ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP
(Brasil)
Boa
Nova
Humberto de
Campos, o grande
escritor
brasileiro,
famoso
jornalista e
político,
falecido em 5 de
dezembro de
1934, poucos
anos após ter
retornado ao
plano
espiritual,
ditou ao médium
Francisco
Cândido Xavier
diversas obras
que se tornaram
sucessos
editoriais, face
ao estilo
próprio do autor
espiritual.
Entre elas está
a extraordinária
Boa Nova,
com prefácio de
9 de novembro de
1940 de onde
extraímos das
palavras do
próprio
Humberto:
a)
“(...) Meu
problema atual
não é o de
escrever para
agradar, mas o
de escrever com
proveito (...)”
e
b)
“(...) existem
Espíritos
esclarecidos e
Espíritos
evangelizados, e
eu, agora, peço
a Deus que
abençoe a minha
esperança de
pertencer ao
número destes
últimos.”
Lições puras de
amor
Os 30 capítulos
da obra refletem
toda a pureza do
Evangelho, em
episódios que
trazem os
personagens
contemporâneos
de Jesus em
diálogos
inesquecíveis do
Mestre com seus
discípulos e
outros que dele
se aproximaram.
Desde a família
Zebedeu,
Nicodemos, Joana
de Cusa, Maria
de Magdala,
Pedro até Maria,
encontramos nas
luminosas
páginas lições
de humildade, de
perdão, de fé,
de amor a Deus,
entre as
virtudes
trazidas pelo
Guia da
Humanidade para
nos ensinar a
viver.
São capítulos
repletos das
emoções suaves
dos primeiros
tempos do
Cristianismo. A
presença
marcante de
Jesus aparece no
livro como um
convite direto à
renovação
pessoal nos
valores
legítimos da fé
e do amor ao
bem.
Alguns capítulos
No capítulo 3
encontramos toda
a humildade de
Jesus perante as
indagações
irônicas de um
sacerdote.
Diante do
desprezo das
perguntas, o
Mestre responde:
“(...) Esse
Reino é obra
divina no
coração dos
homens (...)
Meus
companheiros hão
de chegar de
todos os lugares
(...) nenhum
mármore existe
mais puro e mais
formoso do que o
do sentimento, e
nenhum cinzel é
superior ao da
boa-vontade
(...) Conheço o
amor e a verdade
(...) Sei qual é
a vontade de Meu
Pai (...)”.
No capítulo 21 a
sábia declaração
que todos
deveríamos
adotar em nossas
vidas: “(...)
Vim ao mundo
para o bom
trabalho e não
posso ter outra
vontade, senão a
que corresponda
aos sábios
desígnios
dAquele que me
enviou (...)”.
Ou no capítulo
25: “(...) Uma
das maiores
virtudes do
discípulo do
Evangelho é a de
estar sempre
pronto ao
chamado da
Providência
Divina. Não
importa onde e
como seja o
testemunho de
nossa fé. O
essencial é
revelarmos a
nossa união com
Deus, em todas
as
circunstâncias
(...)”.
Indicações vivas