A Caminho da Luz
Emmanuel
(Parte
8)
Damos continuidade ao
estudo do livro A
Caminho da Luz,
de Emmanuel, obra
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
publicada em 1939 pela
Federação Espírita
Brasileira. O estudo
terá por base a
15a edição.
Questões preliminares
A. É verdade que Jesus
aprendeu suas doutrinas
com os Essênios?
Não é verdade. Alguns
julgam que o Mestre
aprendeu suas doutrinas
com os Essênios, mas,
não obstante a elevada
cultura das escolas
essênias, Jesus não
necessitou da sua
contribuição, porque
desde os seus primeiros
dias na Terra ele
mostrou-se tal qual era.
(A Caminho da Luz, pág.
106.)
B. Qual foi a
participação de Roma na
crucificação de Jesus?
Jesus foi submetido aos
martírios da cruz por
imposição do judaísmo,
que lhe não compreendeu
o amor e a humildade. A
colaboração de Roma no
doloroso acontecimento
se deve à indiferença de
Pilatos.
(Obra citada, pág. 118.)
C. Que fato levou os
cristãos a reunir-se nas
catacumbas?
A doutrina de Jesus
propagava-se com a
rapidez do relâmpago,
mas o Governo de Roma
não admitia outras
associações
independentes, além das
chamadas cooperativas
funerárias. Aproveitando
essa exceção, os
seguidores do Mestre
começaram os famosos
movimentos das
catacumbas.
(Obra citada, pp. 122 e
123)
Texto
para leitura
133. Depois de Augusto,
aparece Tibério, seu
filho adotivo, que vê
terminar a era de paz,
de trabalho e concórdia,
com o regresso do
Cordeiro às regiões
sublimadas da Luz. É em
seu reinado que a Judeia
leva a efeito a tragédia
do Gólgota. (P. 117)
134. Jesus foi submetido
aos martírios da cruz,
por imposição do
judaísmo, que lhe não
compreendeu o amor e a
humildade. A colaboração
de Roma no doloroso
acontecimento se deve à
indiferença de Pilatos.
(P. 118)
135. Após a destruição
de Jerusalém por Tito, o
vencedor viu mudar-se o
curso das dores para a
sociedade do Império,
atormentada pelas
tempestades de fogo e
cinza que arrasaram
Estábias, Herculânum e
Pompeia. (P. 119)
136. O Império Romano
desapareceria num mar de
ruínas, depois das suas
guerras, desvios e
circos cheios de feras e
gladiadores, e da
orgulhosa cidade dos
césares não restariam
senão pedras sobre
pedras. (P. 119)
137. A
lembrança dos exemplos
de Jesus não se
restringiu à Judeia;
numerosos centuriões e
cidadãos romanos
conheceram pessoalmente
os fatos culminantes das
pregações do Salvador, e
em toda a Ásia Menor, na
Grécia, na África, nas
Gálias e em Roma,
falava-se dele e da sua
filosofia. (P. 122)
138. Os Apóstolos
ensinavam que, segundo
Jesus, não mais poderia
haver diferença entre os
livres e os escravos,
entre patrícios e
plebeus, porque todos
eram irmãos, filhos do
mesmo Deus.
Evidentemente, o
patriciado não via com
bons olhos semelhantes
doutrinas e os cristãos
foram tidos na conta de
feiticeiros e heréticos,
iniciando-se a era das
perseguições. (P. 122)
139. A
doutrina de Jesus
propagava-se com a
rapidez do relâmpago.
Como o Governo não
admitia outras
associações
independentes, além das
chamadas cooperativas
funerárias, aproveitando
essa exceção, os
seguidores do Mestre
começaram os famosos
movimentos das
catacumbas. (PP. 122 e
123)
140. A
centralização e a
unidade do Império
Romano facilitaram o
deslocamento dos
missionários, que podiam
levar a palavra da fé
aos mais remotos
lugares, sem as
exigências e obstáculos
das fronteiras. (P. 123)
141. Os Apóstolos do
Mestre haviam saído do
teatro humilde de seus
gloriosos ensinamentos;
mas, se eles eram
elevados Espíritos em
missão, é preciso
considerar que estavam
muito longe da situação
de espiritualidade do
Mestre, sofrendo as
influências do meio em
que atuavam. É por isso
que, logo que Jesus
retornou às regiões da
Luz, a comunidade cristã
começou a sofrer a
influência do judaísmo.
(P. 126)
142. O Senhor resolveu
chamar, então, o
espírito luminoso e
enérgico de Paulo de
Tarso ao exercício do
seu ministério, um
acontecimento dos mais
significativos na
história do
Cristianismo, porque as
ações e as epístolas de
Paulo tornaram-se
poderoso elemento de
universalização da nova
doutrina. (P. 126)
(Continua no próximo
número.)