ANGÉLICA
REIS
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Londrina, Paraná
(Brasil) |
A Caminho da Luz
Emmanuel
(Parte 14 e final)
Concluímos nesta edição
o estudo do livro A
Caminho da Luz, de
Emmanuel, obra
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
publicada em 1939 pela
Federação Espírita
Brasileira. O estudo
teve por base a 15a edição.
Questões preliminares
A. Na iminência de uma
nova guerra mundial, que
acabou eclodindo em
1939, qual foi a atitude
das potências
espirituais que dirigem
nosso sistema?
Diz Emmanuel que nos
espaços mais próximos da
Terra era grande a
movimentação a favor do
restabelecimento da
verdade e da paz, a
caminho de uma nova era.
Com esse objetivo, uma
nova reunião da
comunidade das potências
angélicas do sistema
solar, da qual Jesus é
um dos membros, seria
realizada. Que
resultaria desse
conclave? Segundo
Emmanuel, só Deus o
sabe.
(A Caminho da Luz, pág.
210.)
B. Por que a pureza do
Cristianismo não se
manteve intacta com o
passar dos anos?
Esse fato se deu a
partir do momento em que
regressaram ao plano
invisível os auxiliares
de Jesus. O assédio das
trevas avassalou o
coração das criaturas;
surgiram a falsidade e a
má-fé; desvirtuaram-se
os seus princípios, e a
realidade é que a
civilização ocidental
não chegou a se
cristianizar.
(Obra citada, pp. 212 e
213.)
C. Que mensagem
pretendeu Emmanuel
passar ao escrever esta
obra?
Ele diz que seu
objetivo, ao escrevê-la,
foi demonstrar a
influência sagrada do
Cristo na organização de
todos os surtos da
civilização do planeta,
a partir da sua
escultura geológica e
revelar, mais uma vez,
os ascendentes místicos
que dominam os centros
do progresso humano, em
todos os seus
departamentos.
(Obra citada, pp. 217 e
218.)
Texto para leitura
229. Embora compelida a
participar das lutas
próximas, a América está
destinada a receber o
cetro da civilização e
da cultura, na
orientação dos povos
porvindouros. (N.R.:
Os Estados Unidos só
entraram na 2a
Guerra Mundial, bem
depois de sua eclosão,
em virtude da agressão
japonesa.) (PP. 208
e 209)
230. A
corrida armamentista do
século XX começou antes
da luta de Porto Artur,
em 1904. As indústrias
bélicas atingem
culminâncias
imprevistas. A Europa e
o Oriente constituem um
campo vasto de agressão
e terrorismo, com
exceção das Repúblicas
Democráticas, obrigadas
a grandes programas de
rearmamento em face do
extremismo vigente. Onde
estão os valores morais
da Humanidade? As
igrejas, por sua vez,
estão amordaçadas pelas
injunções de ordem
econômica e política.
(PP. 209 e 210)
231. O esforço do
Espiritismo, diante
desse quadro, parece
superior às suas
próprias forças, mas é
preciso entender que o
mundo não está à
disposição dos
ditadores. Jesus é o seu
único diretor no plano
das realidades imortais.
(P. 210)
232. Os espaços mais
próximos da Terra se
movimentam a favor do
restabelecimento da
verdade e da paz, a
caminho de uma nova era.
Espíritos abnegados
falam de uma nova
reunião da comunidade
das potências angélicas
do sistema solar, da
qual Jesus é um dos
membros. Que resultará
desse conclave? Só Deus
o sabe. (P. 210)
233. Esse modesto
escorço da História
mostra os laços eternos
que ligam todas as
gerações nos surtos
evolutivos do planeta.
Muitas vezes, o palco
foi modificado, mas os
atores são os mesmos,
caminhando, em suas
lutas purificadoras,
para a perfeição daquele
que é a Luz do
princípio. (P. 211)
234. A
vinda do Cristo ao
planeta assinalou o
maior acontecimento para
o mundo, mas a pureza do
Cristianismo não
conseguiu manter-se
intacta, logo que
regressaram ao plano
invisível os auxiliares
do Senhor. (P. 212)
235. O assédio das
trevas avassalou o
coração das criaturas;
surgiram a falsidade e a
má-fé; desvirtuaram-se
os seus princípios, e a
realidade é que a
civilização ocidental
não chegou a se
cristianizar. Na França
temos a guilhotina, a
forca na Inglaterra, o
machado na Alemanha e a
cadeira elétrica na
própria América da
fraternidade e da
concórdia. (P. 213)
236. É chegado, porém, o
tempo do reajustamento
de todos os valores
humanos. Se as dolorosas
expiações coletivas
preludiam a época dos
últimos "ais" do
Apocalipse, a
espiritualidade tem de
penetrar as realizações
do homem físico,
conduzindo-as para o bem
de toda a Humanidade.
(P. 213)
237. Na sua missão de
Consolador enviado pelo
Cristo, o Espiritismo é
o amparo do mundo neste
século de declives da
sua História, e só ele
pode, na sua feição de
Cristianismo redivivo,
salvar as religiões que
se apagam entre os
choques da força e da
ambição, do egoísmo e do
domínio, apontando ao
homem os seus
verdadeiros caminhos.
(P. 213)
238. O século que passa
efetuará a divisão das
ovelhas do imenso
rebanho. O cajado do
pastor conduzirá o
sofrimento na tarefa
penosa da escolha e a
dor se incumbirá do
trabalho que os homens
não aceitaram por amor.
Uma tempestade de
amarguras varrerá,
então, toda a Terra. (P.
214)
239. Vive-se agora, no
planeta, um crepúsculo,
ao qual sucederá
profunda noite, mas ao
século XX compete a
missão do desfecho
desses acontecimentos
espantosos, porque
depois da treva surgirá
uma nova aurora e luzes
consoladoras envolverão
todo o orbe regenerado
no batismo do
sofrimento. (P. 215)
240. Na conclusão desta
obra, diz Emmanuel que
seu objetivo, ao
escrevê-la, foi
demonstrar a influência
"sagrada do Cristo na
organização de todos os
surtos da civilização do
planeta, a partir da sua
escultura geológica" e
revelar, mais uma vez,
"os ascendentes místicos
que dominam os centros
do progresso humano, em
todos os seus
departamentos". (PP. 217
e 218)
Fim