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Crônicas e Artigos

Ano 4 - N° 197 - 20 de Fevereiro de 2011

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 

Existe explicação para as mortes coletivas?


Diante das tragédias que atingiram diversas cidades do país, particularmente as situadas em nosso Estado, nas quais centenas de pessoas sofreram perdas de seus entes queridos, como entender a Justiça de Deus nessas tragédias, se Ele ama a todos os Seus filhos indistintamente?

Como entender as mortes coletivas ocorridas nas catástrofes, segundo o ensinamento de Jesus: “a cada um será dado segundo as suas próprias obras”?

Para entendermos essas questões, é preciso saber que, por força da Lei de Ação e Reação, cada um de nós sofre individualmente as consequências dos erros praticados nesta encarnação ou em vidas passadas, e simultaneamente, daqueles que praticamos participando de um grupo criminoso (por exemplo, um grupo de piratas). O mal praticado por tal grupo será reparado num resgate coletivo, como os ocorridos nos acidentes aéreos.

Para exemplificar as causas dos resgates coletivos, vamos nos reportar ao que ocorreu no dia 17 de dezembro de 1961 em Niterói, em comovedora tragédia num circo que pegou fogo.

Os que morreram no circo foram os mesmos que, no ano de 177 de nossa era, queimaram cerca de mil crianças e mulheres cristãs numa arena de um circo na Gália.

A Justiça Divina, através da reencarnação, reaproximou os responsáveis pela queima dos cristãos no ano de 177 para a dolorosa expiação, conforme relatou o Espírito Humberto de Campos, pelo médium Chico Xavier, no livro Crônicas de Além Túmulo.

Ainda há outras explicações para as expiações coletivas: imaginemos guerreiros, como os nazistas, que massacraram judeus e outros povos, matando mulheres e crianças sob os escombros de suas próprias casas, fazendo milhares de vítimas.

É lógico que os Espíritos desses guerreiros, ao reencarnarem na Terra em novos corpos, atraídos pela força magnética gerada pelos crimes praticados coletivamente, são reunidos numa localidade, e sofrem “na pele”, por meio de uma catástrofe natural causada, por exemplo, através de um terremoto, como o ocorrido no Haiti.

Concluindo: “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita