Adenáuer Novaes:
“O Amor é a força propulsora do Universo”
O conhecido
orador e
escritor nos
fala sobre
Psicologia e
Espiritismo e
explica as
diferenças
existentes entre
as teorias de
Sigmund Freud e
de Carl Gustav
Jung
|
Orador espírita renomado, Adenáuer Novaes (foto) nasceu em
1955, em
Acajutiba, no
sertão da Bahia.
Formou-se em
1981 em
Engenharia
Civil. Concluiu
o curso superior
em Filosofia em
1986 e em
Psicologia em
1997. Teve seu
primeiro contato
com o
Espiritismo na
adolescência,
quando
frequentou
reuniões do
Núcleo de
Militares
Espíritas na
Escola de
Campinas.
Posteriormente,
em Salvador
iniciou seus
estudos
espíritas.
Fundou junto com
outros
companheiros, em
1994, um Centro
Espírita em
Salvador.
Trabalha como
psicólogo
clínico.
Pós-graduou-se
em Psicologia
Junguiana e
ministra
|
cursos nesta
área. É um dos
diretores da
Fundação Lar
Harmonia,
instituição
filantrópica,
com amplo
trabalho no
campo da
assistência
social,
creche-escola,
oficinas
profissionalizantes,
escola integral,
serviços médico
e odontológico,
balcão de
justiça e
cidadania,
editora e ainda
núcleo de
psicologia e um
centro espírita.
A Fundação tem
sua sede em
Piatã, bairro da
cidade de
Salvador, na
Bahia,
www.larharmonia.org.br.
É autor de
vários livros
sobre Psicologia
e sobre
Espiritismo,
muitos deles
disponíveis para
download grátis.
(1)
|
Para a clássica pergunta “Quem sou”? O que a moderna
Psicologia
aliada ao
Espiritismo pode
responder?
A resposta
merece ser
analisada sob o
paradigma da
imortalidade,
mas também sob
um olhar
psicológico. O
ser humano é um
Espírito
imortal, que se
expressa por via
de um aparelho
psíquico
localizado no
perispírito,
que,
periodicamente,
utiliza-se de um
corpo físico. É
também uma
personalidade
inicialmente
coletiva e que,
com as
experiências
adquiridas ao
longo de sua
evolução,
individualiza-se
gradativamente
na convivência
social. O ser
humano não é
suas referências
de nome,
filiação,
endereço etc.,
mas algo além do
que sabe sobre
si mesmo.
Espírito, Perispírito e Corpo Físico coexistem na pessoa numa
perfeita
interação,
segundo os
postulados
espíritas. Sendo
o Espírito a
base orientadora
do conjunto, que
ações se devem
implementar
quando a dor
visita
determinado
indivíduo?
É importante se
fazer distinção
entre Espírito e
Perispírito.
Este último tem
sido considerado
tão-somente um
corpo energético
que molda o
físico.
Considero que é
mais do que
isso. É o
perispírito o
importante
veículo que
registra todos
os fenômenos
psicológicos,
pois é nele que
se situa a
mente. A
memória, os
registros
emocionais, as
experiências
reencarnatórias
etc. ficam nele
armazenados.
Isso significa a
transferência do
que se pensava
estar no
Espírito para o
Perispírito. No
Espírito
propriamente
dito se situam
os paradigmas
das leis de
Deus. Há uma
dinâmica
perispiritual
que envolve
todos os
fenômenos
psicológicos e
mediúnicos. Dito
isto, a dor é
uma experiência
emocional,
oriunda do
físico ou do
psíquico que tem
reflexos na
consciência do
eu e isso pode
levar a muitos
estados
interiores. Pode
haver dor sem se
ter sofrimento,
pois este se
deve à
interpretação
que se dá
àquela. É
importante
salientar que o
sofrimento, por
si só, não é o
fator que
promove a
evolução do
Espírito, mas o
que resulta da
experiência que
se pretende ter
e que resulta em
aquisição de
novo saber.
O Ser e o Universo devem interagir de que maneira?
O Espírito é
senhor do
Universo, que
existe para a
sua evolução. O
Espírito não
está inserido no
Universo, mas é
seu cocriador.
Tudo que há e
que é
considerado
parte integrante
do Universo
existe para o
Espírito. Tudo o
que consideramos
como leis de
Deus são
contingências
adequadas a cada
nível de
evolução do
Espírito, sem
serem absolutas.
O Espírito molda
o Universo de
acordo com seu
saber. Conforme
os princípios
descobertos pela
moderna Física
Quântica, é o
Espírito que
altera o
Universo
observado, sendo
por ele
influenciado. A
interação deve
ocorrer
considerando-se
a influência
mútua. A
realidade do
Universo é
manifestação do
Espírito que,
pela sua mente,
molda-o de
acordo com suas
necessidades.
A ciência atual fala da energia escura, enquanto que Kardec fala do
fluido cósmico
universal. A
descoberta dessa
energia pela
ciência é a
mesma energia
postulada pelo
codificador?
A matéria escura
espalhada pelo
Universo
conhecido é
manifestação do
Fluido Cósmico
Universal. Longe
está de ser o
próprio fluido
citado por Allan
Kardec. Ainda
existem
manifestações do
FCU
desconhecidas
pela Física,
que, cada vez
mais, dela se
aproxima via
equações
matemáticas. Os
aparelhos
desenvolvidos
pela ciência,
diga-se de
passagem, de
alta precisão,
ainda não
alcançam a
intimidade do
que é
espiritual,
visto que lhes
falta o elemento
intermediário
ainda não
descoberto.
Em seu livro: “Psicologia do Espírito” você se refere a “códigos
afetivos”.
Poderia explicar
o que sejam?
O termo consta
do capítulo em
que trato das
funções do
perispírito,
quando explico a
função
perispiritual de
decodificação e
filtragem. No
trecho explico
como os
estímulos
captados pelo
corpo, via cinco
sentidos, são
transformados em
fatores que se
integram ao
perispírito.
Trata-se da
passagem do
estímulo
nervoso,
transformado em
impulso
elétrico,
captado pelo
sistema
cerebral, que é
codificado para
ser retido pelo
perispírito.
Costuma-se, de
forma leiga,
falar em
energia,
generalizando-se
as informações
referentes ao
perispírito,
porém a palavra
é muito ampla,
sendo usada para
muitos fenômenos
relacionados a
movimento de
matéria. A
codificação do
estimulo
eletroquímico
que chega ao
cérebro, para
alcançar o
perispírito, é
necessária pela
diferença de
vibração entre
um e outro. O
estímulo
eletroquímico,
oriundo da área
cerebral, é
codificado em
informação
afetiva,
compreendendo
este termo como
aquilo que é
subjetivo,
não-material,
transformado em
algo afetável ao
novo ambiente,
isto é, ao
perispírito.
Assemelha-se ao
fenômeno da
geração de
eletricidade
que, antes
movimento
circular de um
rotor entre
ímãs, é depois
movimento de
elétrons pelos
fios condutores.
Essa modificação
para geração de
eletricidade se
assemelha à
passagem do
estímulo
eletroquímico
gerado no
cérebro para
informação
afetiva que
circulará no
perispírito.
Para a psique, qual o efeito da memória e da inteligência na
dualidade bem e
mal?
A psique, ou
mente, é um
sistema aberto
que recebe
contribuições do
corpo, do
Espírito e do
Universo. É um
organismo
perispiritual a
serviço do
Espírito, sendo
importante
veículo de
manifestação e
de captação da
realidade. Nela
se processam os
fenômenos
psicológicos e
mediúnicos a
serviço do
aprendizado do
Espírito. A
memória é uma
função que
capacita o
Espírito a reter
e utilizar
informações
afetivas para
uso de outra
função, a
inteligência,
visando estar no
mundo e, nas
experiências
nele vividas,
extrair os
paradigmas das
leis de Deus.
Portanto,
Memória e
Inteligência são
funções
perispirituais a
serviço do
Espírito. A
questão do Bem e
do Mal, entes
imaginários
inerentes aos
estágios
inferiores da
evolução do
Espírito, diz
respeito à
cultura e à
capacidade de
interpretação da
realidade. São
diferentes
percepções das
experiências
vividas,
necessárias à
distinção de
qualidades do
que vai alcançar
o Espírito. Não
são imutáveis,
pois o que foi
bem pode ser
transformado em
mal e
vice-versa. Deve
o Espírito
alcançar a
integração
desses dois
opostos, pois
aquilo que nos
incomoda e nos
atemoriza é o
que nos deve
fazer crescer.
Qual a melhor definição e aplicação para “Arquétipos”?
A palavra é
bastante
limitada para
explicar algo
tão complexo. O
perispírito tem
“órgãos”,
portanto,
estruturas que
realizam
importantes
funções para que
o Espírito
integre os
paradigmas das
leis de Deus. Os
arquétipos
são “órgãos” de
captação e
adequação das
experiências da
vida. São
estruturas que
promovem
tendências aos
comportamentos
humanos. São
eles que regulam
o que é captado
pelo perispírito,
bem como moldam
os
comportamentos
coletivos de uma
pessoa. São
tendências a se
ter
comportamentos
padronizados.
Tudo que se faz,
na forma de
comportamento,
passa por um ou
mais
arquétipos.
Para uma melhor
compreensão
entendamos que,
quando o
Espírito
pretende fazer
algo (desejo,
ação,
pensamento,
intuição etc.),
esse impulso
passa pelos
arquétipos,
que vão dar
materialidade
àquela vontade.
Tome-se como
exemplo a
atitude materna
que, variando de
pessoa a pessoa
a forma como é
feita, será
sempre o desejo
de proteção e de
nutrição a algo
que se perceba
como
necessitado.
Estaremos
falando do
arquétipo
materno,
responsável pelo
acolhimento,
proteção e
nutrição de
outro. Os
arquétipos
denunciam as
tendências
coletivas
humanas.
Qual a melhor definição e aplicação para “Mitos”?
A grosso modo,
mito é a
interpretação de
um processo
psíquico ainda
não
racionalizado.
Em sua
narrativa,
fornecem
representações
de processos
psíquicos que
ainda não foram
compreendidos
pelo ego.
São importantes
instrumentos de
percepção da
dinâmica
psíquica. Não
são fantasias
infantis nem
devem ser
interpretados
literalmente.
Eles sempre
trazem um
conteúdo não
manifesto de
alto valor para
se conhecer a
natureza humana,
bem como para o
entendimento do
funcionamento da
mente. Nos mitos
podem ser
identificados
diferentes
arquétipos.
Como se formam e quais os efeitos benéficos ou não dos “Ídolos”
que construímos?
Os ídolos que se
constroem a todo
dia são
representações
do Arquétipo do
Herói,
necessário ao
desenvolvimento
do ego.
Projetamos em
figuras e
personagens que
se destacam em
determinadas
habilidades,
enquanto não as
integramos ao
nosso ser.
Idolatramos
enquanto não
adquirimos
aquelas ou
outras
habilidades. São
necessários,
pois servem ao
propósito de
motivar e
impulsionar o
ser humano ao
próprio
crescimento e
desenvolvimento
da
personalidade.
Como tudo que se
idolatra,
representa um
perigo de
cooptação do
ego, que
pode ser
assimilado pela
forte carga
energética
disponibilizada.
Qual a melhor forma de analisar e resolver os “Complexos
Emocionais”
quando os
descobrimos em
nós?
Após a percepção
de que se tem um
complexo,
ou de que é
movido pela sua
força, deve-se
buscar
dissolvê-lo. A
dissolução de um
complexo
passa pela
afirmação de que
possui aquelas
características
denunciadas pelo
complexo.
Isto quer dizer
que se deve
admitir que haja
um traço na
personalidade
que provoca
aquele
complexo.
Se, por exemplo,
uma pessoa
descobriu que
tem um
complexo de
superioridade,
deve
inicialmente
admitir que o
ego se vê
superior ao que
de fato é; isto
significa que
há,
inconscientemente,
um sentimento de
inferioridade,
calcado em
alguma
experiência que
promoveu aquele
estado de
inferiorização.
Se assim é, a
pessoa vai
tentar se
mostrar superior
(arrogante,
autoritária,
exigente com os
outros,
reconhecimento
de valor etc.).
Para dissolver o
complexo
é importante
reconhecer essa
característica
inconsciente,
trazendo-a para
a consciência,
assumindo aquela
condição
interior e
ressignificando
a experiência
que a gerou, sem
se inferiorizar.
Todo complexo
necessita de uma
nova compreensão
sobre o evento
gerador.
Situe a diferença entre Freud e Jung e suas proximidades com os
postulados
espíritas.
São muitas as
diferenças entre
as teorias de
Sigmund Freud e
de Carl Gustav
Jung. A
principal delas
é a respeito do
conceito de
Libido e de
Motivação. Para
Freud, a libido
é a energia
sexual; energia
que move as
pessoas, que as
motiva para a
vida. Para Jung,
a libido é uma
modalidade de
energia, que tem
fins
específicos, não
sendo o
motivador da
vida e
existência
humanas. Para
Jung, o que
motiva o ser
humano para a
vida é seu
desejo de
realização
pessoal, de
compreensão de
si mesmo e de
encontro com sua
designação
pessoal. Esse
processo de
realização
interior Jung
denominou de
Individuação,
que é a
realização da
máxima e melhor
personalidade
vivendo no
mundo. É se
tornar um
indivíduo sem
perder suas
características
coletivas.
Essencialmente, quais são os principais atributos do Espírito?
O Espírito é uma
singularidade
divina, razão
máxima da
existência do
Universo, que
está longe de
ser sua morada,
sendo apenas um
dos infinitos
campos de
manifestação de
sua essência.
Creio que os
principais
atributos do
Espírito são: a)
conceber a
existência de
Deus, em todas
as suas
manifestações e
denominações
religiosas; b)
capacitar-se a
interpretar e
utilizar o que
se conhece pelo
nome de
Universo,
incluindo a
propriedade de
aglutinar a
matéria; e, c)
tornar-se capaz
de amar,
portanto de
construir em si
mesmo esse
sentimento.
É possível situar o momento em que a mediunidade começa a agir no
Espírito?
A mediunidade é
uma faculdade
que possui um
amplo espectro
de
possibilidades
de atuação. Seu
surgimento se
deu nos
primórdios da
evolução
anímica, quando
da passagem do
animal ao
humano. Nota-se,
embrionariamente,
nas capacidades
intelectivas dos
animais, porém
sem a
sofisticação que
adquire no
humano. Graças
às propriedades
do perispírito,
o Espírito dela
se utiliza para
a conexão com
diferentes
dimensões da
matéria no
Universo com
aqueles que se
encontram em
outros estados
de consciência.
É uma faculdade
do perispírito
com achados
orgânicos, a
serviço da
conexão do
Espírito com
outras
dimensões.
Donde surgem e é possível administrar os sentimentos? Como está
hoje a aplicação
da Psicologia
aliada aos
conhecimentos
espíritas no
seio das
sociedades?
Devemos
distinguir
sentimentos de
emoções. As
emoções surgem
das relações do
corpo com a
mente. Os
estímulos
orgânicos, nas
experiências com
o meio, provocam
emoções. Estas,
por sua vez, à
medida que o ser
evolui, são
elaboradas em
novas
experiências com
o meio, gerando
sentimentos. É
um processo
alquímico de
transformação em
que o afeto
perispiritual
muda sua
vibração para um
patamar mais
elevado. Pode-se
dizer que o
sentimento é uma
emoção que se
consolidou no
perispírito, a
serviço de
experiências
mais
significativas e
complexas para o
Espírito. Claro
que é possível
administrá-los.
Quanto mais seja
maduro o ego,
mais se torna
possível
administrar os
sentimentos. A
Psicologia ainda
não tem se
utilizado dos
pressupostos
espíritas. Não
há uma massa
crítica de
estudiosos que
se dediquem aos
estudos de temas
fronteiriços. A
Psicologia
tenta, de um
lado, se separar
da possibilidade
de cooptação
pelo
Espiritismo.
Este, por sua
vez, ainda
carece de
estudiosos das
ciências
psicológicas
para que
possibilite esse
encontro.
Reencarnação ainda é um tabu entre os psicólogos ou em que nível
este assunto já
é importante e
aplicado nos
tratamentos
psíquicos?
Com os trabalhos
e estudos em
torno da
Regressão de
Memória,
principalmente
nos Estados
Unidos, a
Reencarnação tem
sido considerada
por muitos
profissionais da
Psicologia
chamada de
Transpessoal.
Particularmente,
não deixo de
considerá-la
como base de
técnicas e de
considerações
sobre as
afecções
psíquicas. Em
futuro breve não
haverá ciência
sem a
consideração do
fato de que o
ser humano é
fruto de suas
experiências
pregressas.
Depressão, angústia, medos. Uma tríade de mal-aventuranças que
enxameia milhões
de pessoas. Em
sua opinião,
qual o melhor
tratamento?
O melhor
tratamento para
qualquer afecção
que atinge o ser
humano é sua
autoconsciência
de que é um
Espírito
imortal. Essa
consciência o
levará à
autodeterminação,
portanto à
autonomia quanto
ao seu próprio
destino, sem
interferir no
destino alheio
nem se
autopunir. O
que, por
extensão,
significa dizer
que a ignorância
ainda é o
principal
problema do
Espírito. A
crença de que
será sempre
punido quando se
equivoca promove
a grande maioria
das doenças.
Bom humor, mau humor. Alta estima, baixa estima. Ouvimos e lemos
diariamente
sobre esses
assuntos. Como
interromper esse
ciclo e a partir
de quais
princípios?
A vida requer
determinação,
coragem para
enfrentar
desafios e
amadurecimento
constante. Para
isso, é
necessário o
sacrifício do
egoísmo e do
orgulho. Só
sairemos das
oscilações de
humor e de
estados de
espírito quando
encararmos, face
a face, a
própria
consciência de
que somos a
máxima obra
divina e que não
há limites para
a evolução do
Espírito. O
princípio
básico,
portanto, é a
autoconsciência
da própria
imortalidade.
O que é a verdadeira liberdade e como legitimá-la?
A verdadeira
liberdade ocorre
quando se assume
a
responsabilidade
pelos próprios
atos. A
legitimação se
deve também à
consciência de
que tudo é
permitido, porém
nem tudo deve
ser conveniente
ou adequado. É
importante que
se deva entender
a razão da
dialética do bem
e do mal, sem
fugir do que
parece ser
negativo. O mal
deve ser
integrado ao bem
a fim de que
surja uma outra
forma de
vivenciar as
experiências da
vida.
Um ser muito sensível é corolário de um ser altamente evoluído?
De forma alguma.
Ser sensível não
implica ter
sabedoria. O ser
mais evoluído
parece-me ser
aquele capaz de
apresentar as
mais variadas
soluções para os
mais complexos
problemas da
própria vida.
Digo que
evolução é
complexidade
crescente. É
saber viver numa
sociedade
complexa,
adaptando-se a
ela sem ser
cooptado por
ela. É saber
amar, sem se
deixar enviesar
por um pieguismo
alienante. É
aprender e
conhecer sobre a
Natureza e o
Universo e seus
intrincados
mecanismos de
funcionamento. É
ser simples, sem
inferiorização,
sendo sábio sem
fugir do mundo.
Agradecemos e pedimos, por favor, que nos deixe suas considerações
finais.
O Amor é a força
propulsora do
Universo, razão
principal para
que dele nos
utilizemos. Sua
força move os
mundos e anima a
matéria, para
que o Espírito
alcance a
destinação que
lhe foi
atribuída pelo
Criador da
Vida.
(1)
Adenáuer Novaes
é autor dos
seguintes
livros:
Psicologia e
Espiritualidade
– Psicologia e
Mediunidade –
Psicologia do
Evangelho – Jung
e a Mediunidade
- Alquimia do
Amor: Depressão,
Cura e
Espiritualidade
– Psicologia e
Universo
Quântico –
Felicidade sem
Culpa.