Veja os seguintes textos:
1. João não passou no concurso, porquanto
não estudou como
devia.
2. João não passou no concurso, conquanto
tenha estudado
muito.
No primeiro
texto, aparece a
conjunção
“porquanto”, que
significa
porque, visto
que, por isso
que.
O texto poderia
ser redigido
assim:
- João não passou no concurso, porque
não estudou como
devia.
- João não passou no concurso, visto que
não estudou como
devia.
No segundo
texto, aparece a
conjunção
“conquanto”, que
significa
embora, se bem
que, posto que,
não obstante.
O texto poderia
ser construído
assim:
-
João não passou
no concurso,
embora tenha
estudado muito.
-
João não passou
no concurso,
posto que
tenha estudado
muito.
Note-se, nestes
casos, que o
verbo que se
segue à
conjunção deve
estar sempre
no modo
subjuntivo.
Exemplos:
- O poeta reúne
grande talento,
conquanto
ninguém o tenha
até agora
reconhecido.
- O time do Avaí
é o favorito,
conquanto lhe
faltem jogadores
de renome.
- O rapaz,
conquanto seja
muito franzino,
deve obter no
final um bom
lugar.
*
Pôr em xeque
é uma expressão
bastante
conhecida que
significa:
ameaçar; pôr em
dúvida o valor,
a importância, o
mérito de alguém
ou alguma coisa.
Exemplo:
A reportagem da
Folha veio pôr
em xeque a
lisura do
trabalho feito
pela Prefeitura.
É preciso não
confundir
cheque –
documento
bancário tão
conhecido no
mundo dos
negócios – com
xeque,
que significa:
lance de jogo de
xadrez; chefe de
tribo ou
soberano entre
os árabes; e,
figuradamente,
acontecimento
parlamentar que
envolve perigo
para o governo;
risco, perigo,
contratempo.