus, numa linguagem clara e atraente para os jovens. As passagens da vida de Jesus na Palestina, do seu nascimento em Belém, os pastores e os magos, no templo, entre os doutores, no Jordão, suas parábolas, seus ensinamentos, seus discípulos. Episódios cheios de iluminação. Lições para todos os tempos.

Um livro simples para a meditação em torno da aplicação da mediunidade, no cotidiano. Os singelos conceitos que seguem exarados em suas páginas objetivam apenas e tão somente afirmar que, de fato, no dia a dia, os médiuns são muito mais médiuns do que supõem, mas muito menos do que podem ser.