WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Raul Teixeira responde
Ano 5 - N° 205 - 17 de Abril de 2011

  
 

– O livro espírita é sempre bem-vindo como portador de ensinamentos, mas percebe-se uma quantidade considerável deles que, embora difundidos no meio espírita, destoam dos fundamentos contidos na obra kardequiana. Como devem se posicionar os espíritas, principalmente os que são dirigentes de casas espíritas, diante dessas obras? 

Raul Teixeira: Diante da falta de hábito da boa leitura por parte de grandíssimo número das pessoas em nossas sociedades, entendemos que o Movimento Espírita não teria como escapar da participação delas em seus quadros. Danoso processo de preguiça intelectual empurra os indivíduos para o desinteresse em aprender e para a pouca leitura. Pouca leitura, por sua vez, acarreta pouco conhecimento, parco discernimento e baixo poder de análise.

Enquanto se mantiver o imenso contingente de espíritas que adora ler as orelhas dos livros apenas e os romancecos de final feliz, sem nenhum interesse para examinar tanto os fundamentos do Espiritismo quanto as suas obras literárias sérias, que os confirmam, teremos essa invasão aventureira de literatura de gosto duvidoso – algumas vezes mediúnica, doutras vezes pseudomediúnicas, mas sempre produtos da mistificação dos seus autores desencarnados e de seus instrumentos humanos.

Os dirigentes de instituições espíritas, quando conscientes e responsáveis perante a Doutrina Espírita, assim como os demais espíritas lúcidos e atentos, deverão examinar cuidadosamente todo o produto intelectual que lhes chegue – mediúnico ou não –, a fim de que não compactuem com o sombrio projeto do Além inferior, que vem encontrando instrumentos dóceis e fáceis para enodoar a mediunidade séria, lançando-a na vala comum das inconsequências, como para confundir neófitos e inexpertos que, ingenuamente, creem que tudo o que aparece para a venda nas livrarias ditas espíritas guarda compromisso superior com a sã divulgação e aclaramento do Espiritismo.

A melhor posição será sempre a da vigilância tranquila e permanente, sem qualquer neurose ou desesperação, na certeza de que o esforço continuado dos seguidores fiéis acabará por suplantar a sanha dinheirista dos espertalhões  de plantão, quando, então, todos teremos a visão mais aclarada para os livros de real valor como obra genuinamente espírita.
  

 

De entrevista concedida especialmente a esta revista no dia 29 de março de 2011.
 


 
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita