A Caminho da Luz
Emmanuel
(Parte
4)
Damos continuidade ao
estudo do livro A
Caminho da Luz,
de Emmanuel, obra
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
publicada em 1939 pela
Federação Espírita
Brasileira. O estudo
terá por base a
15a edição.
Questões preliminares
A. Que erro foi cometido
pelos rajás da Índia e
que consequência adveio
desse fato?
Os arianos da Índia não
se compadeceram das
raças atrasadas que
encontraram em seu
caminho e cuja evolução
deveria representar para
eles um imperativo de
trabalho regenerador na
face da Terra.
Considerando os
aborígines como párias
da sociedade, os rajás
soberanos complicaram
mais uma vez, pelo
orgulho, seu próprio
futuro, e é por isso que
eles têm voltado às
mesmas estradas, como
mendigos desventurados,
resgatando o pretérito
em amargas provações
expiatórias.
(A Caminho da Luz, pp.
54 e 55.)
B. Que defeito e que
virtude caracterizavam a
civilização ariana?
Os arianos eram, na sua
maioria, Espíritos
revoltados com o seu
degredo. Mais revoltados
e enrijecidos que todos
os demais companheiros
exilados na Terra, suas
reminiscências
traduziam-se numa
revolta íntima,
amargurada e dolorosa,
contra as determinações
de ordem divina. Mas
eles tinham uma grande
virtude, porquanto,
embora revoltados e
endurecidos,
confraternizavam com o
selvagem e assimilavam
os aborígines, ao
contrário dos semitas e
dos hindus, que se
perderam na
cristalização do orgulho
religioso.
(Obra citada, pp. 57 a
59,)
C. Quem transmitiu a
Moisés os dez
mandamentos, que, como
sabemos, representam a
base de toda a justiça
do mundo?
Foram os emissários do
Cristo que transmitiram
a Moisés, no Sinai, os
dez mandamentos.
(Obra citada, pp. 66 a
68.)
Texto para leitura
58. Como se a questão
fosse determinada por um
doloroso atavismo
psíquico, o povo hindu
deixou crescer no
coração o espinho do
orgulho que fora, aliás,
o motivo de seu exílio,
e surgem assim as
castas. (P. 53)
59. Os arianos da Índia
não se compadeceram das
raças atrasadas que
encontraram em seu
caminho e cuja evolução
deveria representar para
eles um imperativo de
trabalho regenerador na
face da Terra. (P. 54)
60. Considerando os
aborígines como os
párias da sociedade, os
rajás soberanos
complicavam mais uma
vez, pelo orgulho, seu
próprio futuro, e é por
isso que eles voltam
hoje às mesmas estradas,
como mendigos
desventurados,
resgatando o pretérito
em amargas provações
expiatórias. (PP. 54 e
55)
61. Dois fatos
relacionados com a Índia
impressionam por serem
paradoxais: a) nenhum
povo da Terra tem mais
conhecimentos sobre a
reencarnação do que o
hindu; b) a Índia foi a
matriz de todas as
filosofias e religiões
da Humanidade, inclusive
do materialismo, que lá
nasceu na escola dos
charvacas. (P. 55)
62. Se as civilizações
hindu e egípcia
definiram-se no mundo em
breves séculos, o mesmo
não aconteceu com a
civilização ariana, que
ia iniciar na Europa os
seus movimentos
evolutivos. Conforme já
dito, esses arianos
eram, na sua maioria, os
espíritos revoltados com
o seu degredo. (PP. 57 e
58)
63. Caminheiros do
desconhecido, eles
erraram pelas planícies
e montanhas desertas,
não como o povo hebreu,
mas desarvorados; suas
incursões entre as
tribos selvagens da
Europa datam de mais ou
menos dez milênios a.C.,
embora a Humanidade
localize sua marcha
apenas 4 mil anos a.C.
(P. 58)
64. Mais revoltados e
enrijecidos que todos os
demais companheiros
exilados na Terra, suas
reminiscências
traduziam-se numa
revolta íntima,
amargurada e dolorosa,
contra as determinações
de ordem divina. (PP. 58
e 59)
65. Eles tinham,
contudo, uma grande
virtude, porquanto,
embora revoltados e
endurecidos, eles
confraternizaram com o
selvagem e assimilaram
os aborígines, ao
contrário dos semitas e
dos hindus, que se
perderam na
cristalização do orgulho
religioso. (P. 59)
66. A
agricultura e as
indústrias pastoris
encontraram, com eles,
os primeiros impulsos.
Com as organizações
econômicas, oriundas do
trato direto com o solo,
deixaram perceber a
lembrança de suas lutas
no antigo mundo que
haviam deixado. (P. 60)
67. Bastou, então, que
inaugurassem na Terra o
senso da propriedade,
para que o germe da
separatividade e do
ciúme, da ambição e do
egoísmo, lhes destruísse
os esforços benfazejos.
(P. 60)
68. Jesus sabia
valorizar a atividade da
família indo-europeia,
que, se era a mais
revoltada contra os
desígnios do Alto, era
também a única que
confraternizava com o
selvagem; por isso,
através dos milênios,
enviou-lhe emissários
que operaram uma nova
fase de evolução no seio
dela. (PP. 60 e 61)
69. Os arianos da
Europa, como já dito,
não possuíam grandes
ascendentes religiosos
na sua formação
primitiva; daí decorrem
o racionalismo de suas
concepções e a tendência
para as ciências
positivas. (P. 62)
70. O mundo, se muitas
vezes perdeu com suas
inquietações e suas
lutas renovadoras, muito
lhes deve pela
colaboração decidida e
sincera no labor do
pensamento, em todas as
épocas e períodos
evolutivos. (P. 63)
71. Dos Espíritos
degredados na Terra, os
hebreus constituíram a
raça mais forte e mais
homogênea. (P. 65)
72. Antecipando-se às
conquistas dos outros
povos, Israel ensinou
desde cedo a
fraternidade, a par de
uma fé soberana e
imorredoura. (P. 66)
73. Moisés, o grande
legislador hebreu,
recebeu no Egito antigo
primorosa educação,
protegido por Termútis.
(P. 66)
74. Médium
extraordinário, foi ele
quem recebeu dos
emissários do Cristo, no
Sinai, os dez
mandamentos que
representam a base de
toda a justiça do mundo.
(PP. 66 e 67)
75. Uma perfeita conexão
reúne os ensinos de
Moisés e de Jesus, os
quais representam duas
etapas diferentes do
progresso humano. (P.
68)
76. Jesus seguiu todos
os passos do povo
hebreu, em sua marcha à
procura da Terra
Prometida, assistindo-o
nos mais delicados
momentos de sua vida, e
foi sob sua proteção que
se organizaram os reinos
de Israel e de Judá, na
Palestina. (P. 68)
(Continua no próximo
número.)