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Elucidações de Emmanuel

Ano 4 - N° 197 - 20 de Fevereiro de 2011

 

 

Nós e o mundo  

“Dai e ser-vos-á dado.” - Jesus (Lucas, 6:38.)

“Vós, porém, que vos retirais do mundo, para evitar as seduções e viver no insulamento, que utilidade tendes na Terra? Onde a vossa coragem nas
provações, uma vez que fugis à luta e desertais a
combate?” (ESE, cap. 5,26.)


Muitos religiosos afirmam que o mundo é poço de tentações e culpas, procurando o deserto para acobertar a pureza, entretanto, mesmo aí, no silencioso retiro em que se entregam a perigoso ócio da alma, por mais humildes se façam, comem os frutos e vestem a estamenha que o mundo lhes oferece.

Muitos escritores alegam que o mundo é vasto arsenal de incompreensão e discórdia, viciação e delinquência, como quem se vê diante de um serpentário, contudo, é no mundo que recolhem o precioso material em que gravam as próprias ideias e encontram os leitores que lhes compram os livros.

Muitos pregadores clamam que o mundo é vale de malícia e perversidade, qual se as criaturas humanas vivessem mergulhadas em piscina de lodo, todavia, é no mundo que adquirem os conhecimentos com que ornam o próprio verbo e acham os ouvintes que lhes registram respeitosamente a palavra.

Muitas pessoas dizem que o mundo é antro de perdição, em que as trevas do mal senhoreiam a vida, no entanto, é no mundo que receberam o regaço materno para tomarem o arado da  experiência e é no mundo que se nutrem confortavelmente a fim de demandarem mais altos planos evolutivos.

O mundo, porém, obra-prima da Criação, indiferente às acusações gratuitas que lhe são desfechadas, prossegue florindo e renovando, guiando o progresso e sustentando as esperanças da Humanidade.

Fugir de trabalhar e sofrer no mundo, a título de resguardar a virtude, é abraçar o egoísmo mascarado de santidade.

O aluno diplomado em curso superior não pode criticar a bisonhice das mentes infantis, reunidas nas linhas primárias da escola.

Os bons são realmente bons se amparam os menos bons.

Os sábios fazem jus à verdadeira sabedoria se buscam dissipar a névoa da ignorância.

O espírita, na essência, é o cristão chamado a entender e auxiliar.

Doemos, pois, ao mundo ainda que seja o mínimo do máximo que recebemos dele, compreendendo e servindo aos outros, sem atribuir ao mundo os erros e desajustes que estão em nós.

 

Do Livro da Esperança, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita