O pombo correio
de Deus
Não raro algumas
datas especiais
tornam-se
motivos de
tristezas com o
passar dos anos
e,
consequentemente,
da vida. E o que
antes era
alegria pode ser
um dia doloroso,
principalmente
quando o ente
homenageado não
se encontra
entre os
chamados vivos.
É o caso, por
exemplo, do dia
das mães.
Muitos filhos
choram as mães
que não estão
entre eles.
O inverso é
verdadeiro:
muitas mães
choram as flores
que não mais
recebem do filho
que se foi.
Geralmente essas
criaturas não
apreciam a data
e preferem a
solidão em um
dia destinado às
homenagens.
Choram seus
mortos como se
eles
descansassem
eternamente.
Param a vida,
param seus
sonhos, seus
objetivos por
que lhes falta
coragem para
prosseguir.
Há, contudo, uma
certeza que é
ignorada pela
maioria das
pessoas: a vida
não cessa com a
morte biológica.
Continuamos a
existir mesmo
depois que as
células voltam à
oficina de Deus.
Por isso a
mensagem
espírita deve
ser divulgada
com toda força e
entusiasmo, pois
é o recado da
imortalidade
avisando que o
reencontro
acontecerá, cedo
ou tarde.
E no quesito
reencontro mãe e
filho, filho e
mãe, a imagem de
Chico Xavier
ganha importante
destaque. Chico
foi a ponte
divina que fez
brilhar de
alegria
novamente os
olhos de
inúmeras mães.
Foi o porta-voz
de Jesus a
espargir luz por
onde as trevas
do desânimo
peregrinavam
incólumes.
Portou-se como
pombo correio de
Deus a devolver
a paz e
serenidade a
quem vivia
angustiado pela
dor da
separação.
Nada mais
reconfortante,
então, do que
saber que nossos
filhos vivem.
Sim, eles vivem!
Vivem porque são
imortais, porque
nem a mais
poderosa bomba
ou o mais
espetacular
acidente podem
pôr fim à
jornada
evolutiva de um
Espírito. E
nossos filhos
são Espíritos,
antes de serem
nossos filhos
são, em verdade,
filhos de Deus.
E para
representar a
imortalidade da
alma é que
indicamos com
toda ênfase a
literatura
psicografada por
Chico Xavier,
esse abençoado
pombo correio de
Deus. Próximo do
dia das mães,
ler suas obras é
bálsamo para
corações
entristecidos
pela separação
temporária.
Compete-nos,
como espíritas,
divulgar a
literatura de
Chico e, mais
que isso:
presentear aos
outros com a
literatura de
Chico!
Aliás, o médium
mineiro
costumava dizer
que a tarefa de
psicografar
mensagens de
filhos
desencarnados
trazia-lhe
enorme prazer.
Esteja onde
estiver, Chico,
ou melhor, o
pombo correio de
Deus, deve estar
feliz; feliz por
saber que ainda
hoje a
literatura que
passou pelas
suas mãos
constitui-se em
abençoado
lenitivo para as
dores maternas.