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Clássicos do Espiritismo
Ano 5 - N° 207 - 1° de Maio de 2011
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Caminho da Luz

Emmanuel

(Parte 14 e final)

Concluímos nesta edição o estudo do livro A Caminho da Luz, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira. O estudo teve por base a 15a edição.

Questões preliminares

A. Na iminência de uma nova guerra mundial, que acabou eclodindo em 1939, qual foi a atitude das potências espirituais que dirigem nosso sistema?

Diz Emmanuel que nos espaços mais próximos da Terra era grande a movimentação a favor do restabelecimento da verdade e da paz, a caminho de uma nova era. Com esse objetivo, uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do sistema solar, da qual Jesus é um dos membros, seria realizada. Que resultaria desse conclave? Segundo Emmanuel, só Deus o sabe. (A Caminho da Luz, pág. 210.)

B. Por que a pureza do Cristianismo não se manteve intacta com o passar dos anos?

Esse fato se deu a partir do momento em que regressaram ao plano invisível os auxiliares de Jesus. O assédio das trevas avassalou o coração das criaturas; surgiram a falsidade e a má-fé; desvirtuaram-se os seus princípios, e a realidade é que a civilização ocidental não chegou a se cristianizar. (Obra citada, pp. 212 e 213.) 

C. Que mensagem pretendeu Emmanuel passar ao escrever esta obra?

Ele diz que seu objetivo, ao escrevê-la, foi demonstrar a influência sagrada do Cristo na organização de todos os surtos da civilização do planeta, a partir da sua escultura geológica e revelar, mais uma vez, os ascendentes místicos que dominam os centros do progresso humano, em todos os seus departamentos. (Obra citada, pp. 217 e 218.) 

Texto para leitura

229. Embora compelida a participar das lutas próximas, a América está destinada a receber o cetro da civilização e da cultura, na orientação dos povos porvindouros. (N.R.: Os Estados Unidos só entraram na 2a Guerra Mundial, bem depois de sua eclosão, em virtude da agressão japonesa.) (PP. 208 e 209)

230. A corrida armamentista do século XX começou antes da luta de Porto Artur, em 1904. As indústrias bélicas atingem culminâncias imprevistas. A Europa e o Oriente constituem um campo vasto de agressão e terrorismo, com exceção das Repúblicas Democráticas, obrigadas a grandes programas de rearmamento em face do extremismo vigente. Onde estão os valores morais da Humanidade? As igrejas, por sua vez, estão amordaçadas pelas injunções de ordem econômica e política. (PP. 209 e 210)

231. O esforço do Espiritismo, diante desse quadro, parece superior às suas próprias forças, mas é preciso entender que o mundo não está à disposição dos ditadores. Jesus é o seu único diretor no plano das realidades imortais. (P. 210)

232. Os espaços mais próximos da Terra se movimentam a favor do restabelecimento da verdade e da paz, a caminho de uma nova era. Espíritos abnegados falam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do sistema solar, da qual Jesus é um dos membros. Que resultará desse conclave? Só Deus o sabe. (P. 210)

233. Esse modesto escorço da História mostra os laços eternos que ligam todas as gerações nos surtos evolutivos do planeta. Muitas vezes, o palco foi modificado, mas os atores são os mesmos, caminhando, em suas lutas purificadoras, para a perfeição daquele que é a Luz do princípio. (P. 211)

234. A vinda do Cristo ao planeta assinalou o maior acontecimento para o mundo, mas a pureza do Cristianismo não conseguiu manter-se intacta, logo que regressaram ao plano invisível os auxiliares do Senhor. (P. 212)

235. O assédio das trevas avassalou o coração das criaturas; surgiram a falsidade e a má-fé; desvirtuaram-se os seus princípios, e a realidade é que a civilização ocidental não chegou a se cristianizar. Na França temos a guilhotina, a forca na Inglaterra, o machado na Alemanha e a cadeira elétrica na própria América da fraternidade e da concórdia. (P. 213)

236. É chegado, porém, o tempo do reajustamento de todos os valores humanos. Se as dolorosas expiações coletivas preludiam a época dos últimos "ais" do Apocalipse, a espiritualidade tem de penetrar as realizações do homem físico, conduzindo-as para o bem de toda a Humanidade. (P. 213)

237. Na sua missão de Consolador enviado pelo Cristo, o Espiritismo é o amparo do mundo neste século de declives da sua História, e só ele pode, na sua feição de Cristianismo redivivo, salvar as religiões que se apagam entre os choques da força e da ambição, do egoísmo e do domínio, apontando ao homem os seus verdadeiros caminhos. (P. 213)

238. O século que passa efetuará a divisão das ovelhas do imenso rebanho. O cajado do pastor conduzirá o sofrimento na tarefa penosa da escolha e a dor se incumbirá do trabalho que os homens não aceitaram por amor. Uma tempestade de amarguras varrerá, então, toda a Terra. (P. 214)

239. Vive-se agora, no planeta, um crepúsculo, ao qual sucederá profunda noite, mas ao século XX compete a missão do desfecho desses acontecimentos espantosos, porque depois da treva surgirá uma nova aurora e luzes consoladoras envolverão todo o orbe regenerado no batismo do sofrimento. (P. 215)

240. Na conclusão desta obra, diz Emmanuel que seu objetivo, ao escrevê-la, foi demonstrar a influência "sagrada do Cristo na organização de todos os surtos da civilização do planeta, a partir da sua escultura geológica" e revelar, mais uma vez, "os ascendentes místicos que dominam os centros do progresso humano, em todos os seus departamentos". (PP. 217 e 218) 

Fim




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita