WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 219 - 24 de Julho de 2011

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)
      
 

O dogma da comunhão dos Santos e a Doutrina dos Espíritos


O contato com os Espíritos dos mortos é do tempo do homem das cavernas. Os fenômenos de casas assombradas são espíritas. E o verbo aparecer trata geralmente de aparições de Espíritos dos mortos, inclusive do de Jesus.

Os fenômenos espíritas necessitam de médiuns (xamãs, pajés, canalizadores etc.). Na Bíblia são os profetas, videntes e pitonisas (1 Samuel capítulo 28; e 1 Samuel 9:9). Moisés (não Deus) proíbe o contato com os Espíritos dos mortos (Deuteronômio capítulo 18). Ora, se ele proibiu esse contato, é porque ele existe! E observemos que Moisés fala de Espíritos dos mortos e não dos diabos!

O Espiritismo sempre incomodou os líderes religiosos, pois, para que aconteça um fato espírita, tem que haver a presença dum médium especial, o que lhe traz muito prestígio. E como nem todo líder religioso é um médium especial, os médiuns passaram a ser vítimas de inveja por parte dos líderes religiosos. Por isso e outras coisas mais, surgiram os ataques caluniosos e odiosos contra os médiuns e sua doutrina. Santa Joana D’Arc é um exemplo disso. No Brasil, até a década de 1940, os espíritas eram presos. Os adversários do Espiritismo chamavam-no de feitiçaria, magia, ocultismo e de seita reencarnacionista, como se a reencarnação fosse uma crença exclusiva do Espiritismo, quando ela é universal e bíblica. E a maioria dos católicos de hoje crê nela. Mas agora inventaram que o Espiritismo não é cristão! Eis alguns documentos papais contra o Espiritismo: “Supermae”, de Leão X, em 1514 e 1521; “Bula Céu e Terra”, de Xisto V, em 1586; “Summis Desiderantes Affectibus”, de Inocêncio VII, em 1484; “Bula Deus Onipotente”, de Gregório XV; “Bula Incrustabilis”, de Urbano VII, de 1631. Até 1950, no Brasil, a CNBB excomungava os espíritas. Hoje tenho dois amigos, um arcebispo da Igreja e outro pastor presbiteriano, que fazem palestras em casas espíritas! E os padres não atacam mais o Espiritismo, exceto uma minoria de fundamentalistas.

As manifestações dos Espíritos no princípio do cristianismo (1 Coríntios, capítulos 12, 13 e 14) passaram a ser atribuídas ao Espírito Santo trinitário instituído no Concílio de Constantinopla (381). Na Bíblia, ele é o conjunto dos Espíritos humanos. Paulo diz que nosso corpo é santuário dum Espírito Santo (1 Coríntios 6,19). Kardec tem o Espírito Santo como o conjunto dos Espíritos bons. São Jerônimo, na Vulgata Latina, menciona Espíritos bons (santos) e maus (atrasados).

Uma corrente de teólogos da ortodoxia católica da Igreja Primitiva instituiu a Doutrina da Comunhão dos Santos, ou seja, a da Igreja militante (da Terra); a Padecente (do Purgatório); e a Triunfante (dos Céus). Essa doutrina pneumática (espírita) prega a colaboração recíproca entre os Espíritos desencarnados de lá e os encarnados de cá. Mas ela encontrou resistência de alguns teólogos judaizantes. Por isso, foi transformada em dogma pela Igreja. E, praticamente, na mesma época (4º século), a Igreja transformou também em dogmas as doutrinas, igualmente polêmicas, do Espírito Santo e da ressurreição da carne. Então, no Credo Católico, passou-se a dizer em todas as missas, numa espécie de lavagem cerebral: “Creio no Espírito Santo, na Comunhão dos Santos, na ressurreição da carne (houve um avanço, pois hoje se diz dos mortos) e na vida eterna. Amém”.

Mas pela Bíblia, a ressurreição é do Espírito. E nós já estamos na vida eterna (sempiterna), que é do Espírito imortal, e não do corpo mortal, que retorna ao seu pó para sempre!



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita