ANGÉLICA
REIS
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Londrina, Paraná
(Brasil) |
A Caminho da Luz
Emmanuel
(Parte
12)
Damos continuidade ao
estudo do livro A
Caminho da Luz,
de Emmanuel, obra
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
publicada em 1939 pela
Federação Espírita
Brasileira. O estudo
terá por base a
15a edição.
Questões
preliminares
A. O direito do livre exame, adotado pela Reforma, acabou dividindo-a
em vários ramos. Quais
foram eles?
Na Alemanha, destacou-se
o Protestantismo, com os
partidários de Lutero;
na Suíça e na França, o
Calvinismo; na Escócia,
a Igreja Presbiteriana;
e na Inglaterra, a
Igreja Anglicana,
chefiada pelo rei
Henrique VIII.
(A Caminho da Luz, pág.
180.)
B. Que fato foi determinante para que, no século 18, Espíritos
importantes fossem
conduzidos à
reencarnação, não na
Europa, mas na América?
Foi o ambiente religioso
instável existente em
terras de Europa que fez
com que fossem
conduzidos para a
América todos os
Espíritos sinceros e
trabalhadores que não
necessitassem de
reencarnações no mundo
europeu. Esse o motivo
pelo qual, desde os seus
primórdios, as
organizações políticas
do continente americano
se tornaram baluartes de
paz e de fraternidade
para o orbe inteiro.
(Obra citada, pp. 184 e
185.)
C. Napoleão Bonaparte pode ser considerado também um missionário?
Sim. Mas o humilde
soldado corso, destinado
a uma grande tarefa na
organização social do
século XIX, não soube
compreender as
finalidades da sua
grandiosa missão.
Bastaram as primeiras
vitórias, para que a
vaidade e a ambição lhe
ensombrassem o
pensamento. E Napoleão,
por causa disso, acabou
se transviando.
(Obra citada, pág. 192.)
Texto para leitura
200. A Dieta de Worms,
em 1521, condenou Lutero
como herege, levando-o a
refugiar-se em
Wartburgo, mas isso de
nada adiantou, porque a
Igreja começaria a
sofrer a partir dali os
golpes mais fortes e
mais dolorosos jamais
recebidos em sua
existência. (P. 179)
201. Com a Concordata de
Augsburgo instituiu-se
um regime de maior
tolerância religiosa;
contudo, o direito do
livre exame, adotado
pela Reforma, acabou
dividindo-a em vários
departamentos
religiosos. Na Alemanha,
era o Protestantismo,
com os partidários de
Lutero; na Suíça e na
França, o Calvinismo; na
Escócia, a Igreja
Presbiteriana; na
Inglaterra, a Igreja
Anglicana, chefiada pelo
rei Henrique VIII. (P.
180)
202. Na França, os
huguenotes estavam bem
organizados, mas
Catarina de Médicis
ordena a matança de São
Bartolomeu, que,
iniciada em 24-8-1572,
durou 48 horas. Somente
em Paris e subúrbios,
foram eliminadas 3 mil
pessoas. (P. 180)
203. Vemos assim que,
não obstante o amparo e
a assistência dos
abnegados mensageiros do
Cristo, a Europa iniciou
o século XVII no meio de
lutas espantosas,
agravadas então com as
tenebrosas criações do
Tribunal da Penitência.
Apesar de tudo, os
emissários do Alto
conduziram as
coletividades europeias
ao Tratado de
Westphalia, em 1648,
consolidando as vitórias
do protestantismo. (P.
182)
204. O plano invisível,
sob a orientação de
Jesus, e considerando o
ambiente religioso
instável existente em
terras de Europa,
conduzia para a América
todos os Espíritos
sinceros e trabalhadores
que não necessitassem de
reencarnações no mundo
europeu. (P. 184)
205. É por isso que,
desde os seus
primórdios, as
organizações políticas
do continente americano
se tornaram baluartes de
paz e de fraternidade
para o orbe inteiro.
(PP. 184 e 185)
206. Na Europa, o século
XVIII iniciou-se também
entre lutas igualmente
renovadores, mas
elevados Espíritos da
Filosofia e da Ciência,
reencarnados
particularmente na
França, iam combater os
erros da sociedade e da
política. Nessa plêiade
de reformadores vamos
encontrar os vultos de
Voltaire, Montesquieu,
Rousseau, Diderot,
Quesnay, D'Alembert e
outros, cujas ideias
repercutem na América do
Norte e em todo o mundo.
(P. 185)
207. O mundo invisível
aproveita desse modo a
grande oportunidade,
deliberando executar nas
terras novas os grandes
princípios democráticos
pregados pelos filósofos
e pensadores do século
XVIII. Ocorre então em 4
de julho de 1776 a
independência dos
Estados Unidos e surge,
logo após, a
Constituição de
Filadélfia, modelo dos
códigos democráticos do
porvir. (P. 186)
208. Na França acontece
a Revolução de 1789 e
uma série de reformas se
verifica em todos os
departamentos da vida
social e política do
país. (P. 188)
209. O rei Luís XVI é
preso e um mundo de
sombras invade as
consciências da França
generosa, que era
chamada pelo plano
espiritual ao
cumprimento de sagrada
missão junto à
Humanidade sofredora:
cabia-lhe tão-somente
aproveitar as conquistas
inglesas, no sentido de
quebrar o cetro da
realeza absoluta, mas os
revolucionários
franceses, deixando-se
envolver pelas trevas,
conduziram a Revolução
aos mais nefastos
excessos. (P. 189)
210. A Convenção
Nacional, apesar das
garantias que a
Constituição de 1791
oferecia à pessoa do
Rei, decretou-lhe a
morte na guilhotina, em
21-1-1793, e a França
atraía com atos desse
porte as mais dolorosas
provações coletivas. (P.
190)
211. Sob a inspiração de
seus gênios tutelares, à
frente dos quais estava
o Espírito de Joana
d'Arc, a França aprova a
Constituição de 1795 e
se estabelece uma trégua
de paz, aproveitada na
reconstrução de obras
notáveis do pensamento.
(P. 191)
212. O país, devido aos
seus desvarios e
desatinos, estava
seriamente ameaçado de
invasão e desmembramento,
motivo pelo qual, com
atribuições de
missionário, Napoleão
Bonaparte foi chamado às
culminâncias do poder.
(P. 192)
213. O humilde soldado
corso, destinado a uma
grande tarefa na
organização social do
século XIX, não soube
compreender as
finalidades da sua
grandiosa missão.
Bastaram as primeiras
vitórias, para que a
vaidade e a ambição lhe
ensombrassem o
pensamento. E Napoleão,
assediado pelo sonho de
domínio absoluto, tornou-se
uma espécie de Maomé
transviado. (P. 192)
(Continua
no próximo número.)