Divaldo Franco
inicia novo
périplo pela
Alemanha
As
atividades do
conhecido orador
tiveram início
no dia 18 de
maio na cidade
de Stuttgart, na
sede da
Federação
Espírita Alemã
O Arauto
do Evangelho e
conferencista
internacional Divaldo
Pereira Franco
iniciou numa
quarta-feira,
dia 18 de maio
(fotos),
a sua mais
recente excursão
de natureza
doutrinária por
diversas cidades
da Alemanha. A
primeira
atividade foi na
cidade de
Stuttgart, na
sede da
Federação
Espírita Alemã e
do Studienkreis
Allan Kardec e
V.
Divaldo, neste
périplo pela
Europa e Países
Baixos,
encontra-se
acompanhado de
seu primo Nilson
de Souza
Pereira.
A reunião teve
início com as
palavras de
acolhimento
proferidas por
Mary Gekeler,
presidente da
Federação
Espírita Alemã e
do Grupo
Espírita. De
imediato, um
belo momento
musical preparou
o ambiente. A
harmonia, a
vibração e a
emoção
experimentada
naquele momento
foram
prenúncios, que
se
concretizaram,
de grande
proveito para
todas as pessoas
que superlotaram
as dependências.
Divaldo Franco,
com o apoio de
Edith Burkhard,
sua tradutora
para a língua
alemã,
apresentou o
tema Libertação
do Sofrimento. Trouxe
para embasamento
do assunto o
pensamento de
alguns filósofos
e psicólogos
sobre a
felicidade, o
objetivo ou o
sentido da vida,
sobre o possuir
ou não possuir
bens materiais,
a felicidade
relativa.
A falta de um
objetivo para
viver leva a
criatura ao
sofrimento.
Ilustrando esse
ponto, Divaldo
apresentou, de
forma sucinta, a
história de Sidarta
Gautama – o Buda –,
que foi quem
melhor definiu o
sofrimento,
antes de Jesus. Buda afirmava
que as quatro
grandes verdades
são: o
sofrimento, a
causa do
sofrimento, como
se libertar do
sofrimento e os
meios para se
libertar do
sofrimento.
Pensar, falar e
agir
corretamente;
perdoar
totalmente;
servir sempre;
fazer o bem a
todo o instante;
não incentivar o
mal; e viver em
totalidade, eis
a libertação do
sofrimento de
acordo com o
pensamento
filosófico de Buda.
Jesus,
seiscentos anos
depois, com sua
luz incomum,
preconizou como
solução para
todos os
problemas o
amor. Amar de
tal forma que
possa dar-se ao
próximo em
totalidade.
Jesus reformulou
a história da
humanidade.
Até Ele, o
vitorioso era
aquele que
vencia os
outros. Depois
Dele, o
vitorioso
é aquele que
vence as suas
próprias
paixões. É muito
fácil vencer os
outros
utilizando-se da
calúnia, da
traição, do
punhal, do
revólver.
Vence-se
qualquer um
utilizando-se da
calúnia. Mas,
para vencer-se,
vencer as
paixões,
é necessário
grande esforço
moral, com a
utilização de um
objetivo
psicológico,
afirmou Divaldo
Franco.
Allan Kardec, o
codificador do
Espiritismo,
sintetizou o
pensamento de
Buda e de Jesus
dizendo que cada
criatura
é aquilo que ela
faz de si mesma,
que a vida tem
um sentido
psicológico,
sendo o homem um
semeador que
colhe o que
semeia. Quando a
criatura humana
tem problemas,
eles são frutos
dos equívocos
passados. Para
modificar-se
é necessário
realizar ações
nobres para
colher os frutos
depois. Amar
para não
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Divaldo e o Cônsul_Geral em Frankfurt |
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Autógrafos em Bonn |
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Público em Bonn |
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Encerramento em Bonn |
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Divaldo e a tradutora em Essen |
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Público em Essen |
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Público em Frankfurt |
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Público em Mannheim |
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ter
problemas, essa
é a ação
enobrecedora da
criatura humana,
porque todo o
bem que possa
ser feito
elimina o mal
que foi
realizado,
sintetizou o
incansável
conferencista.
A Lei do
Universo é a
Lei do amor. A
busca da
autorrealização
é o objetivo
essencial da
existência, de
acordo com Carl
Gustav Jung. É
fácil encontrar
o significado
psicológico da
vida, basta ser
melhor em todos
os aspectos,
amando mais,
reclamando
menos.
Finalizando,
Divaldo Franco,
recitou o Poema
de Gratidão, de
Amélia
Rodrigues, como
oração final. Os
aplausos
irromperam
espontâneos e
vigorosos. Foi
um preito de
gratidão
daqueles que se
dispuseram a
investir visando
libertarem-se
dos sofrimentos.
Após o evento
Divaldo Franco
foi entrevistado
por Ligia Braz,
do Brasiversum
Her(t)z Show. (www.freies-radio.de)
|
A etapa seguinte
foi Frankfurt
Em Frankfurt, no
dia 19 de maio,
Divaldo Franco
foi recebido
pelo Freundskreis
Allan Kardec e.
V. – Círculo de
Amigos Allan
Kardec. Norma
Buss e Liana
Schmidt,
presidente e
vice-presidente
do Círculo,
respectivamente,
recepcionaram
com brilhantismo
os participantes
da conferência.
Estava presente
o Cônsul-geral
do Brasil, em
Frankfurt, Cézar
Amaral, ativo
participante do
evento.
Divaldo
desenvolveu a
conferência Conflitos
Existenciais, analisando
de forma
judiciosa a
resposta para a
questão do
perdão das
ofensas. Dar o
direito ao
ofensor a ser
como é,
inclusive o de
manter-se no
mesmo estágio de
compreensão e
atitudes.
Apresentou o
pensamento, de
forma sintética,
de vários
pesquisadores da
psique humana e
em várias épocas
da humanidade,
sempre em busca
da compreensão
das atitudes
psicológicas do
homem.
Na base dos conflitos
existenciais estão
presentes a
ansiedade, a
solidão e o
medo. Cada uma
dessas emoções
foi dissecada
pelo nobre
conferencista
brasileiro que,
como sempre faz,
apresentou a
solução para
trabalhar a
intimidade do
ser, sendo o
amor, conforme
esclareceu, a
grande solução.
Ao criar os seus
próprios
conflitos, o
homem
infelicita-se,
informou
Divaldo. Os
fatores ilusão e narcisismo;
os sentimentos
de
inferioridade,
de incapacidade
e de culpa; a
origem dos
conflitos
existenciais,
tudo isso
foi muito bem
elucidado, tanto
quanto foram
apresentadas as
soluções para
eliminar ou, ao
menos, diminuir
a incidência dos
conflitos na
vida da criatura
humana, tanto os
de origem
patológica,
quanto os de
natureza
espiritual.
Após pequena
pausa foi
iniciada a fase
das perguntas, e
pelo conteúdo de
cada uma delas
foi possível
avaliar o grau
de interesse e o
desejo de
aprofundamento
de questões
pontuais. A
todas, Divaldo
respondeu com
clareza e
simplicidade,
ampliando o
entendimento com
vistas a
oferecer
variáveis para
se alcançar a
plenitude. Os
aplausos que se
sucederam foram
o carinho e o
reconhecimento
que o público
ofereceu, em
gratidão, a
Divaldo Franco.
Essen foi a
cidade a seguir
visitada
Recebido com
fidalguia por
Kay Kreutzfeldt,
Divaldo Franco
realizou mais um
brilhante
trabalho
doutrinário em
terras alemãs.
Foi a primeira
vez que o nobre
conferencista
brasileiro
visitou Essen,
mais
precisamente o
encantador
distrito de
Bottrop. O
encontro com os
espíritas e
vários
psicoterapeutas
foi promovido
pelo Präventionszentrum
Bottrop – Cento
de Prevenção
Bottrop.
A conferência de
Divaldo,
proferida no dia
20 de maio, foi
centrada na
pandemia da
atualidade que,
segundo a
Organização
Mundial de
Saúde, é a depressão.
Ele apresentou
as diversas
conclusões e
possíveis
soluções que
vários
pesquisadores
ofereceram sobre
o assunto ao
longo dos
séculos.
Medo, solidão e
ansiedade são os
fatores
predisponentes
à depressão.
Discorreu de
forma magnífica
sobre cada uma
dessas emoções,
permitindo que
cada um
aprofundasse o
conhecimento
sobre si mesmo.
Divaldo
enfatizou que as
emoções
necessitam ser
exteriorizadas,
ouvindo a
consciência que,
de forma clara,
aconselha a
criatura a fazer
o melhor para si
e para o
próximo.
Outros aspectos
abordados foram
os transtornos
obsessivos
compulsivos, as
obsessões e
possessões,
informando que a
Ciência e o
Espiritismo
estão totalmente
de acordo,
quanto a isso,
com a psicologia
e a psiquiatria.
Nos transtornos
psiquiátricos ou
psicológicos,
aconselhou
Divaldo, deve-se
procurar, de
imediato, o
recurso
oferecido pela
medicina, buscar
Jesus e procurar
identificar as
causas das
dificuldades
vivenciadas.
A solução? O
amor. “Quem ama
não adoece”,
ensinou o
intrépido
orador. Seja
aquele que ama.
Quem ama não
pratica nenhum
mal. A
felicidade não é
ter dinheiro,
mas saber
administrar a
vida. Para ser
feliz, exerça a
filantropia.
Encontre o
sentido para a
vida.
Pelo nível das
perguntas que se
seguiram
percebeu-se o
grau de
interesse que o
assunto
despertou. Isso
ensejou a
Divaldo a
oportunidade de
aprofundar
alguns
conceitos,
enriquecendo o
entendimento de
todos que se
encontravam no
Centro de
Prevenção
Brottop.
Finalizada a
atividade, os
aplausos de
carinho e
agradecimento
irromperam
fortes e
demorados.
A quarta etapa
foi a cidade de
Bonn
O Allan Kardec
Studien und
Arbeitsgruppe
(Grupo de
Estudos e
Trabalho Allan
Kardec) promoveu
nos dias 21 e 22
de maio de 2011
o Seminário que
fora amplamente
divulgado. O
evento,
realizado na
Academia Andreas
Hermes, teve por
tema: Devemos
amar ao próximo como
a nós mesmos –
Qual a
importância do
amor próprio?
Após excelente
momento musical
com o pianista
Flávio Benedito,
Divaldo Franco,
o semeador de
estrelas, disse
que o
amor é a alma de
Deus e Deus é a
alma do amor. Com
esta assertiva
foram
desenvolvidas as
atividades
programadas para
o dia 21 de
maio. Elucidando
o tema, foi
apresentado o
pensamento de
Mahatma Gandhi,
de Sidarta
Gautama – o Buda
e de Jesus.
Acrescentou que,
se pudéssemos
reduzir tudo o
que sabemos em
uma única
palavra, essa
palavra seria o
amor.
O amor encerra a
sabedoria que
é composta por
dois fatores: o
conhecimento e o
sentimento. A
moderna ciência
médica, disse
Divaldo,
assevera que
quem ama não
adoece. Afirmou
que o ser humano
está na Terra
essencialmente
para amar-se e
amar.
É necessário
evitar os
pequenos vícios
para que não se
tornem grandes.
Segundo Buda, a
criatura humana
é vítima da
ilusão e, assim,
foge da
realidade para
viver iludido.
A proposta do
amor é um
desafio
psicológico;
mesmo que a
criatura não se
ache muito
digna, deve
amar-se e amar.
“Ame, mas não
expresse por
palavras o seu
amor a qualquer
pessoa para não
ser mal
compreendido;
use atitudes ou
gestos”, propôs
Divaldo.
O homem ainda
não aprendeu a
amar, por isso
sofre. Quando
aprender a
amar-se e amar,
alcançará a
plenitude. Amar
é ter compaixão
do outro, ser
solidário,
fraterno.
No domingo, 22
de maio, o
seminário teve
prosseguimento. Harmonizado
o ambiente com
uma excelente
apresentação
musical pelos
cantores Warren
Richardson e
Maurício Virgem,
em dueto,
Divaldo destacou
o trabalho
realizado pelo
professor Leo
Buscaglia, em
Nova York, que
ensinava seus
alunos a amar.
O amor é um
sentimento
espontâneo, foi
a terceira
emoção básica da
vida animal, mas
é necessário
saber
desenvolvê-lo e
aplicá-lo
diariamente,
disse Divaldo. O
arauto do
Evangelho e
conferencista
internacional
afirmou que a
solidão devora a
sociedade e que
existe solidão a
um só, a dois e
na multidão. Ela
é uma má
conselheira.
Buscar o estado
solitário uma
vez ou outra é
saudável, mas
quando habitual
é um estado
patológico.
Os homens,
continuou
Divaldo, são
animais
gregários, têm
necessidade de
relacionar-se
com os outros,
têm necessidade
de calor humano
uns dos outros,
evitando, porém,
asfixiar um ao
outro.
Nesta fase do
seminário,
Divaldo
deteve-se, com
maior
intensidade, nas
relações
familiares,
especialmente
entre os casais.
O amor dá a
vida, é tão
benéfico que
enriquece. O
amor não pode
ser feito de
piedade, mas de
solidariedade.
Ser otimista,
amar-se e amar
incondicionalmente.
Os gestos de
amor são
infinitos e
nunca se sabe
sobre os seus
efeitos, porque
se estendem no
tempo,
alcançando as
criaturas,
construindo a
vida. O amor
é terapêutico,
pois aquele que
ama enche a
mente de ternura
e já não há mais
espaço para
sofrimentos,
tristezas. Quem
ama possui
dignidade.
O amor nunca
exige, nunca se
impõe. Você
seria capaz de
amar assim?
Então comece a
treinar. Com
todos esses
enunciados,
Divaldo Pereira
Franco trabalhou
as diversas
expressões do
amor. Lições de
vida, exemplos
diversos foram
apresentados,
tornando a
compreensão mais
fácil. Como
agradecimento, o
público,
heterogêneo em
nacionalidades e
línguas, mas
unido pelo
sentimento do
amor, aplaudiu
entusiasticamente
o conferencista.
Foi um gesto
mínimo diante da
grandeza do
trabalho
apresentado.
Estavam
presentes
delegações de
França,
Luxemburgo,
Suíça, Bélgica,
Áustria,
Espanha,
Portugal,
Brasil, Holanda
e, naturalmente
da Alemanha.
As fotos que
ilustram esta
reportagem são
de autoria de
Jorge Moehlecke.
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