Um leitor
estranhou muito
a grafia nesta
revista das
palavras
antissemitismo,
antessala,
antissocial,
pseudossábio e
contrassenso.
Em face dessa
estranheza,
relembremos aqui
as regras em
vigor
pertinentes ao
uso do hífen
quando o prefixo
ou falso prefixo
termina em
vogal.
Três são os
casos:
1) O hífen será
obrigatório
quando o prefixo
ou falso prefixo
anteceder
palavras
iniciadas pela
letra h.
Exemplos:
anti-higiênico,
anti-histórico,
macro-história,
mini-hotel,
proto-história,
sobre-humano,
ultra-humano.
2) Haverá hífen
quando o segundo
elemento começar
pela mesma
vogal. Exemplos:
anti-ibérico,
anti-imperialista,
anti-inflacionário,
anti-inflamatório,
auto-observação,
contra-almirante,
contra-atacar,
contra-ataque,
micro-ondas,
micro-ônibus,
semi-internato,
semi-interno,
aqui-inimigo,
mini-indústria.
A exceção a esta
regra ocorre no
caso do prefixo
co, que
não aceita hífen
mesmo quando o
elemento
seguinte se
inicia pela
letra o.
Exemplos:
coobrigar,
coobrigação,
coordenar,
cooperar,
cooperação,
cooptar,
coocupante etc.
3) Sempre haverá
hífen quando o
prefixo for pré,
pró ou vice.
Exemplos:
pré-vestibular,
pró-europeu,
vice-rei,
vice-almirante,
vice-presidente.
*
Nos demais casos
em que o prefixo
termina em vogal
não existirá
hífen e, além
disso, se o
segundo elemento
começar por r
ou s,
estas consoantes
serão
duplicadas.
Exemplos:
antessala,
antirrábico,
antirracismo,
antirreligioso,
antirrugas,
antissemita,
antissocial,
biorritmo,
contrarregra,
contrassenso,
cosseno,
infrassom,
microssistema,
minissaia,
multissecular,
neorrealismo,
neossimbolista,
pseudossábio,
semirreta,
ultrarresistente,
ultrassom,
ultrassonografia.