GERSON SIMÕES
MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Existe
explicação para
as mortes
coletivas?
Diante das
tragédias que
atingiram
diversas cidades
do país,
particularmente
as situadas em
nosso Estado,
nas quais
centenas de
pessoas sofreram
perdas de seus
entes queridos,
como entender a
Justiça de Deus
nessas
tragédias, se
Ele ama a todos
os Seus filhos
indistintamente?
Como entender as
mortes coletivas
ocorridas nas
catástrofes,
segundo o
ensinamento de
Jesus: “a cada
um será dado
segundo as suas
próprias obras”?
Para entendermos
essas questões,
é preciso saber
que, por força
da Lei de Ação e
Reação, cada um
de nós sofre
individualmente
as consequências
dos erros
praticados nesta
encarnação ou em
vidas passadas,
e
simultaneamente,
daqueles que
praticamos
participando de
um grupo
criminoso (por
exemplo, um
grupo de
piratas). O mal
praticado por
tal grupo será
reparado num
resgate
coletivo, como
os ocorridos nos
acidentes
aéreos.
Para
exemplificar as
causas dos
resgates
coletivos, vamos
nos reportar ao
que ocorreu no
dia 17 de
dezembro de 1961
em Niterói, em
comovedora
tragédia num
circo que pegou
fogo.
Os que morreram
no circo foram
os mesmos que,
no ano de 177 de
nossa era,
queimaram cerca
de mil crianças
e mulheres
cristãs numa
arena de um
circo na Gália.
A Justiça
Divina, através
da reencarnação,
reaproximou os
responsáveis
pela queima dos
cristãos no ano
de 177 para a
dolorosa
expiação,
conforme relatou
o Espírito
Humberto de
Campos, pelo
médium Chico
Xavier, no livro
Crônicas de
Além Túmulo.
Ainda há outras
explicações para
as expiações
coletivas:
imaginemos
guerreiros, como
os nazistas, que
massacraram
judeus e outros
povos, matando
mulheres e
crianças sob os
escombros de
suas próprias
casas, fazendo
milhares de
vítimas.
É lógico que os
Espíritos desses
guerreiros, ao
reencarnarem na
Terra em novos
corpos, atraídos
pela força
magnética gerada
pelos crimes
praticados
coletivamente,
são reunidos
numa localidade,
e sofrem “na
pele”, por meio
de uma
catástrofe
natural causada,
por exemplo,
através de um
terremoto, como
o ocorrido no
Haiti.
Concluindo: “a
semeadura é
livre, mas a
colheita é
obrigatória”.