Por meio de carta publicada
nesta mesma edição, Ângela
Boss, de Itapema-SC,
pergunta-nos se nossos
corpos perispirituais
possuem os órgãos internos
correspondentes ao corpo
físico.
Sim, o
corpo espiritual ou
perispírito apresenta-se
estruturado por aparelhos ou
sistemas que se constituem
de órgãos. Estes órgãos são
formados por tecidos que,
por sua vez, são
constituídos por células e
estas são formadas por
moléculas que se constituem
de átomos. Os átomos do
perispírito são formados por
elementos químicos, alguns
conhecidos em nosso plano e
outros por enquanto
desconhecidos.
O assunto é tratado em
minúcias por André Luiz nos
cap. II e IV da Primeira
Parte do livro Evolução
em Dois Mundos, obra
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier, da
qual extraímos as
informações que se seguem:
a) o corpo espiritual,
também chamado psicossoma, é
dotado de sete centros
vitais que governam os
bilhões de entidades
microscópicas que atuam a
serviço dos órgãos
relacionados pela fisiologia
terrena;
b) nele identificamos o
centro coronário,
instalado na região central
do cérebro, sede da mente,
centro que assimila os
estímulos do Plano Superior
e orienta a forma, o
movimento, a estabilidade, o
metabolismo orgânico e a
vida consciencial da alma
encarnada ou desencarnada;
c) o centro coronário
supervisiona os outros
centros vitais que lhe
obedecem ao impulso,
procedente do Espírito,
assim como as peças
secundárias de uma usina
respondem ao comando da
peça-motor;
d) desses centros vitais
secundários, entrelaçados no
psicossoma e no corpo físico
por redes plexiformes,
destacam-se: o centro
cerebral, contíguo ao
coronário, com influência
decisiva sobre os demais,
governando o córtice
encefálico na sustentação
dos sentidos, marcando as
atividades das glândulas
endocrínicas e administrando
o sistema nervoso, em toda a
sua organização,
coordenação, atividade e
mecanismo, desde os
neurônios sensitivos até as
células efetoras; o centro
laríngeo, controlando
notadamente a respiração e a
fonação; o centro
cardíaco, dirigindo a
emotividade e a circulação
das forças de base; o centro
esplênico,
determinando todas as
atividades em que se exprime
o sistema hemático, dentro
das variações de meio e
volume sanguíneo; o centro
gástrico,
responsabilizando-se pela
digestão e absorção dos
alimentos densos ou menos
densos que representam
concentrados fluídicos
penetrando-nos a
organização; e o centro
genésico, guiando a
modelagem de novas formas
entre os homens ou o
estabelecimento de estímulos
criadores, com vistas ao
trabalho, à associação e à
realização entre as almas;
e) todos os órgãos do corpo
espiritual e do corpo físico
foram construídos com
lentidão, atendendo-se à
necessidade do campo mental
em seu condicionamento e
exteriorização no meio
terrestre;
f) foi assim que o tato
nasceu no princípio
inteligente na sua passagem
pelas células nucleares em
seus impulsos ameboides; a
visão principiou pela
sensibilidade do plasma nos
flagelados monocelulares
expostos ao clarão solar; o
olfato começou nos
animais aquáticos de
expressão mais simples, por
excitações do ambiente em
que evolviam; o gosto
surgiu nas plantas, muitas
delas armadas de pelos
viscosos destilando sucos
digestivos; as primeiras
sensações do sexo
apareceram com algas
marinhas providas não só de
células masculinas e
femininas que nadam,
atraídas umas para as
outras, mas também de um
esboço de epiderme sensível,
que podemos definir como
região secundária de
simpatias genésicas.
O conhecido confrade Ricardo
Di Bernardi em um artigo
intitulado Alimentação
dos Espíritos fala
também sobre o assunto,
conforme a leitora pode ver
acessando o site
http://www.ieja.org/portugues/p_index.htm
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