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Clássicos do Espiritismo
Ano 5 - N° 205 - 17 de Abril de 2011
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


A Caminho da Luz

Emmanuel

(Parte 12)

Damos continuidade ao estudo do livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira. O estudo terá por base a 15a edição.

Questões preliminares

A. O direito do livre exame, adotado pela Reforma, acabou dividindo-a em vários ramos. Quais foram eles?

Na Alemanha, destacou-se o Protestantismo, com os partidários de Lutero; na Suíça e na França, o Calvinismo; na Escócia, a Igreja Presbiteriana; e na Inglaterra, a Igreja Anglicana, chefiada pelo rei Henrique VIII. (A Caminho da Luz, pág. 180.)

B. Que fato foi determinante para que, no século 18, Espíritos importantes fossem conduzidos à reencarnação, não na Europa, mas na América?

Foi o ambiente religioso instável existente em terras de Europa que fez com que fossem conduzidos para a América todos os Espíritos sinceros e trabalhadores que não necessitassem de reencarnações no mundo europeu. Esse o motivo pelo qual, desde os seus primórdios, as organizações políticas do continente americano se tornaram baluartes de paz e de fraternidade para o orbe inteiro. (Obra citada, pp. 184 e 185.)

C. Napoleão Bonaparte pode ser considerado também um missionário?

Sim. Mas o humilde soldado corso, destinado a uma grande tarefa na organização social do século XIX, não soube compreender as finalidades da sua grandiosa missão. Bastaram as primeiras vitórias, para que a vaidade e a ambição lhe ensombrassem o pensamento. E Napoleão, por causa disso, acabou se transviando. (Obra citada, pág. 192.)

Texto para leitura

200. A Dieta de Worms, em 1521, condenou Lutero como herege, levando-o a refugiar-se em Wartburgo, mas isso de nada adiantou, porque a Igreja começaria a sofrer a partir dali os golpes mais fortes e mais dolorosos jamais recebidos em sua existência. (P. 179)

201. Com a Concordata de Augsburgo instituiu-se um regime de maior tolerância religiosa; contudo, o direito do livre exame, adotado pela Reforma, acabou dividindo-a em vários departamentos religiosos. Na Alemanha, era o Protestantismo, com os partidários de Lutero; na Suíça e na França, o Calvinismo; na Escócia, a Igreja Presbiteriana; na Inglaterra, a Igreja Anglicana, chefiada pelo rei Henrique VIII. (P. 180)

202. Na França, os huguenotes estavam bem organizados, mas Catarina de Médicis ordena a matança de São Bartolomeu, que, iniciada em 24-8-1572, durou 48 horas. Somente em Paris e subúrbios, foram eliminadas 3 mil pessoas. (P. 180)

203. Vemos assim que, não obstante o amparo e a assistência dos abnegados mensageiros do Cristo, a Europa iniciou o século XVII no meio de lutas espantosas, agravadas então com as tenebrosas criações do Tribunal da Penitência. Apesar de tudo, os emissários do Alto conduziram as coletividades europeias ao Tratado de Westphalia, em 1648, consolidando as vitórias do protestantismo. (P. 182)

204. O plano invisível, sob a orientação de Jesus, e considerando o ambiente religioso instável existente em terras de Europa, conduzia para a América todos os Espíritos sinceros e trabalhadores que não necessitassem de reencarnações no mundo europeu. (P. 184)

205. É por isso que, desde os seus primórdios, as organizações políticas do continente americano se tornaram baluartes de paz e de fraternidade para o orbe inteiro. (PP. 184 e 185)

206. Na Europa, o século XVIII iniciou-se também entre lutas igualmente renovadores, mas elevados Espíritos da Filosofia e da Ciência, reencarnados particularmente na França, iam combater os erros da sociedade e da política. Nessa plêiade de reformadores vamos encontrar os vultos de Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Diderot, Quesnay, D'Alembert e outros, cujas ideias repercutem na América do Norte e em todo o mundo. (P. 185)

207. O mundo invisível aproveita desse modo a grande oportunidade, deliberando executar nas terras novas os grandes princípios democráticos pregados pelos filósofos e pensadores do século XVIII. Ocorre então em 4 de julho de 1776 a independência dos Estados Unidos e surge, logo após, a Constituição de Filadélfia, modelo dos códigos democráticos do porvir. (P. 186)

208. Na França acontece a Revolução de 1789 e uma série de reformas se verifica em todos os departamentos da vida social e política do país. (P. 188)

209. O rei Luís XVI é preso e um mundo de sombras invade as consciências da França generosa, que era chamada pelo plano espiritual ao cumprimento de sagrada missão junto à Humanidade sofredora: cabia-lhe tão-somente aproveitar as conquistas inglesas, no sentido de quebrar o cetro da realeza absoluta, mas os revolucionários franceses, deixando-se envolver pelas trevas, conduziram a Revolução aos mais nefastos excessos. (P. 189)

210. A Convenção Nacional, apesar das garantias que a Constituição de 1791 oferecia à pessoa do Rei, decretou-lhe a morte na guilhotina, em 21-1-1793, e a França atraía com atos desse porte as mais dolorosas provações coletivas. (P. 190)

211. Sob a inspiração de seus gênios tutelares, à frente dos quais estava o Espírito de Joana d'Arc, a França aprova a Constituição de 1795 e se estabelece uma trégua de paz, aproveitada na reconstrução de obras notáveis do pensamento. (P. 191)

212. O país, devido aos seus desvarios e desatinos, estava seriamente ameaçado de invasão e desmembramento, motivo pelo qual, com atribuições de missionário, Napoleão Bonaparte foi chamado às culminâncias do poder. (P. 192)

213. O humilde soldado corso, destinado a uma grande tarefa na organização social do século XIX, não soube compreender as finalidades da sua grandiosa missão. Bastaram as primeiras vitórias, para que a vaidade e a ambição lhe ensombrassem o pensamento. E Napoleão, assediado pelo sonho de domínio absoluto, tornou-se uma espécie de Maomé transviado. (P. 192)  (Continua no próximo número.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita