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Joias da poesia contemporânea
Ano 5 - N° 215 - 26 de Junho de 2011
 
 

Diante da Terra

Edmundo Xavier de Barros

 
Fugindo embora à paz de eternos dons divinos,

Sem furtar-se, porém, à luta que aprimora,

O homem é o semeador dos seus próprios destinos,

Ave triste da noite, esquivando-se à aurora...

 

Em derredor da Terra, estrelas cantam hinos,

Glorificando a luz onde a Verdade mora,

Mas no plano da carne os impulsos tigrinos

Fazem a ostentação da miséria que chora!

 

Necessário vencer nos vórtices medonhos,

Santificar a dor, as lágrimas e os sonhos,

Do inferno atravessar o abismo ígneo e fundo,

 

Para ver a extensão da noite estranha e densa,

Que os servos da maldade e os filhos da descrença

Estenderam, sem Deus, sobre a fronte do mundo!...


 

 

Poeta e desenhista notável, Edmundo Xavier de Barros, nascido em 1861, no Estado de Goiás, desencarnou na cidade do Rio de Janeiro, como capitão da arma de Cavalaria, em 17 de janeiro de 1905. O soneto acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita