CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Da validade das
obras
de André Luiz
Jesus já nos
dizia das muitas
moradas na casa
de meu Pai! E os
Espíritos
superiores, da
procedência das
milhares de
almas
reencarnadas em
nosso orbe não
apenas das
dimensões
próximas, mas
também de outros
mundos (O Livro
dos Espíritos,
capítulo 4,
parte segunda -
Encarnação nos
Diferentes
Mundos):
Pergunta 172:
Nossas
diferentes
existências
corporais se
passam todas na
Terra?
- Não, nem
todas, mas em
diferentes
mundos. As que
passamos na
Terra não são
nem as primeiras
nem as últimas,
embora sejam das
mais materiais e
mais distantes
da perfeição.
173 b: Podemos
voltar à Terra
após ter vivido
em outros
mundos?
- Seguramente.
Já vivestes em
outros mundos
além da Terra.
176: Os
Espíritos, após
terem encarnado
em outros
mundos, podem
encarnar neste,
sem nunca terem
passado por
aqui?
- Sim, como vós
em outros
mundos. Todos os
mundos são
solidários: o
que não se
cumpre em um se
cumpre em outro.
Só destas
respostas
extraem-se
conclusões
bastantes
objetivas.
Todavia, nas
questões 181e
182 temos a
explicação
contundente para
que a rejeição
de alguns
confrades às
obras de André
Luiz que
mencionam vida
material em
colônias
espirituais como
Nosso Lar,
reportando-se
para isso ao
Controle
Universal do
Ensinamento dos
Espíritos
Superiores
(CUEE), se
mostre de si
bastante
precipitada.
Observemos:
181: Os seres
que habitam os
diferentes
mundos possuem
corpo semelhante
aos nosso?
- Sem
dúvida possuem
corpo, porque é
preciso que o
Espírito esteja
revestido de
matéria para
agir sobre a
matéria.
Porém, esse
corpo é mais ou
menos material,
de acordo com o
grau de pureza a
que chegaram os
Espíritos.
E é isso que
diferencia os
mundos que devem
percorrer;
porque há muitas
moradas na casa
de nosso Pai e,
portanto, muitos
graus. Alguns o
sabem e têm
consciência
disso na Terra;
outros não sabem
nada.
182: Podemos
conhecer
exatamente o
estado físico e
moral dos
diferentes
mundos?
- Nós,
Espíritos, só
podemos
responder de
acordo com o
grau de
adiantamento em
que vos
encontrais.
Portanto, não
devemos revelar
essas coisas a
todos,
visto que nem todos terão alcance de
compreendê-las,
e isso os
perturbaria.
E Kardec
prossegue com o
esclarecimento:
À medida que o
Espírito se
purifica, o
corpo que o
reveste se
aproxima
igualmente da
natureza
espírita. A
matéria torna-se
menos densa,
ele não mais se
arrasta em
sofrimento pela
superfície do
solo, as
necessidades
físicas são
menos grosseiras
e os seres vivos
não têm mais
necessidade de
se destruírem
mutuamente para
se alimentar. O
Espírito é mais
livre e, para
atingir coisas
distantes, tem
percepções que
nos são
desconhecidas.
Ele vê pelos
olhos do corpo o
que apenas pelo
pensamento
podemos
imaginar.
A
purificação dos
Espíritos
reflete-se na
perfeição moral
dos seres em que
estão
encarnados. As
paixões brutais
se enfraquecem e
o egoísmo dá
lugar a um
sentimento
fraternal. É
desse modo que,
nos mundos
superiores à
Terra, as
guerras são
desconhecidas,
os ódios e as
discórdias não
têm motivo,
porque ninguém
pensa em fazer o
mal a seu
semelhante. A
intuição que têm
do futuro, a
segurança que
uma consciência
livre de
remorsos lhes
dá, fazem com
que a morte não
lhes cause
nenhuma
apreensão, por
isso a encaram
sem temor e a
compreendem como
uma simples
transformação.
A duração da
vida nos
diferentes
mundos parece
ser proporcional
ao grau de
superioridade
física e moral
desses mundos, e
isso é
perfeitamente
racional. Quanto
menos material é
o corpo, menos
está sujeito às
alternâncias e
instabilidades
que o
desorganizam.
Quanto mais puro
é o Espírito,
mais livre das
paixões que o
destroem. Esse é
ainda um
benefício da
Providência que,
desse modo,
abrevia os
sofrimentos.
E ainda, na
resposta à
questão 186:
Há mundos em que
o Espírito,
deixando de
habitar um corpo
material, tem
apenas como
envoltório o
perispírito?
- Sim, há.
Nesses mundos
até mesmo esse
envoltório, o
perispírito,
torna-se tão
etéreo que para
vós é como se
não existisse.
É o estado dos
Espíritos puros.
Ora, amigos!
Temos na própria
Codificação, por
conseguinte, que
habitamos
variados mundos,
mesmo
anteriormente às
reencarnações
terrenas! Que
tal ordem de
fatos é
circunstância
natural no
processo
evolutivo de
todas as almas.
Que a matéria
que reveste o
corpo do
Espírito mais
evoluído, o
perispírito
igualmente, se
torna mais
diáfano,
acompanhando
seus progressos
íntimos
sucessivos, não
mais acontecendo
que se arraste
sobre o solo
grosseiro, e
vendo com os
olhos o que
somente em
pensamentos
podemos
imaginar!
Tendo, pois, em
conta que as
leis regentes da
existência da
materialidade
corporal são as
mesmas de toda e
quaisquer
manifestações
materiais, como
não tomar a
regra pela causa
também no que
diz respeito ao
ambiente dos
mundos para os
quais se
encaminham os
Espíritos em
evolução, em
obediência à
sincronia que se
pede entre o
habitat e os que
para todos estes
destinos se
encaminham?
Na questão 181,
os Espíritos
comunicantes
dizem
explicitamente,
sem meios
termos: Sem
dúvida possuem
corpo, porque é
preciso que o
Espírito esteja
revestido de
matéria para
agir sobre a
matéria. Porém,
esse corpo é
mais ou menos
material, de
acordo com o
grau de pureza a
que chegaram os
Espíritos. E é
isso que
diferencia os
mundos que devem
percorrer (...)
A que matéria,
pois, se
referem, ao
mencionar que é
preciso que o
Espírito esteja
revestido de
matéria para
agir sobre
matéria? Que
outro
entendimento nos
resta da
simplicidade
desta
explicação,
ainda que noutro
trecho da
explanação
afirmem que
ainda não podem
nos dizer tudo,
senão no momento
em que enfim nos
vejamos prontos
para entender?
Resta óbvia a
conclusão pela
existência de
outros mundos
e ambientes
destinados à
continuidade da
evolução humana.
E superiores;
não erroneamente
criados
psiquicamente
por Espíritos
inferiores, como
pretendem
alguns, já que
partir deste
pressuposto
implicaria, de
acréscimo, em se
deduzir que
também nosso
plano material
possivelmente
fora criado por
espíritos
inferiores com a
finalidade de
abrigar nossa
humanidade ainda
atrasada; um
contrassenso
para com a
obviedade da
maravilha
criativa
explícita
em nosso orbe
terreno, belo,
maternal e
pródigo! Mundos
e dimensões
estas condizentes
com cada grau de
pureza
espiritual; com
cada perfil de
sutilização
física e moral
do seres, apenas
não detalhados
explicitamente
porque, certo, à
época da
Codificação
entenderam os
Espíritos
comunicantes
que
ainda não era a
hora de se expor
tudo!
Recordo-me de um
sonho lúcido
ocorrido tempos
depois da
desencarnação de
meu avô.
Aparecia-me todo
arrumadinho, a
aparência mais
moça, as roupas
ao seu gosto de
reencarnado.
Trazia-me um
saquinho de
biscoitos, aliás
como era seu
hábito de
presentear os
familiares com
estas miudezas,
dizendo serem
"do lugar onde
estava agora,
muito gostosos".
Perguntava pela
minha avó. Eu
respondia estar
ela em
Petrópolis; fora
levada para lá
por causa da
depressão depois
do seu
passamento, ao
que ele
respondia que
fora uma boa
iniciativa. No
dia seguinte,
logo no café da
manhã, e para
meu susto, minha
mãe me contou
que recebera um
telefonema de
minha tia
contando que
levara, de fato,
minha avó para
Petrópolis, por
causa de seu
mal-estar. Coisa
que fora saber
antes de
despertar - pelo
meu avô
desencarnado,
trazendo-me
biscoitos!
As conquistas da
Transcomunicação
Instrumental,
com suas
técnicas de
gravação de sons
e imagens das
dimensões
invisíveis, de
há muito já nos
provam em
variados
Congressos
científicos
internacionais e
em obras
múltiplas, com
farta
documentação
fotográfica, a
inquestionável
realidade desta
exuberância
bondosa de
moradas na
Criação do
Universo!
Impossível,
pois, refutar
André Luiz, e
rejeitar a
mensagem
superior dos
trabalhadores de
ambas as
dimensões da
Vida que nos
chegam
atualmente,
justo para
renovar e
ratificar este
importante
informe já
contido na
Codificação.
Pensemos nisto!